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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Copa do Mundo The Smiths - Finalistas


Chegou a hora da verdade!
Apenas dois chegarão à grande decisão.
Depois de uma longa caminhada eliminando terríveis oponentes, duas grandes canções de uma das maiores bandas de todos os tempos se enfrentarão na finalíssima a fim de definir qual delas é a maior de todas.
Para isso, nossos especialistas em The Smiths, José Júnior, Fernanda Calegaro, Eduardo Almeida e Patrícia Ferreira, junto a nós os editores do Clyblog, Cly Reis e Daniel Rodrigues, avaliaram os duelos de semifinais e definiram os dois classificados. Confira como cada um encarou cada jogo e decidiu os classificados:


  • GIRL AFRAID x THE QUEEN IS DEAD


Eduardo Almeida
Muitos dizem que essa seria a final, mas o chaveamento fez com que se encontrassem na semifinal. O jogo é equilibrado. Duas equipes com torcida grande, e muita qualidade das equipes. Muitas chances de lado a lado. Bolas na trave. Pênalti perdido por GIRL AFRAID. Gol anulado de THE QUEEN. Final de jogo: 0 X 0. Disputa de pênaltis. GIRL AFRAID é mais eficiente nas cobranças, e elimina a rainha. GIRL AFRAID 0 (5) x 0 (4) THE QUEEN IS DEAD
GIRL AFRAID classifica

Patrícia Ferreira
The Queen ganha. 4× 1.
THE QUEEN IS DEAD classifica

Daniel Rodrigues
Para aqueles que pensavam que seria um jogo aberto de dois times que vão pro ataque, o que se viu dentro das quatro linhas foi o contrário. Respeito. Muito respeito dos dois lados. Afinal, times bastante sólidos e bem estruturados que se equiparam. Qualidade não faltou, mas as defesas trabalharam tão bem que teve, bem dizer, uma chance clara pra cada lado. 0 x 0, prorrogação e pênaltis. Nas penalidades, “Girl” erra uma cobrança, até bem batida, mas o goleiro de “The Queen” acertou o canto e defendeu. Final: 5 x 4 nos pênaltis, e “The Queen” na final!
THE QUEEN IS DEAD classifica.

Fernanda Calegaro
Girl afraid 3x2
GIRL AFRAID classifica.

José Júnior
Girl Afraid e The Queen is Dead entram em campo em um jogo maduro, sem cartões, num duelo de vitoriosos. O placar marca 2x2, até quando Morrissey canta "And the church - all they want is your money", marcando o gol da vitória.
THE QUEEN IS DEAD classifica.

Cly Reis
É o encontro do jogo cadenciado, equilibrado, bonito de Girl Afraid contra o estilo agressivo, ofensivo de The Queen Is Dead. "A Rainha" já parte pra cima tentando sufocar o adversário no seu próprio campo, mas aquele conjunto, aquele entrosamento todo de Girl Afraid se sobressai e desafoga o jogo com muita categoria. Apesar de toda a pressão e do ímpeto de TQID, numa jogada individual de Johnny Marr com aquela guitarra serpenteante e sedutora "A Garota", sem medo algum, abre o marcador. O adversário que já não alivia em circunstância alguma parte mias ra cima ainda, põe mais um atacante, tira volantes e num contra-ataque, no último minuto (ou no ultimo verso) toma mais um naquele lindo "I'll never make that mistake again...". 2x0.
GIRL AFRAID classifica


EMPATE NA DECISÃO


João Carneiro * (convidado para voto de desempate)
Pra mim, Girl Afraid ganha.
GIRL AFRAID classifica


pelo voto de desempate, GIRL AFRAID está classificada para a final.


***


  • WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? x THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT

Eduardo Almeida
Grande surpresa do campeonato, WHAT DIFFERENCE chega a essa semifinal cheia de moral. Começa a partida mostrando por que chegou até essa fase, colocando duas bolas na trave. Mas THERE’S A LIGHT marca no final do primeiro tempo, muito pelo conjunto da equipe. WHAT DIFFERENCE consegue marcar numa cobrança de falta aos 25 minutos, e se empolga, parte pra cima, e com um ritmo mais cadenciado, vira a partida aos 40 minutos. Cinco minutos não são suficientes para THERE’S A LIGHT empatar. WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? 2 x 1 THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT.
WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? classifica

Patrícia Ferreira
There is light that Never Goes Out ganha de goleada te What Difference Does It Make.
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT

Daniel Rodrigues
Se a outra semifinal era entre adversários parecidos, que vão pro ataque, esta aqui é ainda mais equilibrada em estilos de jogo. Canções de amor sem serem baladas, são canções pop rascantes e sentimentais. No melhor estilo Smiths. A paridade se reflete dentro de campo, com cada um marcando uma vez no primeiro tempo. No segundo, a força de “What”, entretanto, se sobressai, principalmente quando entra naquela hora do falsete de Morrissey, jogada que já fez a música vencer partidas em rodadas anteriores. Aqui, o expediente é fundamental para superar a escalada emocional de “There’s”, mesmo com aquela seção de cordas e o tecladinho “flauta doce”. Resolvido nos 90 minutos, mas por um detalhes de diferença. 2 x 1 para “What”, a outra finalista!
WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? classifica


Fernanda Calegaro
There's a light 5x4
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT classifica

José Júnior
What Difference Does it Make? tem feito um excelente jogo, mostrando que sabe driblar e empolgar a torcida. Mas There is a Light That Never Goes Out mantém sua luz contínua e manda um gol de cabeça, garantindo sua presença na final!
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT classifica.

Cly Reis
Jogo muito equilibrado! Outro daqueles que poderia tranquilamente ter sido a final. Dois times com muitas qualidades. Se WDDIM? mostra-se vulnerável em alguns momentos ("But now you make me feel so ashamed because I've only got two hands..."), é extremante agressiva em outros ("and you must be looking very old tonight") levando perigo ao gol de TIALTNGO que tem um estilo de jogo bem parecido mas chega mais vezes à área do adversário. A aparente fragilidade de There's A Light faz com que What Difference se jogue mais pra frente dando espaços e aí que "Os Iluminados" se aproveitam. Numa dessas, num contra-ataque, aos 32 do segundo tempo, There's a Light chega ao ataque e invade a área com perigo ao que o zagueiro de What Difference entra desgovernado como um ônibus de dois andares e comete o pênalti. O batedor de TIALTNGO bate com categoria e marca. 1x0. What Difference vai com tudo pra tentar o empate a começa a meter bola alta. Num desses levantamentos, um enrosco na área a bola sobra pro atacante de What Difference que chuta para o gol e o zagueiro de There's a Light se joga no frente da bola como se ela fosse uma bala de revólver e evita o gol. Os jogadores de What Difference reclamam que teria sido com o braço, o árbitro consulta o recurso de vídeo e confirma a decisão. Nada! Jogada legal. Placar final 1x0 para TIALTNGO.
THERE'S A LIGHT THST NEVER GOSES OUT classifica.

por maioria, "THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT classificada para final.


finalistas
GIRL AFRAID 
e
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Cabeça de Vento


Cabeça de Vento aborda a Morte



Cabeça de Vento é o segundo espetáculo infantil da Cia. Pandorga que apresenta montagens infanto-juvenis teatrais com “ar” de gente grande. É a constatação de que a verdadeira conversa entre adultos e crianças pode e deve ser inteligente, desafiadora e criativa. Numa demonstração prática de respeito à criança - indivíduo repleto de potencial e que nessa fase de formação precisa ser bem nutrida, contatando uma Arte sensibilizadora – o espetáculo cumpre com o seu objetivo – refletir de uma maneira sensível e ao mesmo tempo lúdica sobre os processos de morte.
O protagonista Léo e seu pai.
Entendendo a vida e a morte.
(foto: Cristina Froment)
Em 2011 a Cia. Pandorga recebeu o Prêmio Montagem Cênica da Funarte, com patrocínio da Petrobras e parceria com a GAM Produções montou o novo espetáculo “Cabeça de Vento” texto autoral de Cleiton Echeveste que propõe uma busca-mergulho-investigação diante a perda de um dos genitores (neste caso do pai), sobre como lidar com essa ausência/presença, seu lugar em nossa vida e a forma como ele permanecerá. Léo (o personagem principal) é um menino de oito anos que, ao ganhar um livro que pertenceu ao pai, faz uma viagem no tempo,
encontrando personagens como o cientista e inventor Benjamin Franklin, a guerreira e rainha chinesa Fu Hao e Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra. Essa é a história central do espetáculo que mostra também paralelamente a origem e a história da pipa, através do olhar infantil.
Sua grande paixão: as pipas
(foto: Cristina Froment)
Apaixonado por pipas, Léo tenta lidar com a morte recente do pai. Assim, enquanto interage com personagens importantes da História, sem perceber, o menino elabora a perda recente, sob as diferentes perspectivas de vida e morte apresentadas a ele durante esses encontros inusitados.
O espetáculo traz imagens maravilhosas, como a de dormir entre os bambus, uma simbologia do sono aconchegante no colo do pai. A referência aos apelidos de uma forma afetiva e não preconceituosa, constrói as relações entre pai e filho que transformam Léo, afetivamente em Leléo. Lidar com tantos personagens que possibilitam reflexão sobre inimigos internos, vindos da lucidez da filosófica oriental, e de insights como “a memória viverá para sempre”, ensina que essa vivência pode ser transformadora e de fato é em qualquer idade.
Nas 'viagens' de Léo, ele encontra
a rainha chinesa Fu Hao
(foto: Cristina Froment)
O espetáculo conta com as atuações de Eduardo Almeida, Jan Macedo e Luciana Zule que receberam prêmios por suas atuações. A trilha sonora é de Gustavo Finkler premiadíssimo músico que antes desenvolveu inúmeras trilhas com o grupo Cuidado que Mancha e atualmente desenvolve suas poesias na Cia. Cabelo de Maria. A direção e texto são de Cleiton Echeveste, que desponta como um autor contemporâneo marcante interligando uma série de referências culturais em suas criações, tornando-as verdadeiros mapas criativos de auto-conhecimento.
Pronto agora mantenha seus pés no chão, reserve linha, papel, cola e bambu. Deixe sua cabeça ao flutuar pelo ar, monte sua pipa e embarque nessa aventura de descoberta e libertação. Bom espetáculo!



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Próximas apresentações 2012:

- No dia 14 de outubro “Cabeça de Vento” estará no Teatro SESC São João de Meriti/Rio de Janeiro.

- A próxima temporada “Cabeça de Vento” no Rio de Janeiro será de 03 a 11 de novembro, sempre aos sábados e domingos, às 17h, no Teatro SESC Tijuca.

- No dia 13de novembro “Cabeça de Vento” estará no 40º Festival Nacional de Teatro de Ponta Grossa/Paraná.

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Premiações 2012:

Em agosto no XIII FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE GUAÇUÍ/ES em agosto de 2012 de Melhor Ator – Jan Macedo/ Melhor Atriz – Luciana Zule/ Melhor Figurino – Daniele Geammal/ Melhor Trilha Sonora – Gustavo Finkler/ Melhor Maquiagem – Rodrigo Reinoso e Francisco Leite e teve indicações nas categorias: espetáculo, direção, texto, iluminação, ator coadjuvante e cenário.

Em setembro no IX FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE DUQUE DE CAXIAS recebeu os prêmios: Melhor Espetáculo/ Melhor Texto Original/ Melhor Ator - Jan Macedo/ Melhor Ator Coadjuvante - Eduardo Almeida/ Melhor Iluminação - Tiago Mantovani e teve indicações nas categorias: direção e cenário.

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Breve histórico da Cia Pandorga:

A Cia Pandorga criada em 2005 por Cleiton Echeveste e Eduardo Almeida pesquisa temas que possibilitem montagens diferenciadas, buscando textos autorais de qualidade. Cleiton que dirige a Cia, diz: “A proposta da Companhia é o desenvolvimento de um trabalho de qualidade e de pesquisa em teatro, independente da faixa etária a que seus espetáculos se destinam. O grupo se propõe também à busca de uma linguagem cênica contemporânea, que dialogue com a dramaturgia clássica, mas que também vá ao encontro de outros gêneros da literatura, como o conto e a poesia.”
Em 2007 a Cia chega aos palcos com a montagem “O Menino que Brincava de Ser” inspirado no livro homônimo de Georina Martins, lançado nove anos antes com ilustrações de Pinky Wainer. O livro se empenha em desmontar o preconceito contra a aparente homossexualidade de um menino – o Dudu quer virar menina- através de uma fábula cheia de lirismo e de símbolos. O crítico teatral Carlos Augusto Nazareth comenta: “O Menino que Brincava de Ser – através do jogo do teatro, da brincadeira infantil do “faz de conta”, do humor – discute questões cotidianas de uma família, a relação familiar, o autoritarismo, o machismo, as dúvidas que por vezes a criança tem em relação à sua sexualidade e a reação diversa da família com o lidar com esta questão. Os temas são difíceis de serem conduzidos, mas equilibrando seriedade e humor, Cleiton Echeveste consegue resolver em seu texto teatral as questões colocadas por Georgina Martins, ampliando mesmo, ou pelo menos sublinhando, com maior ênfase, as diversas questões levantadas.” O espetáculo foi adaptação e dirigido por Cleiton Echeveste e apontado em 2009 como um dos cinco melhores espetáculos infantis pela Revista Veja do Rio de Janeiro.


quinta-feira, 19 de abril de 2018

Copa do Mundo The Smiths- definição das quartas-de-finais




Senhoras e senhores, que jogaços, hein! 
Só pedreira!
Não à toa convocamos uma equipe de especialistas para nos ajudar a descascar esse abacaxi.
O álbum "The Queen Is Dead" chega com três representantes  mas já sabe que não vai poder colocar todos nas semis pois dois deles se encontram e não é qualquer joguinho, não. São dois dos maiores clássicos da banda. Já 'Meat Is Murder" tem dois times nesta fase sendo uma delas a surpreendente "I Want The One I Can't Have" que veio comendo pelas beiradas e chegou entre as oito. Completam as quartas-de-finais a forte e competitiva "What Difference Does It Make?" representando o disco de estreia e o time entrosado e de futebol envolvente de "Girl Afraid" do álbum "Hatful of Hollow".
Pois então, amigos do ClyBlog, chegou a hora então de conhecermos os quatro semifinalistas e para isso, vamos então saber, um a um, como nossos técnicos encararam e definiram cada confronto das quartas-de-finais.
Vamos aos jogos:




*****



Chave 1
(jogos para José Júnior, Fernanda Calegaro e Cly Reis)


  • THE QUEEN IS DEAD x IWANT THE ONE I CAN'T HAVE


José JúniorI Want The One I Can't Have tem feito um ótimo jogo, mas The Queen Is Dead faz um gol de cabeça.
THE QUEEN IS DEAD classifica.

Fernanda Calegaro5x1 pra I Want The One I Can't Have.
I WANT THE ONE I CAN'T HAVE classifica

Cly ReisConvenhamos,... I Want Th One I Can't Have é legalzinha e tal mas já foi longe demais. Uma quarta-de-final e apossibilidade de chegar entre as QUATRO melhores dos Smiths tá muito pra bolinha dela. Ainda mais pegando The Queen Is Dead pela frente e aquele fúria avassaladora que invade o palácio e cospe na cara da monarquia. 3x0 molinho pra Rainha.
Pra mim, THE QUEEN IS DEAD classifica

Por maioria, THE QUEEN IS DEAD CLASSIFICADA


  • WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? x MEAT IS MURDER

José Júnior:What Difference Does It Make? entra no campo com vontade. Uma música que tem minha torcida. Mas confrontou Meat Is Murder, com um ataque mais eficaz (ataque ao governo, violência infantil, matança de animais).
MEAT IS MURDER classifica.

Fernanda Calegaro6x0 pra What difference does it make
WHAT DIFFERENCE DOES T MAKE? classifica

Cly ReisEssa sim é páreo duro. Times com boas qualidades e alternativas. Jogo decidido lá pelos 35 do segundo tempo numa bola parada. WTDIM? 1x0.
Para mim, WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? classifica

Por maioria, WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE? CLASSIFICADA


***

Chave 2
(jogos para Eduardo Almeida, Patrícia Ferreira e Daniel Rodrigues)

  • THE BOY WITH THE THORN IN HIS SIDE x GIRL AFRAID

Eduardo AlmeidaOutro jogo digno de uma final. Equipes bem estruturadas. Atacam bem. Defendem bem. O jogo é bem movimentado, de tirar o fôlego. The boy marca logo no início. É dado o reinício do jogo, e no primeiro ataque, Girl empata o jogo. No final do primeiro tempo, Girl vira o jogo com um jogo mais cadenciado. O segundo tempo continua movimentado, e Theboy marca logo dois gols, virando a partida a seu favor. Mas Girl não desiste, e empata o jogo. Decisão por pênaltis. Cada time converte seu gol, mas o goleiro de Girl consegue agarrar a última cobrança de The Boy. Jogo dificílimo. Resultado final: THE BOY WITH THE TORN IN HIS SIDE 3 (4) X 3 (5) GIRL AFRAID
GIRL AFRAID classifica

Patrícia FerreiraApesar da popularidade de The Boy... o placar fica empatado 3x3 The Boy and Girl. Como não pode haver empate, nos pênaltis The Boy faz 4 a 3 em Girl Afraid.
THE BOY WITH THE THORN IN HIS SIDE classifica

Daniel Rodrigues: Jogo aberto, cheio de chances e gols. “The Boy”, com a imponência de clássico, de hit, marca 2. “Girl”, confiante e atrevida, empata. E vira! E “The Boy” empata de novo. Tudo isso nos primeiros 45 minutos! Que jogo, meus senhores amantes do esporte bretão, pois smithiano! Ambos mexem nos times no segundo tempo tentando conter o adversário. O jogo se transforma numa partida de respeito dos dois lados. Mesmo assim, cada time marca mais um gol. 4 x 4. Muito equilíbrio. Como ficará essa partida? Resultado: prorrogação com direito a gol de ouro. Tensão! Primeiros 15 minutos, nada. Até que, quase encerrando, numa bola lançada pro ataque, “Girl” entra pelo flanco e faz um cruzamento despretensioso da linha de fundo que bate no zagueiro adversário e engana o goleiro e vai parar mansa no fundo das redes. É aquele final surpreendente de “Girl”, que acaba acabando. Final: 5 x 4 para GIRL AFRAID, que classfica.

Por maioria, GIRL AFRAID CLASSIFICADA


  • BIGMOUTH STRIKES AGAIN x THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT

Eduardo Almeida: Bigmouth é daqueles times cheios de craques falastrões, tipo Túlio Maravilha, Romário, Dadá Maravilha. There´s a light é um time mais classudo, com jogares tipo Sócrates, Andrade e Falcão. Ótimos times, Cada um com seu ritmo de jogo. Bigmouth é mais acelerado, e de tanto atacar, marca um gol. O problema é que resolve segurar um pouco o jogo, e There’s a light, como quem não quer nada, numa ótima troca de passes de seus craques, empata a partida. Ambos os técnicos vão para o intervalo cheio de táticas para vencer o jogo. A correria de um, e a tranquilidade de outro. Tudo leva a crer em outra disputa de pênaltis, mas num descuido da defesa adversária, Bigmouth consegue um lançamento bem eficaz, e encontra um de seus artilheiros lvre para marcar o gol da classificação. Resultado Final: Bigmouth 2 x 1 There's a Light.
BIGMOUTH STRIKES AGAIN classifica

Patrícia Ferreira: There is a light...vs Bigmouth é um jogo MUITO difícil.
Mas There's a Light ganha.
THERE'S A LIGHT THT NEVER GOES OUT classifica

Daniel Rodrigues: Clássico do universo smithiano, é um jogo entre iguais: dois hits, duas faixas da mesma idade, do mesmo disco, com a mesma aura mítica. “Bighmouth”, mais atrevida, agitada, de toques rápidos. “There”, mais cadenciada, mas que sabe onde quer chegar. 1 x 1 até a segunda metade do segundo tempo, quando “There”, com seu estilo manso vai adensando seu jogo, principalmente quando entram aquelas cordas e aquele solo de teclado que mais parece uma flauta doce. Time que sabe as qualidades que tem. Com isso, “There” marca o segundo e fica em vantagem. Bigmouth”, como time grande que é, vai pra cima e cria diversas oportunidades. Bola na trave, defesaça do goleiro, gol perdido pelo centroavente que nunca erra. Não teve jeito. Não era dia de “Bigmouth” e “There” consegue uma vitória no sufoco no talvez mais difícil jogo até aqui da Copa Smiths. THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT classifica.

Por maioria, THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT CLASSIFICADA


***

Classificados para as semifinais:
THE QUEEN IS DEAD
WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE?
GIRL AFRAID
THERE'S  LIGHT THAT NEVER GOES OUT



quarta-feira, 13 de junho de 2018

Copa do Mundo Madonna - classificados para as Semifinais


Chegamos aos momentos decisivos do maior certame futebolístico-musical do planeta. A Copa do Mundo Madonna pega fogo de vez e daqui pra frente, apenas quatro estarão habilitados ao título.
As quartas-de-finais foram duras, hein! Alguns jogos poderiam tranquilamente terem sido a final do campeonato mas novamente, grandes clássicos da nossa Rainha tiveram que ficar pelo caminho. 
A propósito de clássicos, agora passa a ser impossível termos dérbis locais, enfrentamentos do mesmo álbum, até a final, uma vez que restaram apenas uma representante de cada disco.
Confira abaixo como definiram as partidas o nosso time de técnicos-analistas que, a partir desta fase conta com Eduardo Almeida, que já participara conosco da Copa do Mundo The Smiths, fazendo parte da nossa Seleção até o final do torneio.


***
  • DEEPER AND DEEPER x GIVE ME ALL YOUR LUVIN'
por Eduardo Almeida

GIVE ME possui um trio de atacantes de impor respeito: Nicky, Madonna e M.I.A. E logo de cara marcam um gol com a categoria de sempre da Madonna, expert nas "contratações" de suas parcerias. Mas Deeper and Deeper possui uma cadência de jogo que te envolve rapidamente, o que leva a equipe ao empate no fim do primeiro tempo. No segundo tempo, Nicky e M.I.A. aparecem, mas não estão no seu melhor. Jogam bem, mas estão muito discretas. Deeper não perde tempo e marca novamente, e vai envolvendo a equipe adversária, marcam o terceiro, e a torcida grita olé, pula e dança na arquibancada. Final: Deeper and Deeper 3 x Give Me All Your Luvin' 1.
DEEPER AND DEEPER classificada


  • INTO THE GROOVE x HUMAN NATURE
por Iris Borges

Into the Groove é aquela música que funciona super com o clipe, do filme "Procura-se Susan Desesperadamente", e na pista de dança de qualquer festa porque é alegre. Human Nature música de lounge ou pra andar de carro na boa, mas o clipe é uma mistura de "Encaixotando Helena" masoquista com Flashdance onde Madonna fica se revirando na cadeira como se tivesse com pó de mico.
Ganha INTO THE GROOVE.


  • JUSTIFY MY LOVE x MUSIC
por José Júnior

Até aqui nenhum dos jogos foi uma pelada, mas a situação complicou. Justify My Love contra Music significa, para mim, vestir duas camisas, torcer por dois times. O jogo segue duro, JML tem mais posse de bola e Music é mais perigosa no contra-ataque, Zero a zero mostra o placar e o jogo é decidido nos pênaltis.
MUSIC classifica!

  • VOGUE X EROTICA
por Daniel Rodrigues

Expectativa antes do jogo para ver como as equipes estariam armadas. Afinal, é outra final antecipada da Copa Madonna. “Vogue”, com a experiência de hit definidor da carreira da Rainha do Pop; “Erotica”, a virada arrebatadora da carreira. O que se viu foi respeito dos dois lados, jogo de meio campo, o que resultou num placar de 0 x 0 todo o primeiro tempo. As equipes vão para o intervalo e todos se põe a pensar: “o que os técnicos vão armar para o segundo tempo?” “Que táticas vão usar para romper (a defesa, viu?) do adversário?”. Quem dá a resposta logo no início da etapa final é “Erotica” que, com sua malícia, abre o placar. Mas não dá 2 min e “Vogue”, aguerrida, empata. E passa a pressionar. Até que fura o bloqueio e vira a partida numa jogada bem armada e um cruzamento na área, que o atacante cabeceia e não perdoa. “Vogue”, na raça e na qualidade, vence um dos mais difíceis adversários do torneio. E com o perdão da insinuação – por que futebol vive de flauta, ainda mais quando o tema é música e Madonna –: de virada é mais gostoso.
VOGUE classificada para as semi!

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Copa do Mundo The Smiths - Final


Chegou o grande momento!
Chegou a hora da tão  esperada final.
"Girl Afraid", canção  que oficialmente  não  saiu em álbum, mas aparece na compilação Hatful of  Hollow mas que aparece em outras coletâneas da banda de Manchester, com bravura, derrubando adversários difíceis, chega à final para encarar "There's A Light That Never GosOut", canção do clássico disco "The Queen Is Dead", considerado por muitos o melhor do grupo, e por outros tantos até mesmo, o melhor álbum de rock de todos os tempos. Será?
Mas aqui não importa fama, cartaz, favoritismo. Tudo se decide dento de campo e, como diria aquele antigo narrador, "Você quer bola rolando? Ta aí o que você queria!". 

***

GIRL AFRAID
x
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT


Fernanda Calegaro: No início, pensei que a competição acabaria em uma final sarcástica entre Heaven Knows I’m Miserable Now e This Charming Man, por exemplo. Mas nossa final transporta ao parque de diversões, sendo assim, There’s a Light That Never Goes Out desempata no início do segundo tempo e avança com dois golaços pra montanha-russa alguma ficar entediante. 5X3.
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT vence!

Eduardo Almeida: E chegamos a final. Grandes equipes ficaram pelo caminho. Confesso ter ficado surpreso com essa final. Mas como já diziam: futebol é uma caixinha de surpresas. Duas equipes fortes com táticas distintas. Ritmos de jogo diferentes. E com calma, There's a Light marca seu gol e termina o primeiro tempo na frente. Pra quem achava que com seu ritmo mais acelerado, Girl Afraid não iria manter a velocidade do seu jogo, se enganou. Voltou pro segundo tempo com um ritmo mais cadenciado, e empata o jogo logo no início. Ambas as equipes tem boas oportunidades de marcar, mas suas defesas estão atentas. Até que dá um apagão na defesa de There's A Light, e Girl aproveita e vira o jogo. TIALTNGO parte pra cima, aperta GIRL, coloca duas bolas na trave, mas não tem sorte. O goleiro chega ir para a área adversária para tentar um gol que levaria a um empate e a decisão por penaltis. Mas não conseguem..... Final: Girl Afraid 2 X 1 There's A Light That Never Goes Out.
GIRL AFRAID vence!

José Júnior: Estádio lotado, garotas e garotos medrosos... chegou a grande final. Girl Afraid começa o jogo com um ataque melódico. There's A Light That Never Goes Out toma a posse da bola e começa o jogo marcando um gol de letra. GA reage empatando o placar. Dois timaços, duas músicas emblemáticas dividem a atenção da platéia, onde não há vaia, somente gritos de torcidas unidas. E a bola corre como se um caminhão de dez toneladas a mantivesse no chão. There's A Light dribla, num estilo Garrincha, e manda o gol da vitória!
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT vence!

Patrícia Ferreira: O jogo que tem There Is A Light That Never Goes Out com a força da torcida. Encara Girl Afraid que vai pra cima atacando com veemência. Quase há um empate ... Ops!!! Mas o tira-teima mostrou a real vencedora: There is light 😍
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT vence!

Daniel Rodrigues: O placar pode até dar a entender que foi um jogo de igual pra igual. De dois adversários de qualidade, foi com certeza. “Girl”, mais que o azarão que chegou até a final depois de passar por clássicos como “The Queen is Dead” e “The Boy With The Thorn In His Side”, é, sem dúvida nenhuma, uma grande música dos Smiths. Guarda vários dos elementos essenciais da banda: guitarra original de Marr, bateria possante de Joyce, baixo surf music de Rourke e, claro, a performance e letra irrepreensíveis de Morrissey. No outro lado do campo, no entanto, tem “There’s”, das mais célebres canções da banda, um de seus hinos. Balada sensível daquelas que tocam sempre que se escuta. Como disse no início, parecia um jogo equilibrado. Foi assim que o primeiro tempo transcorreu: “There’s” larga na frente ali pelos 25 min e 10 min depois “Girl” empata. Tudo igual. Só que no segundo tempo, pesou a camiseta. Para bem e para mal. “Girl”, atrevida e de jogo contagiante, mostrou que tinha dado tudo que podia na Copa, e não conseguiu resistir ao volume de jogo coeso e bem estruturado de There’s”. O hit de “The Queen is Dead” impôs seu estilo cadenciado e marcante e guardou, aos 32 min, o gol da vitória. O gol do título. 2 x 1 para “There’s”, que se consagra a campeã da Copa Smiths!
THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT vence!

Cly Reis: Duas grandes equipes chegam à final. Girl Afraid menos badalada quando se fala em paradas de sucesso ou predileção dos fãs, e There's A Light That Never Goes Out gozando do status de megahit e semi-hino smithiano. Nessa avaliação, vemos TIALTNGO com um leve favoritismo, mas o rock'n roll é uma caixinha de surpresas e, como já diria aquele folclórico cartola, o jogo só acaba quando termina. 
Pois bem, e não é que Girl Afraid já sai surpreendendo com um gol na primeira jogada? Aquele riffzinho inicial de Johnny Marr garante 1x0 no placar antes do primeiro minuto de jogo. Mas There's A Light não deixa por menos e também em sua primeira incursão ao ataque, aquela introdução que precede o primeiro verso de Morrissey, e que sempre me faz amolecer as pernas, garante o empate. 1x1 em menos de três minutos. Que jogo, senhoras e senhores!!!
O jogo continua com as equipes trocando ataques nas suas caraterísticas, Girl Afraid um pouco mais impetuosa, TIALTNGO mais cadenciada, mas ambas levando perigo ao gol adversário. Até que o refrão de There's A Light That Never Goes Out desequilibra: "And if a double-decker bus/ Crashes into us/ To die by your side/ Is such a heavenly way to die". Aquele desprendimento da vida em noe de ficar ao lado da pessoa amada é um golaço indefensável. Girl Afraid sente o gol, fica meio perdida em campo e na seuqência, na segunda parte do refrão, "And if a ten-ton truck/ Kills the both of us/ To die by your side/ Well, the pleasure - the privilege is mine", leva outro. É a pá de cal. There's A Light dá números finais ao jogo. 3x1. Soa o apito final e THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT vence!



THERE'S A LIGHT THAT NEVER GOES OUT
CAMPEÃ DA 
COPA DO MUNDO 
THE SMITHS



Obrigado aos convidados Patrícia Ferreira, Fernanda Calegaro, Eduardo Almeida, José Júnior, Cláudia B. Melo e João Carneiro que participaram dessa nossa brincadeira. Vocês foram demais!

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Copa do Mundo Madonna - Grande Final


E chegamos ao grande momento!
Ao momento tão esperado.
Teremos a decisão Copa do Mundo Madonna. Frente a frente, Vogue, canção do álbum "I'm Breathless", trilha sonora do filme Dick Tracy, de 1990; e Music, faixa que dá nome ao disco do qual faz parte, do ano de 2000.
Vogue, para chegar à decisão, tirou Miles Away, na primeira fase; Secret, na segunda; e depois três faixas do álbum "Erotica" na sequência, Fever, nas oitavas-de-finais, Erotica, nas quartas e Deeper and Deeper na semifinal.
Music, por sua vez, eliminou Get Together na primeira fase; Borderline, na segunda; True Blue nas oitavas; Justify My Love nas quartas-de-final e na semifinal, Into the Groove. 
Como pode-se perceber, o caminho para a final não foi nada fácil. Mas agora, como será o confronto das duas? Nossos técnicos-comentaristas-especialistas decidirão quem fica com a taça. 
Que comece a decisão...

***

VOGUE
X
MUSIC


Cly Reis: E as equipes estão em campo. Vai começar mais uma final. Duas equipes de respeito. Dois grandes times. E a bola está rolando. Logo de início, aquela introdução "Hey Mr. DJ, put a record on... I want dance with my baby" já garante um gol relâmpago e Music sai na frente. Mas Vogue é time grande e logo na saída de bola, com aquele seu clássico "Strike a pose", empata rapidinho. Jogada manjada mas que o adversário não soube conter. O jogo segue igual, duas equipes ofensivas, de ritmo pra frente, que jogam em busca do gol. O refrão de Vogue é fantástico, um dos mais emblemáticos da carreira da cantora, e garante o 2x1; mas o de Music não fica pra trás e empata novamente. Que jogo, senhoras e senhores!!!
Depois dos respectivos refrões, começa o segundo tempo e o andamento de Music acelera imitando Trans-Europe Express do Kraftwerk e aí é bola na rede! Music toma a frente no placar novamente. Mas por pouco tempo porque aquele andamento dançante elegante de Vogue põe tudo de novo em números iguais. 2x2. 
A listagem dos astros de Hollywood é um golaço de Vogue, 3x2; e aquela ênfase final logo em seguida, até a "lacração" com aquele "VOGUE" ecoado, garante mais um no placar. 4x2. Mesmo marcando mais um golzinho com aquela finaleira cheia de evoluções eltrônicas de seus excelentes DJ's produtores, Music não consegue empatar e o placar fica nisso mesmo: Vogue 4 x Music 3. Um confronto digno de uma final de Copa do Mundo.
VOGUE, para mim, é a Campeã da Copa do Mundo Madonna.

Eduardo Almeida: Hey, Mr. DJ. Se fosse na Copa do Mundo dos Smiths, você seria enforcado, mas nessa final você é a estrela. Dois times fortíssimos. Competentes ao extremo pra fazer a torcida dançar e festejar. As firulas das movimentações da equipe de Vogue surtem efeito logo de cara: 1 x 0. Music parte para o ataque, pressiona com uma cadência maravilhosa, muda o ritmo, mas Vogue toma a bola, gira pra cá, gira pra lá e marca o segundo.Parece um jogo de ataque contra defesa. Vogue não se abate. Leva tudo na malemolência e sacramenta o placar com mais um belo gol. Agora é só posar pra foto com a taça, que sairá nos jornais no dia seguinte. "STRIKE A POSE".
Final: Vogue 3 X O Music
VOGUE vence.

Iris Borges: Vogue ganha pq é onde Madonna se consagra agradando todos os públicos, onde toca o povo dança e se bobear faz a coreografia.
Music é música de divulgação de disco por mais que Madonna tenha tentado ser moderna, embala mas se mudar a música no meio da pista não faz diferença. Toma!
VOGUE vence.

José Júnior: E chega a grande final. VOGUE x MUSIC. O juiz apita, a bola rola em campo. Music chegou à final com sua disco music, levantando a torcida e chamando pra pista, unindo as pessoas. Vogue carrega uma personalidade ímpar, com dribles orquestrados, passes perfeitos, como em suas poses. Chega o final do jogo, por 3x1 o time vencedor para e pergunta: "What are you looking at?". A torcida vai à loucura.
VOGUE é campeã!

Daniel Rodrigues: Bola rolando para a final da Copa Madonna! Em campo, a tradicional “Vogue” com o retrospecto de eliminar as melhores músicas do melhor disco da cantora, “Erotica”. Do outro lado, “Music”, a melhor canção pós-“Bedtime Stories” e uma surpresa no campeonato. Jogo difícil no início, com oportunidades para os dois lados, haja vista que são times ofensivos. Faltou só capricho no último toque. O primeiro tempo ficou assim, sem ninguém abrir o placar. Na etapa decisiva, o favoritismo e a camisa de “Vogue” fizeram a diferença. Impondo seu bem armado, meteu um aos 10 min. Aos 18 min, o segundo. Depois, fechou a defesa e segurou o ímpeto de “Music” até o final. Com placar clássico como a própria...
VOGUE se sagra a campeã da Copa Madonna!


***

VOGUE
CAMPEÃ DA COPA DO MUNDO
MADONNA



quinta-feira, 5 de abril de 2018

Copa do Mundo The Smiths - Primeira Fase


Sorteados os jogos da primeira fase! E não é porque os singles e grandes hits não se enfrentam entre si agora que não teremos grandes confrontos, até porque, em se tratando de The Smiths, é só musicão e consequentemente, só jogaços. Já, de cara, teremos alguns enfrentamentos de abalar a monarquia inglesa: Barbarism Begins At Home, por exemplo, pega um osso duro de roer, a agressiva Miserable Lie; Bighmouth Strikes Again não terá tarefa fácil contra a intensa Death of a Disco Dancer; Rubber Ring contra A Rush and A Push... é pedreira; Last Night I Dreamt... contra The Headmaster Ritual também não é nenhuma moleza; e Sweet and Tender Hooligan contra The Queen is Dead, talvez o jogo mais difícil desta fase, promete muito tumulto e quebra-quebra pelas ruas de Londres.
Os jogos já foram distribuídos aos nossos colaboradores José Júnior Patrícia Ferreira, Eduardo Almeida e Fernanda Calegaro que irão ajudar a definir os classificados para a fase seguinte. Sei que não é tarefa fácil. Vai dar uma dor no coração de ter que excluir qualquer música que seja mas as coisas são assim e no final, apenas uma vencerá.
Então vamos lá. Encaremos os confrontos e que vença a melhor.


Confira abaixo todos os confrontos da primeira fase da Copa do Mundo The Smiths:



terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Sarau de leitura “Conte uma Canção – vol. 2” – Multifoco Bistrô – Rio de Janeiro/RJ


Os autores pousando para as lentes na fachada do Bistrô Multifoco.
A ocasião era oportuna: meses após o lançamento da antologia "Conte Uma Canção - vol.2", da editora Multifoco, na qual participamos meu irmão Cly Reis e eu cada um com um conto, estaríamos juntos no Rio de Janeiro, sede da editora. Então, por que não fazermos um encontro que abordasse isso? Foi o que aconteceu no dia 16 de dezembro. A partir de uma ideia de Leocádia Costa, que nos deu o privilégio de fazer as honras, realizamos um sarau de leitura de ambos os contos no bistrô da própria Multifoco, na Lapa.

Lemos na íntegra, alternando as vozes de personagens e narrador, tanto "Heart Fog", de minha autoria e baseado numa canção da banda de rock alternativo Th’ Faith Healers, quanto "O Filho do Diabo", do Cly, este, criado sobre um antigo blues de Robert Johnson: “Me and my Devil Blues”.

Para isso, contamos com a ilustre participação da atriz e amiga Luciana Zule, que muito gentilmente aceitou nosso convite de dividir conosco a leitura dos textos. Num clima bastante intimista, reunimos familiares e amigos num momento muito agradável, que contou com um bate-papo descontraído ao final. Abaixo, um pouco do que aconteceu nos registros feitos por Leocádia.




Os irmãos ensaiando antes do sarau.

Repassando o texto agora com nossa convidada Luciana Zule.

Leocádia fez as honras da abertura do sarau.

A leitura começou.

"Heart Fog" sendo lido aos convidados.

Ouvintes atentos.

Carolina e Luna, ilustres convidadas.

Agora é Luciana quem assume o papel de narrador
para a leitura de "O Filho do Diabo".

Cly acompanha a leitura de seu conto.

Plateia segue atenta.

O ator Eduardo Almeida nos deu a felicidade da sua presença também.

Luninha abrilhantando a tarde do sarau.

Luciana usando seu dom cênico para a leitura.

Segue a leitura...

Chegou mais gente para ouvir.

A foto coletiva, repleta de literatura e amor.





por Daniel Rodrigues


domingo, 17 de junho de 2018

Copa do Mundo Madonna - Classificados para a Final




E chegamos aos momentos decisivos!
Duas canções estarão na grande final.
Nossos especialistas madonnísticos tiveram que encarar semifinais acirradíssimas entre grandes hits, sendo obrigados a tomar difíceis decisões que envolveram , além do gosto pessoal de cada um, qualidade, tradição, ritmos, imagens e emoção.
Pois então chega de conversa e vamos ao que interessa, os resultados de nossos treinadores de plantão que classificaram para a grande final dois super-sucessos da maior estrela da música pop.



***



  • INTO THE GROOVE x MUSIC


Iris Borges:
Into the Groove é o conjunto música boa, clipe bom e, mesmo com o passar dos anos, é atual nas pistas de dança. Music tem clipe legal, tem animação, a música é boa e, como sempre, Madonna mostrando corpos e fazendo aquela coisa de provocar, mas que acaba perdendo a graça. Ganha Into The Groove disparado.


Daniel Rodrigues:
Into the Groove chega cheia de moral pra semi no alto de seu status de fase Madonna/Nile Rodgers. Futebol-arte, ofensivo, cheio de craques em tudo que é posição, tipo Seleção de 82. Mas o que ela não contava era que o adversário, “Music”, era justamente a melhor canção de Madonna pós-Bedtime. Ao invés de toquezinho bonito e lance pra galera, a eficiência de “Music”, que vai lá e mete um, dois e, no fim do jogo, quando “Into” se mandava toda pro ataque no desespero, enfia um terceiro. “Into” ainda marcaria o seu de misericórdia, mas era isso mesmo. MUSIC na finaleira!

Eduardo Almeida:
A tradição de um lado contra o mais moderno. Into The Groove é dançante no melhor estilo anos 80, época do futebol espetáculo. Logo faz um gol. Music é mais técnica, muitos artifícios tecnológicos na sua preparação para o campeonato. O empate não demora a acontecer. Into desempata no final do primeiro tempo. Music volta com toda energia, empata e vira o jogo. Os três gols marcados pelo artilheiro, no melhor estilo Paolo Rossi na Copa da Espanha. Into tem seus craques, mas nem sempre craque vence o jogo.
Final de jogo: INTO THE GROOVE 2 X 3 MUSIC

Por maioria, MUSIC classificada para a final.




  • VOGUE x DEEPER AND DEEPER


José Júnior:
E a semifinal chega com dois times maduros, com técnicas semelhantes: Vogue x Deeper And Deeper. Jogo duro, bem marcado. A bola vai rolando, passando pelo dance-pop, disco, house... Deeper and Deeper que cita, ao final da canção, versos de Vogue, tem um time bem estruturado, uma defesa presente. Vogue está em campo como em batalha nas Ballrooms e, mesmo com um grande adversário, desfila em campo e marca um strike (a pose), ou melhor, com um gol de voleio!Vogue classifica!

Cly Reis: 
É o tipo do jogo em que um time grande, com alto potencial, bons resultados e tudo mais, chega pra enfrentar, praticamente, uma seleção. Não dá... Deeper and Deeper é uma baita duma música, empolgante, dançante, bem composta, fez um sucesso absurdo, mas foi pegar logo um adversário que é praticamente sinônimo de Madonna. O jogo acaba 3x0 pra Vogue mas é aquele placar quase enganoso porque D&D jogou pra caralho, jogou muito, insistiu, tocou bola, chutou em gol... só que não dá. Não chega perto. No final, Vogue comemora a classificação e a vaga na final.


Por unanimidade, VOGUE classifica para a final.



finalistas
VOGUE x MUSIC