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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Italian Genius Now – Santander Cultural – Porto Alegre



A famosa Vespa, idealizada por Corradino D'Ascanio.
Ícone do design italiano
Italian Genius Now é a exposição em cartaz no Santander Cultural até o dia 12 de agosto. A mostra é realizada em parceria com a Unisinos, Brinna e Melissa e reúne 90 obras de 49 artistas e designers, que exibem um relevante panorama da produção do design italiano dos últimos 60 anos.

A curadoria fica a cargo de Marco Bazzini, graduado pela Faculdade de Letras e Filosofia de Bolonha, no curso de Disciplinas das Artes Musicais. A mostra apresenta objetos de alto valor estético ricos em funcionalidade e modernidade, entre os quais documentos, fotografias e materiais editoriais.

O projeto faz parte das celebrações do Momento Itália-Brasil e se apresenta como uma parceria com o Centro de Arte Contemporânea Luigi Pecci. O circuito é imperdível e reforça a riqueza da imagem artística do Made in Italy, presente na produção das artes que tanto influenciou o mundo e continua a nos surpreender.
'Casa A.N.A.S gonfiabile' de UFO - Lapo Binazzi

'Home Sweet Home' de Paolo Canevari

'Transformabili' de Moreno Ferrari

'Fossili Moderni' de Massimiliano Adami

'Poltrona Proust' de Alessandro Mendini

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 Para visitação:
Santander Cultural Porto Alegre
Rua Sete de setembro, 1028 - Centro Histórico. Porto Alegre/RS.
Tel. 
51 3287.5500

De terça a sábado, das 10h às 19h
Domingos e feriados, das 13h às 19h


sexta-feira, 29 de maio de 2015

Exposição “Plano de Observação”, de José Damasceno – Santander Cultural – Porto Alegre/RS (23/05/2015)









Ilusão visual e dicotomia na obra de Damasceno
Numa passagem rápida pelo Santander Cultural, o qual não visitava fazia muitos meses, Leocádia Costa e eu vimos a exposição “Plano de Observação”, do badalado artista visual carioca José Damasceno. Um pouco por causa da própria badalação – muitas vezes exagerada ou até injustificável nesses histéricos tempos atuais –, além do fato de serem somente instalações – o que poderia ser apenas para mascarar a falta de aptidão em outras técnicas mais apuradas das artes plásticas, falta que também comumente se vê por aí –, confesso que fui com certa precaução.
Sem necessidade, pois a curta mas exuberante exposição de Damasceno é bastante assertiva e interessante por, justamente, transpor essas outras técnicas da arte (pintura, escultura, desenho) para o conceito 3D da instalação. Ou seja: aquilo que na maioria dos casos se espera de uma boa obra de instalação: poder enxergar a tradição da arte retransformada naquela composição visual moderna. No caso das obras de Damasceno, estas te colocam numa zona que a curadora da mostra, Lígia Canongia, diz com acerto no texto de abertura: “entre a realidade objetiva e uma perspectiva fantasmática”. Isso porque, escultor por princípio, ele cria espaços simbólicos que geram cruzamentos entre esses polos dicotômicos.
Na prática, é fácil entender tais atribuições teóricas. Basta observar por mais de um ângulo a obra
“Observation plan”, de 2003, composto por 30 mil lápis, todos de cor bege. Sim, são os lápis que, presos a uma placa branca de 17 metros de largura por 1,5 de altura, constroem, quando vistos de frente, formas que mais parecem pinturas “neo-rupestres”. No entanto, quando olhados de lado, tomam outra forma aqueles vários palitos que se projetam da parede como espinhos, gerando uma reidentificação por parte do observador da qualidade interna da obra.
Tal perspectiva metalinguística que a obra de Damasceno suscita é fortemente percebida nos outros sete trabalhos expostos, principalmente em “Monitor Crayion” (2012-2014), quadro no qual ele compõe a “pintura” justamente com aquilo que produz o traço: gizes de cera, dispostos de forma semialeatória sobre uma grande tela sustentada em madeira e aço. A sensação de ilusão visual se repete através do gigantismo de “Poco a Poco”, em que cinco desenhos abstratos são montados lado a lado apenas por adesivos de vinil preto redondos, os quais são perceptíveis em sua natureza bruta apenas quando mirados de perto.
Bastante interessante também é a crítica e sarcástica “Mass media para modelar”, uma sala de aula com “carteiras” e “quadro negro” onde os alunos são meras deformações inanimadas feitas de massas de modelar. Ainda, os volumes densos de “Cinemagma” (estopa, madeira e vidro, 2000), que invadem o salão central do espaço, criam uma sensação de estranheza e certo pavor, haja vista que, pelo menos a mim, remetem àqueles organismos gosmentos e radioativos dos filmes de terror B cujo crescimento e perigo são incontroláveis. “Monitor”, quadro feito apenas em lã, e “Parábola”, um interessante “desenho” composto em mármore que parece, ao mesmo tempo, o mapa de uma cidade medieval, uma trilha de peças de dominó e um entremeado de tecidos, impressionam antes de qualquer coisa pelo seu desenho, os quais dão origem aos outros formatos que dele decorrem.
Como a curadora descreve, José Damasceno nos leva a “uma topologia inesperada, em um movimento das dimensões ‘normais’ do tempo, do espaço e da representação”. De fato, pois, instigantes e significadas para além de seu próprio “corpo”, tudo na obra de Damasceno depende do “plano de observação” que o olhar de cada um dará.

Detalhe de Observaton Plan, remete às pinturas das cavernas

A impressionante e fantasmagórica Cinemagma

Metalinguagem no quadro feito com gizes de cêra colados

A instigante Mass Media Para Modelar

Quadro Monitor, feito em lã

Leocádia observando por outro ângulo a obra montada com lápis


texto e fotos: Daniel Rodrigues

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“Planos de Observação” de José Damasceno
onde: Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1028 – Centro Histórico – Porto Alegre/RS)
quando: até 26 de julho, terça a sábado, das 10h às 19h, e domingos e feriados, das 13h às 19h
entrada: gratuita




quarta-feira, 6 de julho de 2016

Exposição "Senhor da Várzea, da Argila e do Fogo" de Francisco Brennand - Santander Cultural - Porto Alegre/RS









"Leda e o Cisne", obra-prima
Em “Prometeu Acorrentado”, de Ésquilo, o barro é um elemento altamente simbólico para o entendimento da criação do homem e de sua relação com as divindades. Quando o ardiloso Prometeu, filho do titã Jápeto com Clímene, incumbido de originar os homens, considerou insuficiente apenas água e terra para compô-los, roubou, para fúria de Zeus, o fogo dos deuses para completar a tarefa, estava feita bagunça. Suficiente para Zeus mandar criar Pandora e esta levar consigo a caixa com as piores características que os deuses podiam ter e dá-las de presente... aos homens. Assim os mortais ficaram nesse limbo: forjados pelo barro fundido, amaldiçoados pelo Olimpo. Afetado por suas imperfeições, o homem jamais soube (ou saberá) desfazer-se desse mal-estar entre o divino e o mundano. É dessa tensão mitológica que provém a obra de um dos mais representativos e sui generis artistas brasileiros: o pernambucano Francisco Brennand. Parte de sua vastíssima obra está em exposição até setembro no Santander Cultural na mostra "Senhor da várzea, da argila e do fogo", com curadoria de Emanoel Araujo.
Num universo atemporal que mistura misticismo, personagens históricos, divindades, natureza e sexo, a obra de Brennand, atualmente com 89 anos, é resultado de mais de 40 anos de trabalho incessante na Oficina Cerâmica e o Parque das Esculturas Francisco Brennand, em Pernambuco, localizados na antiga olaria de sua família, que o artista adaptou e reconstruiu como ateliê e espaço expositivo. Esse mundo à parte é mínima mas competentemente reproduzido no hall do Santander, principalmente pelos grandes painéis com fotos da oficina, que ambientam a região de várzea das redondezas de Recife. Mas o que coloca o visitante mesmo em contato com objeto de Brennand são, obviamente, as obras.
De uma robustez espantosa, o que se vê de início são esculturas, todas dos anos 70, de animais típicos da campina (lagarto, jacaré, molusco). Blocados. Tesos. A técnica de cerâmica vitrificada, de grande dificuldade de execução, impressiona ainda mais na ainda mais impressionante “Serpente” (2014/15), composta de três grandes partes (cauda, cabeça e corpo), que, viva, parece submergir por debaixo da terra para hastear a cabeça para fora em posição de ataque. Surpreende, igualmente, a organicidade de “Árvore da Vida” (1977), com suas formas arredondadas e volumes sobrepostos – que, não à toa, remetem às formas erotizadas do corpo humano (sim, aquele do barro e do fogo pecador de Prometeu). Pois aí está uma das mais marcantes características propostas de Brennand: formas que, diretamente humanas ou não, trazem, por mais de um viés, a questão da essência através da lascívia, da gênese, da criação.
A visualização de vulvas, pênis, testículos, seios, glúteos e afins é determinante para a percepção de obras como “La tour de Babel” (1978), “Ídolo” (1878), “Molusco” (1977), “Origem do Mundo” (1984) ou a série “Fruto”, nas quais o fálico se integra e interfere decisivamente. Quando não necessariamente, o conceito se denota em caráter mais uterina, a exemplo das formas ovulares da série “Ovo” e “Ovo da Serpente” ou da instalação “250 Ovos Brancos”.
Por mitológico se entende tudo que ganha formato na argila de Brennand, desde o essencialmente olímpico (as sofridas “Ofélia”, 1978; “Diana Caçadora”, 1980; “Antígona”, 1978), os mitos cristãos (os embaraçados “Adão” e “Eva”, 2015), os mitos da história (um sangrento “Calígula”, 1981; uma altiva “Joana D’Arc Guerreira”, 1978) e até da própria existência mundana com suas mitologias estéreis. Uma abordagem perpassada pela crítica, haja vista a disformia alienígena de “Guilherme Tell” (1977) ou a de “O Sobrevivente” (1995), quando não pontuada por certo desprezo pela espécie humana, como no animalesco “Primeira refeição” (1995). De fato, o hibridismo homem/bicho – bem como as implicações disso – é uma leitura presente no imaginário de Brennand, haja vista seu “Pã” (1978), misto de  verme e falo ereto. 
Ainda das esculturas, outra arrebatadora é “Leda e o Cisne” (1980), de suas mais conhecidas obras em que expressa, num tempo, a sensualidade das formas da mulher e o desejo carnal, a leveza da feminilidade e o equilíbrio da escultura clássica. Como no duo “Frade” (cerâmica vitrificada queimada em baixa temperatura, que lhes dá a colocação esbranquiçada), em que estes ostentam pontiagudas tetas por debaixo dos hábitos, as formas de Leda não pronunciam apenas seu gênero, uma vez que sua perna esticada remete claramente a um pênis também. Sem o apelo sexual tão direto, os bustos, todos elevados em altivos pedestais detalhadamente ornamentados um a um, são de comparáveis belezas. Em “Palas Atenea” (1987), incrível, de tão expressivo, tem-se a impressão de estar sendo vigiado por aquele guerreiro medievo. Destaque ainda para a triste “Ofélia”, uma inexpressiva “Maria Antonieta” (1993) e “Lara” (1978), outra cuja face exprime um sofrimento sensível. Todas mortas, parecem a quem vê cadáveres.
Muito bonitas também suas telas a óleo, demonstrando a perícia do desenho. De pincelada impositiva, compõe aquilo que deseja, sem espaço para aleatoriedades. E as cores não fogem quase nunca dos tons terrosos da argila, quando muito do verde da mata. Ideias visíveis nos quadros “O Olho de Deus” (s/d), “O Rio” (1966) e “Árvore da Vida” (1980).
Desprovida da religiosidade clássica, a pagã obra de Brennand parece fugir também dos estereótipos tanto em conceito quanto em estética para forjar uma mitologia dos mortais. Suas cerâmicas e óleos são tão inclassificáveis quanto os estilos de Van Gogh na pintura ou de Augusto dos Anjos na poesia. Impossível alocá-lo dentro de uma linha ou escola. Por manipular a matéria que compõe os seres da terra, sua obra é marcada pelos elementos de vida e morte, os quais lhe fazem parte de um mesmo material. O que leva a entender que, num ato não de provocação como o de Prometeu, mas de coragem, Brennand tenha se embrenhado no desafio de cumprir aquilo que aquele não completou. Incompletude esta que, talvez, seja minimamente recuperada a cada vez que se admira alguma reconciliadora obra deste elevado espírito vindo, quem sabe, não das várzeas do nordeste brasileiro, mas da Tessália grega.
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Exposição “Senhor da Várzea, da Argila e do Fogo”,
de Francisco Brennand
local: Santander Cultural (Sete de Setembro, 1.028, Praça da Alfândega – Centro - Porto Alegre)
período: até 4 de setembro
de terça a sábado, das 10h às 19h, e domingo, das 13h às 19h. (fechado nos feriados)



A cabeça da enorme cobra de argila

O minucioso e blocado Jacaré

A placa cerâmica Peixe


Volumes que se assemelham às formas humanas

O fálico La Tour de Babel

O ídolo larva


Entre os frutos


Interagindo com os ovos

Ovo da Serpente

Diana Caçadora

O Tímidos Adão e Eva

Calígula coberto de sangue

Pã, misto de verme e pênis

O frade com seus seios pontiagudos

O grito da Leucósia

O expressivo rosto cadavérico de Lara

O Olho de Deus

Os tons de terra também nos óleos das tintas

Leocádia anda ao lado da obra-prima
Leda e o Cisne

Este blogueiro e Brennand
olhando para a foto



quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

10ª Bienal do Mercosul – Santander Cultural










Detalhe de "O Helicóptero"
Meu receio de não conseguir ver no pouco tempo que tinha as sete exposições da Bienal do Mercosul foi relativamente afastado. Afinal, dos seis espaços expositivos, apenas dois deles não visitei. Certo: tratavam-se de dois importantes: o Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (MARGS), principal museu de artes de Porto Alegre, e o Instituto Ling, o qual ainda não visitei desde que abrira, em 2014, mas que, tanto pelo tema-recorte, “Síntese”, quanto por sua modernidade arquitetônica e sabida pujança, certamente abrigara uma fatia qualitativamente interessante da Bienal. Esta, do Santander, a qual visitei acompanhado de Leocádia, foi a mais bem montada e fiel à proposta, a “Antropofagia Neobarroca”.

A engenhoca Wesley Duke Lee “O Helicóptero” (1968), composta por diversas técnicas (pintura, colagem, fotografia, fundição) sobre um caracol metálico e (embora estático na exposição) giratório abre o salão do Santander com uma das mais belas e criativas (e instigantes!) peças da Bienal. Mas haveria mais coisas interessantes ali, sim. Caso de outra instalação “Anaconda”, do venezuelano Carlos Zerpa, montada com centenas de discos de vinil presos a si por arames e cadeados formando uma impactante cobra negra, limite entre a modernidade tecnológica e a ancestralidade de raiz, traduzidos no tema central daquela exposição. Evocando a antropofagia de Oswald de Andrade e o neobarroco, ideia forjada por artistas latino-americanos a partir dos anos 70 como instrumento de resistência e de autodefinição pós-colonial, “Antropofagia Neobarroca” buscou da luz à tentativa de emancipação cultural principalmente nos elementos indígenas, capazes de confrontar simbolicamente os sistemas europeus de colonização cultural.

Óleo sobre tela impressionante
em dimensões e impacto.
De forma bastante direta e denunciadora, o tema aparece em peças como os quadros dos mexicanos Daniel Lezama (2004) e José Maria Jara (1889), dois impactantes óleo sobre tela, o não menos assombroso “A Rébis Mestiça Coroa a Escadaria dos Mártires Indigentes” (2013), do maranhense Thiago Martins de Melo, visto que gigantesco (3,60 metros por quase 4 de altura), onde podem se ver diversas referências à desumanidade e violência das colonizações. Sangue, muito sangue. Ligia Clark, a quem tudo exposto na Bienal surpreende, haja vista sua capacidade criativa imensa e sempre pungente, apresenta ali o tropicalista “Cabeça Coletiva”, de 1975, de materiais mistos. A figura indígena e meio andrógena do bronze polido “Inca”, do espanhol-brasileiro Fernando Corona, é outra das belezas vistas. A carioca Beatriz Milhazes, de quem havíamos visto uma extensa exposição individual no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, em 2014, traz uma interessante acrílica sobre tela. Caso de outra carioca badalada das artes visuais da atualidade, Adriana Varejão, com o duo “Espiral em Flor” e “Voluta e Cercadura”.

Acrílica de Röhnelt.
Do admirável paulista Luiz Zerbini, sempre com uma visão diferenciada entre o pop e o surreal, havia a “Medusa”, que dá a uma acrílica sobre tela um ar de técnica mais moderna visto o brilho vivo das cores e a textura das formas obtida. Valem, igualmente, outra das “obras postais” do pernambucano Paulo Bruscky (da mesma série encontrada no Memorial do Rio Grande do Sul e Gasômetro), “Xerophagia Atropophago Affectar – Cartas para Oswald de Andrade”, de 1981; a instigante fotografia do porto-alegrenese Dirnei Prates da série “Júpiter, Netuno e Plutão” (jato de tinta em papel algodão, 2014), o paulistano Dudi Maia Rosa (“Sem título”, resina poliéster pigmentada e fibra de vidro, 2014); e as “Arquiteturas XI e XV”, do pelotense Mário Röhnelt, artista referencial nas artes gaúchas, de quem também havia duas já vistas por nós na exposição individual dele, em 2014, no MARGS, ambas em acrílica sobre tela (e com muita cara de negativo de foto) de 1995.

Havia imagens sacras tanto de artesões/artistas conhecidos quanto anônimos que também chamaram atenção, mas para quem já visitou os museus de Ouro Preto e Salvador ou presenciou a exposição de arte sacra (“Crux, Crucis, Crucifixus”, CCBB, 2013), melhor destacar outras coisas. Com esta exposição do Santander, juntamente às que presenciei acompanhado ou não nos outros espaços destinados à Bienal do Mercosul, com certeza deu para se ter uma ideia da mostra em suas virtudes e falhas, tais como as que já me referi anteriormente. Entretanto, de modo a ressaltar as qualidades e não tornar a apontar os erros, esta aqui, a última que vi e no derradeiro dia de Bienal, foi provavelmente a mais bem montada em termos de variedade de obras e síntese (quem sabe, a do Ling tivesse isso ainda mais, ou essa lhe fosse de certa forma mais uma repetição da curadoria?).
Até arte de colagem, tal qual eu e meu irmão fazíamos por prazer, nos deparamos. Veja só: nossas colagens que iam para nossas paredes e cadernos escolares nos salões de arte...


 
"O Helicóptero" de Wesley Duke Lee abrindo o salão.
A impressionante cobra de discos de vinil.

O inferno existe e colonizou a América Latina.

Lígia Clark, sempre criativa.

"Inca" de Fernando Corona.

A carioca Beatriz Milhazes.

Um dos quadros de Adriana Varejão.

A "Medusa" de Zerbini.

Arte postal de Brusky em homenagem a Oswald de Andrade.

A bonita fotografia com textura de óleo de Prates


Dudi Maia Rosa

Riqueza de detalhes em quadro do século XIX.

Outro duo do pelotense Röhnelt