Curta no Facebook

Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta patrícia ferreira. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta patrícia ferreira. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Copa do Mundo The Smiths - Finalistas


Chegou a hora da verdade!
Apenas dois chegarão à grande decisão.
Depois de uma longa caminhada eliminando terríveis oponentes, duas grandes canções de uma das maiores bandas de todos os tempos se enfrentarão na finalíssima a fim de definir qual delas é a maior de todas.
Para isso, nossos especialistas em The Smiths, José Júnior, Fernanda Calegaro, Eduardo Almeida e Patrícia Ferreira, junto a nós os editores do Clyblog, Cly Reis e Daniel Rodrigues, avaliaram os duelos de semifinais e definiram os dois classificados. Confira como cada um encarou cada jogo e decidiu os classificados:


  • GIRL AFRAID x THE QUEEN IS DEAD


Eduardo Almeida
Muitos dizem que essa seria a final, mas o chaveamento fez com que se encontrassem na semifinal. O jogo é equilibrado. Duas equipes com torcida grande, e muita qualidade das equipes. Muitas chances de lado a lado. Bolas na trave. Pênalti perdido por GIRL AFRAID. Gol anulado de THE QUEEN. Final de jogo: 0 X 0. Disputa de pênaltis. GIRL AFRAID é mais eficiente nas cobranças, e elimina a rainha. GIRL AFRAID 0 (5) x 0 (4) THE QUEEN IS DEAD
GIRL AFRAID classifica

Patrícia Ferreira
The Queen ganha. 4× 1.
THE QUEEN IS DEAD classifica

Daniel Rodrigues
Para aqueles que pensavam que seria um jogo aberto de dois times que vão pro ataque, o que se viu dentro das quatro linhas foi o contrário. Respeito. Muito respeito dos dois lados. Afinal, times bastante sólidos e bem estruturados que se equiparam. Qualidade não faltou, mas as defesas trabalharam tão bem que teve, bem dizer, uma chance clara pra cada lado. 0 x 0, prorrogação e pênaltis. Nas penalidades, “Girl” erra uma cobrança, até bem batida, mas o goleiro de “The Queen” acertou o canto e defendeu. Final: 5 x 4 nos pênaltis, e “The Queen” na final!
THE QUEEN IS DEAD classifica.

Fernanda Calegaro
Girl afraid 3x2
GIRL AFRAID classifica.

José Júnior
Girl Afraid e The Queen is Dead entram em campo em um jogo maduro, sem cartões, num duelo de vitoriosos. O placar marca 2x2, até quando Morrissey canta "And the church - all they want is your money", marcando o gol da vitória.
THE QUEEN IS DEAD classifica.

Cly Reis
É o encontro do jogo cadenciado, equilibrado, bonito de Girl Afraid contra o estilo agressivo, ofensivo de The Queen Is Dead. "A Rainha" já parte pra cima tentando sufocar o adversário no seu próprio campo, mas aquele conjunto, aquele entrosamento todo de Girl Afraid se sobressai e desafoga o jogo com muita categoria. Apesar de toda a pressão e do ímpeto de TQID, numa jogada individual de Johnny Marr com aquela guitarra serpenteante e sedutora "A Garota", sem medo algum, abre o marcador. O adversário que já não alivia em circunstância alguma parte mias ra cima ainda, põe mais um atacante, tira volantes e num contra-ataque, no último minuto (ou no ultimo verso) toma mais um naquele lindo "I'll never make that mistake again...". 2x0.
GIRL AFRAID classifica


EMPATE NA DECISÃO


João Carneiro * (convidado para voto de desempate)
Pra mim, Girl Afraid ganha.
GIRL AFRAID classifica


pelo voto de desempate, GIRL AFRAID está classificada para a final.


***


  • WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? x THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT

Eduardo Almeida
Grande surpresa do campeonato, WHAT DIFFERENCE chega a essa semifinal cheia de moral. Começa a partida mostrando por que chegou até essa fase, colocando duas bolas na trave. Mas THERE’S A LIGHT marca no final do primeiro tempo, muito pelo conjunto da equipe. WHAT DIFFERENCE consegue marcar numa cobrança de falta aos 25 minutos, e se empolga, parte pra cima, e com um ritmo mais cadenciado, vira a partida aos 40 minutos. Cinco minutos não são suficientes para THERE’S A LIGHT empatar. WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? 2 x 1 THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT.
WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? classifica

Patrícia Ferreira
There is light that Never Goes Out ganha de goleada te What Difference Does It Make.
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT

Daniel Rodrigues
Se a outra semifinal era entre adversários parecidos, que vão pro ataque, esta aqui é ainda mais equilibrada em estilos de jogo. Canções de amor sem serem baladas, são canções pop rascantes e sentimentais. No melhor estilo Smiths. A paridade se reflete dentro de campo, com cada um marcando uma vez no primeiro tempo. No segundo, a força de “What”, entretanto, se sobressai, principalmente quando entra naquela hora do falsete de Morrissey, jogada que já fez a música vencer partidas em rodadas anteriores. Aqui, o expediente é fundamental para superar a escalada emocional de “There’s”, mesmo com aquela seção de cordas e o tecladinho “flauta doce”. Resolvido nos 90 minutos, mas por um detalhes de diferença. 2 x 1 para “What”, a outra finalista!
WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? classifica


Fernanda Calegaro
There's a light 5x4
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT classifica

José Júnior
What Difference Does it Make? tem feito um excelente jogo, mostrando que sabe driblar e empolgar a torcida. Mas There is a Light That Never Goes Out mantém sua luz contínua e manda um gol de cabeça, garantindo sua presença na final!
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT classifica.

Cly Reis
Jogo muito equilibrado! Outro daqueles que poderia tranquilamente ter sido a final. Dois times com muitas qualidades. Se WDDIM? mostra-se vulnerável em alguns momentos ("But now you make me feel so ashamed because I've only got two hands..."), é extremante agressiva em outros ("and you must be looking very old tonight") levando perigo ao gol de TIALTNGO que tem um estilo de jogo bem parecido mas chega mais vezes à área do adversário. A aparente fragilidade de There's A Light faz com que What Difference se jogue mais pra frente dando espaços e aí que "Os Iluminados" se aproveitam. Numa dessas, num contra-ataque, aos 32 do segundo tempo, There's a Light chega ao ataque e invade a área com perigo ao que o zagueiro de What Difference entra desgovernado como um ônibus de dois andares e comete o pênalti. O batedor de TIALTNGO bate com categoria e marca. 1x0. What Difference vai com tudo pra tentar o empate a começa a meter bola alta. Num desses levantamentos, um enrosco na área a bola sobra pro atacante de What Difference que chuta para o gol e o zagueiro de There's a Light se joga no frente da bola como se ela fosse uma bala de revólver e evita o gol. Os jogadores de What Difference reclamam que teria sido com o braço, o árbitro consulta o recurso de vídeo e confirma a decisão. Nada! Jogada legal. Placar final 1x0 para TIALTNGO.
THERE'S A LIGHT THST NEVER GOSES OUT classifica.

por maioria, "THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT classificada para final.


finalistas
GIRL AFRAID 
e
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Copa do Mundo The Smiths- definição das quartas-de-finais




Senhoras e senhores, que jogaços, hein! 
Só pedreira!
Não à toa convocamos uma equipe de especialistas para nos ajudar a descascar esse abacaxi.
O álbum "The Queen Is Dead" chega com três representantes  mas já sabe que não vai poder colocar todos nas semis pois dois deles se encontram e não é qualquer joguinho, não. São dois dos maiores clássicos da banda. Já 'Meat Is Murder" tem dois times nesta fase sendo uma delas a surpreendente "I Want The One I Can't Have" que veio comendo pelas beiradas e chegou entre as oito. Completam as quartas-de-finais a forte e competitiva "What Difference Does It Make?" representando o disco de estreia e o time entrosado e de futebol envolvente de "Girl Afraid" do álbum "Hatful of Hollow".
Pois então, amigos do ClyBlog, chegou a hora então de conhecermos os quatro semifinalistas e para isso, vamos então saber, um a um, como nossos técnicos encararam e definiram cada confronto das quartas-de-finais.
Vamos aos jogos:




*****



Chave 1
(jogos para José Júnior, Fernanda Calegaro e Cly Reis)


  • THE QUEEN IS DEAD x IWANT THE ONE I CAN'T HAVE


José JúniorI Want The One I Can't Have tem feito um ótimo jogo, mas The Queen Is Dead faz um gol de cabeça.
THE QUEEN IS DEAD classifica.

Fernanda Calegaro5x1 pra I Want The One I Can't Have.
I WANT THE ONE I CAN'T HAVE classifica

Cly ReisConvenhamos,... I Want Th One I Can't Have é legalzinha e tal mas já foi longe demais. Uma quarta-de-final e apossibilidade de chegar entre as QUATRO melhores dos Smiths tá muito pra bolinha dela. Ainda mais pegando The Queen Is Dead pela frente e aquele fúria avassaladora que invade o palácio e cospe na cara da monarquia. 3x0 molinho pra Rainha.
Pra mim, THE QUEEN IS DEAD classifica

Por maioria, THE QUEEN IS DEAD CLASSIFICADA


  • WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? x MEAT IS MURDER

José Júnior:What Difference Does It Make? entra no campo com vontade. Uma música que tem minha torcida. Mas confrontou Meat Is Murder, com um ataque mais eficaz (ataque ao governo, violência infantil, matança de animais).
MEAT IS MURDER classifica.

Fernanda Calegaro6x0 pra What difference does it make
WHAT DIFFERENCE DOES T MAKE? classifica

Cly ReisEssa sim é páreo duro. Times com boas qualidades e alternativas. Jogo decidido lá pelos 35 do segundo tempo numa bola parada. WTDIM? 1x0.
Para mim, WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? classifica

Por maioria, WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? CLASSIFICADA


***

Chave 2
(jogos para Eduardo Almeida, Patrícia Ferreira e Daniel Rodrigues)

  • THE BOY WITH THE THORN IN HIS SIDE x GIRL AFRAID

Eduardo AlmeidaOutro jogo digno de uma final. Equipes bem estruturadas. Atacam bem. Defendem bem. O jogo é bem movimentado, de tirar o fôlego. The boy marca logo no início. É dado o reinício do jogo, e no primeiro ataque, Girl empata o jogo. No final do primeiro tempo, Girl vira o jogo com um jogo mais cadenciado. O segundo tempo continua movimentado, e Theboy marca logo dois gols, virando a partida a seu favor. Mas Girl não desiste, e empata o jogo. Decisão por pênaltis. Cada time converte seu gol, mas o goleiro de Girl consegue agarrar a última cobrança de The Boy. Jogo dificílimo. Resultado final: THE BOY WITH THE TORN IN HIS SIDE 3 (4) X 3 (5) GIRL AFRAID
GIRL AFRAID classifica

Patrícia FerreiraApesar da popularidade de The Boy... o placar fica empatado 3x3 The Boy and Girl. Como não pode haver empate, nos pênaltis The Boy faz 4 a 3 em Girl Afraid.
THE BOY WITH THE THORN IN HIS SIDE classifica

Daniel Rodrigues: Jogo aberto, cheio de chances e gols. “The Boy”, com a imponência de clássico, de hit, marca 2. “Girl”, confiante e atrevida, empata. E vira! E “The Boy” empata de novo. Tudo isso nos primeiros 45 minutos! Que jogo, meus senhores amantes do esporte bretão, pois smithiano! Ambos mexem nos times no segundo tempo tentando conter o adversário. O jogo se transforma numa partida de respeito dos dois lados. Mesmo assim, cada time marca mais um gol. 4 x 4. Muito equilíbrio. Como ficará essa partida? Resultado: prorrogação com direito a gol de ouro. Tensão! Primeiros 15 minutos, nada. Até que, quase encerrando, numa bola lançada pro ataque, “Girl” entra pelo flanco e faz um cruzamento despretensioso da linha de fundo que bate no zagueiro adversário e engana o goleiro e vai parar mansa no fundo das redes. É aquele final surpreendente de “Girl”, que acaba acabando. Final: 5 x 4 para GIRL AFRAID, que classfica.

Por maioria, GIRL AFRAID CLASSIFICADA


  • BIGMOUTH STRIKES AGAIN x THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT

Eduardo Almeida: Bigmouth é daqueles times cheios de craques falastrões, tipo Túlio Maravilha, Romário, Dadá Maravilha. There´s a light é um time mais classudo, com jogares tipo Sócrates, Andrade e Falcão. Ótimos times, Cada um com seu ritmo de jogo. Bigmouth é mais acelerado, e de tanto atacar, marca um gol. O problema é que resolve segurar um pouco o jogo, e There’s a light, como quem não quer nada, numa ótima troca de passes de seus craques, empata a partida. Ambos os técnicos vão para o intervalo cheio de táticas para vencer o jogo. A correria de um, e a tranquilidade de outro. Tudo leva a crer em outra disputa de pênaltis, mas num descuido da defesa adversária, Bigmouth consegue um lançamento bem eficaz, e encontra um de seus artilheiros lvre para marcar o gol da classificação. Resultado Final: Bigmouth 2 x 1 There's a Light.
BIGMOUTH STRIKES AGAIN classifica

Patrícia Ferreira: There is a light...vs Bigmouth é um jogo MUITO difícil.
Mas There's a Light ganha.
THERE'S A LIGHT THT NEVER GOES OUT classifica

Daniel Rodrigues: Clássico do universo smithiano, é um jogo entre iguais: dois hits, duas faixas da mesma idade, do mesmo disco, com a mesma aura mítica. “Bighmouth”, mais atrevida, agitada, de toques rápidos. “There”, mais cadenciada, mas que sabe onde quer chegar. 1 x 1 até a segunda metade do segundo tempo, quando “There”, com seu estilo manso vai adensando seu jogo, principalmente quando entram aquelas cordas e aquele solo de teclado que mais parece uma flauta doce. Time que sabe as qualidades que tem. Com isso, “There” marca o segundo e fica em vantagem. Bigmouth”, como time grande que é, vai pra cima e cria diversas oportunidades. Bola na trave, defesaça do goleiro, gol perdido pelo centroavente que nunca erra. Não teve jeito. Não era dia de “Bigmouth” e “There” consegue uma vitória no sufoco no talvez mais difícil jogo até aqui da Copa Smiths. THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT classifica.

Por maioria, THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT CLASSIFICADA


***

Classificados para as semifinais:
THE QUEEN IS DEAD
WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE?
GIRL AFRAID
THERE'S  LIGHT THAT NEVER GOES OUT



terça-feira, 6 de junho de 2017

Tributo à Legião Urbana: Guilherme Lemos e Os Filhos da Revolução - Bar La Esquina - Rio de Janeiro/RJ (02/06/2017)




Guilherme Lemos em momento
completamente entregue
à interpretação.
Eu não vou parabenizar Guilherme Lemos e sua banda, Os Filhos da Revolução, pelo show da última sexta-feira, 02/06, no Bar La Esquina, eu gostaria de agradecer pelo show. Agradecer pelo fato de terem me feito sentir novamente a energia de um show da Legião Urbana. Não, não era a Legião, não era Renato Russo à frente da banda, mas penso que poucos artistas poderiam demonstrar tamanha vivacidade como o fizeram Guilherme Lemos e banda.
Guilherme é um representante legítimo dessa religião chamada Legião Urbana. Com seu domínio de palco, de repertório, carisma e  ele transporta-nos para o universo legionário sem muito esforço. Sua aparência física ajuda, é claro, mas o que seria de sua semelhança com Renato se não houvesse nenhum talento ou competência? Não é porque estamos VENDO Renato Russo, é porque o estamos SENTINDO.
Para que se tenha ideia da atmosfera que a banda consegue transmitir, eu, homem feito, cheguei a ficar  emocionado em diversos momentos, em parte pelo repertório sempre muito tocante, mas muito também por conta das interpretações contagiantes que o cantor imprimia às canções.
Um desses momentos mágicos foi na longa mas nunca cansativa "Faroeste Caboclo". A saga de João de Santo Cristo com suas alternâncias de ritmos e intensidades foi cantada verso por verso por toda a plateia numa apresentação nada menos que sensacional.
Guilherme e sua turma conseguiram fazer de "Love Song (Cantiga de Amor)", mais do que meramente um apêndice de "Metal Contra as Nuvens" dando a ela vida própria; e à apenas mediana "Dezesseis", dar mais vivacidade compensando um pouco suas carências. "A Dança", por sua vez, foi absolutamente vibrante, intensa; e "Química", no trecho punk final do show, foi visceral, ocasionando uma pequena festa headbanger na pista do La Esquina.
"Pais e Filhos" teve mantida intacta a emoção que era passada por Renato Russo no palco e ainda teve, assim como nas apresentações dos rapazes de Brasília, o medley com "Stand By Me", por sinal, não menos arrepiante.
 O show teve lá seus problemas técnicos, falhas de microfones, retornos, pedaleiras, mas nada que uma banda tarimbada  como é, não conseguisse tirar de letra  com muito jogo de cintura. Sinceramente, só me desagradou um pouco o fato de Guilherme Lemos dedicar parte do show a uma transmissão via celular para uma pessoal em outra cidade, em Santa Catarina. Foram duas músicas com o celular na mão dando mais atenção a quem estava do outro lado do que para o público à sua frente, mas dá para relevar por tudo que foi o show em si, ali na nossa frente.
Já havia sido convidado pela produtora e esposa do cantor, Patrícia Ferreira, algumas vezes e por circunstâncias diversas não havia conseguido ir a um show deles. Felizmente desta vez tive a oportunidade de vê-los e pude comprovar o porquê da reputação de Guilherme Lemos como o melhor cover de Renato Russo no Brasil, apoiado por uma banda competentíssima e extremamente profissional.
Obrigado à amiga Patrícia pelo convite e a Guilherme Lemos e Os Filhos da Revolução por me fazerem reviver a sensação de assistir a um show da Legião Urbana. Tenho a impressão que todas aquelas pessoas vibrando diante do palco se sentiram um pouco gratos também.



abaixo algumas imagens da noite:


Guilherme em ação no palco com sua competentíssima banda.

E que tal esse setlist?

O blogueiro com a produtora e esposa do cantor, Patrícia Ferreira.

Tietagem no camarim com o grande Guilherme Lemos.


Cly Reis


segunda-feira, 30 de abril de 2018

Copa do Mundo The Smiths - Final


Chegou o grande momento!
Chegou a hora da tão  esperada final.
"Girl Afraid", canção  que oficialmente  não  saiu em álbum, mas aparece na compilação Hatful of  Hollow mas que aparece em outras coletâneas da banda de Manchester, com bravura, derrubando adversários difíceis, chega à final para encarar "There's A Light That Never GosOut", canção do clássico disco "The Queen Is Dead", considerado por muitos o melhor do grupo, e por outros tantos até mesmo, o melhor álbum de rock de todos os tempos. Será?
Mas aqui não importa fama, cartaz, favoritismo. Tudo se decide dento de campo e, como diria aquele antigo narrador, "Você quer bola rolando? Ta aí o que você queria!". 

***

GIRL AFRAID
x
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT


Fernanda Calegaro: No início, pensei que a competição acabaria em uma final sarcástica entre Heaven Knows I’m Miserable Now e This Charming Man, por exemplo. Mas nossa final transporta ao parque de diversões, sendo assim, There’s a Light That Never Goes Out desempata no início do segundo tempo e avança com dois golaços pra montanha-russa alguma ficar entediante. 5X3.
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT vence!

Eduardo Almeida: E chegamos a final. Grandes equipes ficaram pelo caminho. Confesso ter ficado surpreso com essa final. Mas como já diziam: futebol é uma caixinha de surpresas. Duas equipes fortes com táticas distintas. Ritmos de jogo diferentes. E com calma, There's a Light marca seu gol e termina o primeiro tempo na frente. Pra quem achava que com seu ritmo mais acelerado, Girl Afraid não iria manter a velocidade do seu jogo, se enganou. Voltou pro segundo tempo com um ritmo mais cadenciado, e empata o jogo logo no início. Ambas as equipes tem boas oportunidades de marcar, mas suas defesas estão atentas. Até que dá um apagão na defesa de There's A Light, e Girl aproveita e vira o jogo. TIALTNGO parte pra cima, aperta GIRL, coloca duas bolas na trave, mas não tem sorte. O goleiro chega ir para a área adversária para tentar um gol que levaria a um empate e a decisão por penaltis. Mas não conseguem..... Final: Girl Afraid 2 X 1 There's A Light That Never Goes Out.
GIRL AFRAID vence!

José Júnior: Estádio lotado, garotas e garotos medrosos... chegou a grande final. Girl Afraid começa o jogo com um ataque melódico. There's A Light That Never Goes Out toma a posse da bola e começa o jogo marcando um gol de letra. GA reage empatando o placar. Dois timaços, duas músicas emblemáticas dividem a atenção da platéia, onde não há vaia, somente gritos de torcidas unidas. E a bola corre como se um caminhão de dez toneladas a mantivesse no chão. There's A Light dribla, num estilo Garrincha, e manda o gol da vitória!
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT vence!

Patrícia Ferreira: O jogo que tem There Is A Light That Never Goes Out com a força da torcida. Encara Girl Afraid que vai pra cima atacando com veemência. Quase há um empate ... Ops!!! Mas o tira-teima mostrou a real vencedora: There is light 😍
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT vence!

Daniel Rodrigues: O placar pode até dar a entender que foi um jogo de igual pra igual. De dois adversários de qualidade, foi com certeza. “Girl”, mais que o azarão que chegou até a final depois de passar por clássicos como “The Queen is Dead” e “The Boy With The Thorn In His Side”, é, sem dúvida nenhuma, uma grande música dos Smiths. Guarda vários dos elementos essenciais da banda: guitarra original de Marr, bateria possante de Joyce, baixo surf music de Rourke e, claro, a performance e letra irrepreensíveis de Morrissey. No outro lado do campo, no entanto, tem “There’s”, das mais célebres canções da banda, um de seus hinos. Balada sensível daquelas que tocam sempre que se escuta. Como disse no início, parecia um jogo equilibrado. Foi assim que o primeiro tempo transcorreu: “There’s” larga na frente ali pelos 25 min e 10 min depois “Girl” empata. Tudo igual. Só que no segundo tempo, pesou a camiseta. Para bem e para mal. “Girl”, atrevida e de jogo contagiante, mostrou que tinha dado tudo que podia na Copa, e não conseguiu resistir ao volume de jogo coeso e bem estruturado de There’s”. O hit de “The Queen is Dead” impôs seu estilo cadenciado e marcante e guardou, aos 32 min, o gol da vitória. O gol do título. 2 x 1 para “There’s”, que se consagra a campeã da Copa Smiths!
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT vence!

Cly Reis: Duas grandes equipes chegam à final. Girl Afraid menos badalada quando se fala em paradas de sucesso ou predileção dos fãs, e There's A Light That Never Goes Out gozando do status de megahit e semi-hino smithiano. Nessa avaliação, vemos TIALTNGO com um leve favoritismo, mas o rock'n roll é uma caixinha de surpresas e, como já diria aquele folclórico cartola, o jogo só acaba quando termina. 
Pois bem, e não é que Girl Afraid já sai surpreendendo com um gol na primeira jogada? Aquele riffzinho inicial de Johnny Marr garante 1x0 no placar antes do primeiro minuto de jogo. Mas There's A Light não deixa por menos e também em sua primeira incursão ao ataque, aquela introdução que precede o primeiro verso de Morrissey, e que sempre me faz amolecer as pernas, garante o empate. 1x1 em menos de três minutos. Que jogo, senhoras e senhores!!!
O jogo continua com as equipes trocando ataques nas suas caraterísticas, Girl Afraid um pouco mais impetuosa, TIALTNGO mais cadenciada, mas ambas levando perigo ao gol adversário. Até que o refrão de There's A Light That Never Goes Out desequilibra: "And if a double-decker bus/ Crashes into us/ To die by your side/ Is such a heavenly way to die". Aquele desprendimento da vida em noe de ficar ao lado da pessoa amada é um golaço indefensável. Girl Afraid sente o gol, fica meio perdida em campo e na seuqência, na segunda parte do refrão, "And if a ten-ton truck/ Kills the both of us/ To die by your side/ Well, the pleasure - the privilege is mine", leva outro. É a pá de cal. There's A Light dá números finais ao jogo. 3x1. Soa o apito final e THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT vence!



THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT
CAMPEÃ DA 
COPA DO MUNDO 
THE SMITHS



Obrigado aos convidados Patrícia Ferreira, Fernanda Calegaro, Eduardo Almeida, José Júnior, Cláudia B. Melo e João Carneiro que participaram dessa nossa brincadeira. Vocês foram demais!

terça-feira, 3 de abril de 2018

Copa do Mundo The Smiths

Pânico nas ruas de Londres! Pânico nas ruas de Manchester! Vai começar a Copa The Smiths! Sim, porque aqui no ClyBlog a Copa do Mundo não se decide dentro de campo mas sim dentro de um estúdio ou em cima de um palco. Assim como fizemos em 2014, na época do mundial disputado no Brasil, quando tivemos torneios musicais envolvendo The Cure, Legião Urbana e Beatles, teremos as emocionantes disputas de canção contra canção, em duelos de mata-mata, até descobrirmos qual a melhor musica de um artista. Reivindicado na nossa edição de 2014, The Smiths foi escolhido para dar início à nossa temporada de jogões musicais de 2018. A fórmula é simples: começamos com 64 músicas, ou seja, 32 confrontos; depois 16, oito nas oitavas de final, quatro jogos nas quartas, dois jogos na semi e, por fim, a grande decisão. Na primeira fase, os 20 singles somados a 12 das mais populares ficam de um lado do chaveamento e enfrentam as restantes, o que impede num primeiro momento confrontos como The Boy With The Thorn... contra This Charming Man, por exemplo, mas a partir da segunda fase não tem mais restrições aí é quem cair pela frente. Os jogos de cada fase serão distribuídos entre fãs da banda que analisarão cada confronto e, pensando futebolisticamente, darão um resultado à partida. "Girl Afraid atropela Golden Lights e faz 5x0", por exemplo, ou "Bighmouth Strikes Again empata com How Soon is Now? e teremos decisão nos pênaltis...", e assim por diante.
Estão escalados para decidir os jogos a amiga e fãzaça dos Smiths, Patrícia Ferreira; o já tradicional colaborador José Júnior; além de nós os titulares da casa, Daniel Rodrigues e, eu, Cly Reis, que não poderíamos ficar fora dessa de jeito nenhum.
Vai ter Copa! E aqui no ClyBlog ela vai ter muita música. A bola vai começar rolar, ou melhor, o som vai rolar e não tem pra Bob Charlton, George Best ou David Beckham, porque quem manda em Manchester mesmo é Morrissey, Marr, Andy e Joyce.
Doces e meigos hooligans, preparem-se: Manchester vai tremer.


C.R.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Copa do Mundo The Smiths - Primeira Fase


Sorteados os jogos da primeira fase! E não é porque os singles e grandes hits não se enfrentam entre si agora que não teremos grandes confrontos, até porque, em se tratando de The Smiths, é só musicão e consequentemente, só jogaços. Já, de cara, teremos alguns enfrentamentos de abalar a monarquia inglesa: Barbarism Begins At Home, por exemplo, pega um osso duro de roer, a agressiva Miserable Lie; Bighmouth Strikes Again não terá tarefa fácil contra a intensa Death of a Disco Dancer; Rubber Ring contra A Rush and A Push... é pedreira; Last Night I Dreamt... contra The Headmaster Ritual também não é nenhuma moleza; e Sweet and Tender Hooligan contra The Queen is Dead, talvez o jogo mais difícil desta fase, promete muito tumulto e quebra-quebra pelas ruas de Londres.
Os jogos já foram distribuídos aos nossos colaboradores José Júnior Patrícia Ferreira, Eduardo Almeida e Fernanda Calegaro que irão ajudar a definir os classificados para a fase seguinte. Sei que não é tarefa fácil. Vai dar uma dor no coração de ter que excluir qualquer música que seja mas as coisas são assim e no final, apenas uma vencerá.
Então vamos lá. Encaremos os confrontos e que vença a melhor.


Confira abaixo todos os confrontos da primeira fase da Copa do Mundo The Smiths:



terça-feira, 17 de abril de 2018

Copa do Mundo The Smiths- Quartas-de-Finais

Só restaram oito!
Quatro jogos. Quatro embates de arrepiar.
No momento decisivo o álbum "The Queen Is Dead" se impõe e coloca quatro representantes nas quartas, sendo que um deles com certeza ficará pelo caminho, uma vez que teremos o confronto "Bigmouh Strikes Again" contra There's A Light That Never Goes Out". Já o álbum "Meat Is Muder" tem dois representantes na fase atual. Um deles é o azarão "I Wan't the One I Can't Have", que vem surpreendendo, mas tem pela frente a poderosa "The Queen Is Dead", enquanto o outro, o que dá nome ao disco, "Meat Is Murder" também não terá vida fácil contra "What Difference Does It Make?". Completa a tabela de jogos, "The Boy With The Thorn In His Side" do "The Queen Is Dead" contra o bom time de "Girl Afraid" representando o "Hatful of Hollow", um jogo que promete muitas emoções.
Nesta fase, como são seis julgadores, analistas, comentaristas, como preferirem, e temos quatro partidas, cada grupo de três ficará encarregado de decidir dois deles, assim I WANT THE ONE I CAN'T HAVE x THE QUEEN IS DEAD e WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? x MEAT IS MURDER, ficarão comigo, Cly Reis, com José Júnior e Fernanda Calegaro; e THE BOY WITH THE THORN IN HIS SIDE x GIRL AFRAID e BIGMOUTH STRIKES AGAIN x THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT, a cargo de Daniel Rodrigues, Patrícia Ferreira e Eduardo Almeida. Boa sorte, amigos. Porque vamos precisar.
Confira abaixo a tabela das quartas-de-finais: