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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Meus melhores filmes de Rock


Um dia 13 do mês 7. Dois números considerados demoníacos por alguns. Só poderia mesmo ser o Dia do Rock! Afinal, como muito assertivamente diz Raul Seixas em sua música em parceria com Paulo Coelho: “o diabo é o pai do rock”. Pois o estilo musical mais popular do mundo é e sempre será relacionado ao obscuro, ao que nos tira do chão, nos faz pirar a cabeça. Impossível seria se toda essa força não se entranhasse no cinema. Seja em títulos que abordam o tema, seja na difusão da “linguagem videoclípica” ou até dos milhares de filmes que se valem de seu ritmo e potência em trilhas sonoras, o rock ‘n’ roll desde que os Beatles se aventuraram nas telas com “A Hard Days Night”, de Richard Lester, em 1964, passou a fazer parte do universo do cinema, sendo-lhe fundamental hoje na construção de estéticas, dramaticidade e conceitos. Para saudar o estilo musical mais frenético e rebelde da história da arte, elencamos 6 filmes que trazem o rock em seu coração, seja na trama, argumento ou mesmo como um elemento fílmico de destaque. Por que 6? Ora, bebê: 13 menos 7…

Coração Selvagem (1990) – Premiado longa de David Lynch com Nicholas Cage e Laura Dern, "Wild at Heart" (Palma de Ouro em Cannes) que entre seus diversos elementos simbólicos típicos do cineasta, como as referências a “Mágico de Oz”, aos road-movies dos anos 70 e aos suspenses psicológicos de John Frankenheimer, um se destaca: Elvis Presley. A figura do Rei do Rock é fundamental na trama, funcionando simbolicamente para o amor verdadeiro mas combatido dos personagens centrais. Na história, Marietta (Diane Ladd, ótima) é uma sulista rica e louca que não aceita que sua filha, Lula (Laura, jamais tão sexy como neste filme) namore Sailor Ripley (Cage) por ciúmes dela. Marietta manda um capanga matar Sailor, que reage e ele, sim, o mata e vai preso. Dois anos depois, ele é solto e foge para a Califórnia com Lula. Passam a ser perseguidos por Marcello Santos (J.E. Freeman), um assassino contratado por Marietta, e conhecem diversos tipos bizarros, como Bobby Peru (Willem Dafoe, incrível), que convence Sailor a participar de um assalto a banco. Claro que a ideia não dá em boa coisa! Além das músicas incidentais brilhantemente bem selecionadas por Angelo Badalamenti, autor de trilha, como “Be-Bop-a-Lu-La”, Gene Vincent, o clássico blues “Baby Please Don’t Go”, com a Them, e o heavy-metal avassalador “Slaughter House”, da Powermad, é em Elvis que o rock aparece com força. Além de cantar “Love Me” durante o filme, no final, Sailor entoa “Love me Tender” para Lula, cena de tirar lágrimas de qualquer espectador. “Coração Selvagem” é puro rock ‘n’ roll, onde não faltam sexo, drogas e muito som. 



Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994) – Quando Quentin Tarantino trouxe ao mundo do cinema o divisor-de-águas “Pulp Fiction”, com seu turbilhão de referências pop, entre elas do rock ‘n’roll, o mesmo já havia mostrado seu apreço pelo rock no antecessor “Cães de Aluguel” (1992) e no por ele roteirizado “Amor à Queima-Roupa”, de Tony Scott (1993). Mas é em “Pulp Fiction” que sua alma rocker se expõe definitivamente através do rock dos anos 50 e 60, bastante presente na trilha, selecionada a dedo pelo próprio Tarantino. Desde a abertura com a avassaladora surf-music “Misirlou”, com Dick Dale, até o hit “Girl, You’ll Be A Woman Soon”, da Urge Overkill, “Pulp Fiction”, este marco da história do cinema, reverencia o rock na sua forma mais inteligente e sacada, trazendo à tona (como é de praxe a Tarantino) nomes e artistas já esquecidos do grande público. Quem não conhece a famosa cena em que, no encantador pub Jackrabbit Slim, Vincent Vega (John Travolta) e Mia Wallace (Uma Thurman) dançam “You Never Can Tell” de Chuck Berry? Delicioso e divertido, é outro que abocanhou a Palma de Ouro em Cannes.



Contra a Parede (2004) – Tocante e apaixonante filme alemão do diretor Fatih Akin, um pequeno clássico contemporâneo. Romance moderno, se passa entre a cosmopolita e suburbana Berlim e a exótica e sensual Istambul e narra a história de Sibel (Sibel Kekilli), uma linda muçulmana que conhece em uma clínica de recuperação, após uma tentativa de suicídio, Cahit (Birol Ünel), um rapaz que também tem raízes turcas. Ambos decidem se casar formalmente como fachada para que Sibel escape das regras estritas de sua família conservadora. Embora ela tenha uma vida sexual independente, eles resolvem dividir um apartamento. O junkie Cahit, roqueiro amante de Sisters of Mercy, Siouxsie and the Banshees e Nick Cave, aceita a situação no início, mas se apaixona e, num acesso de ciúmes, mata um dos amantes da companheira. Depois de cumprir pena, Cahit reencontra Sibel, ainda acreditando que eles podem ter um futuro em comum. Duas cenas roqueiras são impagáveis. A primeira é a em que os protagonistas dançam ao som de "Temple of Love", do Sisters of Mercy. A outra é a cena em que o médico da clínica psiquiátrica cita para Cahit “Lonely Planet”, da banda de rock inglesa The The, é engraçada e, ao mesmo tempo, simbólica para a trama, pois diz: “Se você não pode mudar o mundo, mude a si mesmo”.



Os Bons Companheiros (1990) – Clássico do genial Martin Scorsese, “Goodfellas” é o melhor filme de gângster de sua carreira (para muitos, o seu melhor entre todos) e, embora o tema não se relacione diretamente com o rock, a vida junkie de seu protagonista (Henry Hill, vivido por Ray Liotta) e, principalmente, a trilha sonora, fazem com que este estilo musical desenhe o filme de ponta a ponta. A história conta a saga de um trio de golpistas desde os anos 50 ao início dos 80, e a trilha acompanha esta trajetória, pontuando período por período com joias muito bem pinçadas por Scorsese – o maior roqueiro por trás das câmeras ainda vivo. Duas cenas em que músicas do cancioneiro rock marcam o filme são inesquecíveis. Uma delas, a da “limpa” que a gangue pratica, executando diversos adversários e cúmplices, quando os acordes da maravilhosa parte com piano de “Layla”, de Eric Clapton, acompanham o movimento da câmera, que percorre vários lugares mostrando os corpos assassinados. A outra finaliza a fita, quando, já no final dos anos 70, época do estouro do punk-rock, Liotta quebra a "quarta parede" e olha desanimado para a câmera ao som de “My Way” com o Sex Pistols



Blow-Up – Depois Daquele Beijo (1966) – Um dos maiores filmes da história do cinema, esta pérola de Michelangelo Antonioni, se não aborda diretamente a vida sem sentido de jovens da contracultura norte-americana dos anos 60 como “Vanishing Point”, de cinco anos depois, é, talvez mais do que este, um marco deste período por sua trilha, de ninguém menos que o mestre do jazz moderno Herbie Hancock. Escrevi mais substancialmente sobre “Blow-Up” em 2010, quando tive oportunidade de assistir a uma aula que dissecou o roteiro e concepção desta obra-prima do cinema mundial. Um dos pontos que destaquei é, justamente, a famosa cena do show dos Yardbirds em um clube em que Jeff Beck, detonando um hard-rock de tirar o fôlego, quebra a guitarra no palco e atira o braço todo despedaçado para o público. O protagonista, o cético e desmotivado fotógrafo Cummings (David Hemmings) briga para ficar com o toco de guitarra, sai do clube para que não o tirem dele e, já na rua… joga fora. Atitude que reflete o descrédito e ceticismo da lisérgica geração Swingin’ London. A abertura, com os créditos ao som de um charmoso rock de Hancock, é clássica: simbólica e esteticamente estupenda.



The Wall (1982) – Alan Parker, não sei se por esvaziamento ou preguiça, há muito não filma algo que o valha. Porém, antes de realizar obras-primas como “Coração Satânico” (1987), “Mississipi em Chamas” (1988) e “Asas da Liberdade” (1984), o inglês já havia feito o épico “The Wall”, em que cria, a partir da magistral música de Roger Waters, um musical conceitual e arrojado para o disco homônimo do Pink Floyd, lançado três anos antes. Em imagens muito bem fotografadas por Peter Biziou, cuja estética remete ao pós-guerra, mostra as fantasias delirantes do superstar do rock Pink, um homem que enlouquece lentamente em um quarto de hotel em Los Angeles. Queimado no mundo da música, ele só consegue se apresentar no palco com a ajuda de drogas. O filme acompanha o cantor desde sua juventude, mostrando como ele se escondeu do mundo exterior. Ainda, as intervenções de desenhos animados, trazidos pela habilidosa mão do desenhista Gerald Scarfe, são bastante pioneiras em termos de arte pop no cinema, antecipando, por exemplo, filmes como "Kill Bill" e "Sin City".




por Daniel Rodrigues

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Rock In Rio - Bon Jovi, Tears For Fears, Ney Matogrosso com Nação Zumbi, Jota Quest, Alterbridge (22/09/2017)



Minha primeira experiência em um Rock In Rio, embora totalmente normal, sem nenhum contratempo ou incidente, não posso dizer que tenha sido das mais positivas. Não sei se eu tô ficando velho, se não tenho mais paciência pra algumas coisas, se é porque a gente vai adquirindo mais critérios com o passar do tempo, mas aquela coisa toda, todo aquele complexo de entretenimento não me desce. É muito grande, tudo é muito difícil, pra se chegar num outro palco, numa praça de alimentação, num banheiro, tem que se percorrer quilômetros e pra piorar desviando de milhares de pessoas e tropeçando em outras que estão estendidas pelo chão. um festival desse é um incentivo pra quem quer deixar de beber porque conseguir uma cerveja, em determinado momento, foi um ato de perseverança e heroísmo. E é tanta roda-gigante, montanha-russa, tirolesa, joguinhos, brindezinhos que no fim das contas o público que está ali, está mais interessado em todas essas bobagens do que no que está rolando nos palcos, disperso e alheio aos shows. Aliado a escalações de artistas muito heterogêneos e atrações pouco interessantes, esta atitude neutra do público acabou se refletindo nas apresentações, até mesmo nos principais nomes que se esforçaram, fizeram seu melhor mas tiveram que lidar com um público frio e indiferente.
Não é a toa que volta e meia o palco Sunset, com um público mais interessado e atrações com propostas mais mais interessantes, rouba a atenção, e de certa forma, não foi diferente no dia em que fui.
Mas vamos então a uma breve impressão das atrações que vi no festival:



Palco Rock District

  • Evandro Mesquita and The Faboulous Tab

O palco Rock District foi uma 
atração interessante.
Ainda quando estava adentrando no complexo, uma banda tocava um rock do bom nu trecho de passagem, perto de um corredor de área de alimentação. Para minha surpresa era Evandro Mesquita comandando um bom time de músicos que incluía Arnaldo Brandão, ex-Hanoi-Hanoi, no projeto denominado The Fabulous Tab, mandando ver em versões de clássicos do rock. Evandro, que nunca foi lá essas coisas como cantor, assim, num show mais restrito, escancarou suas deficiências vocais, mas o lance tava tão espontâneo, tão gostoso, que mesmo o parco potencial vocal do ex-Blitz não prejudicou a jam session. Destaques para as execuções de "Honk Tonk Woman" e "Let It Bleed" dos Rolling Stones, "Walk of Life" do Dire Straits, "Going to California" do Led Zeppelin  numa versão mais embalada e a já clássica mix, pela não casual semelhança, de "Knockin' on Heaven's Door" de Bob Dylan com "Dois Passos do Paraíso" da Blitz.


Palco Sunset

  • Ney Matogrosso e Nação Zumbi

Nação Zumbi com a lenda
Ney Matogrosso no palco.
Quando cheguei, o show de Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo já havia terminado, mas se perdi este que deve ter sido bastante interessante, tive a felicidade de assistir a o encontro de Ney Matogrossoo com a Nação Zumbi que, apesar de potencialmente ter sido mais do que foi, ainda assim, valeu muito a pena. A proposta rítmica da Nação dialoga bem com a artística de Ney e isso fez com que as intervenções da banda nos clássicos, especialmente dos Secos e Molhados, funcionassem bem, de um modo geral. Senti falta de mais músicas da Nação, algumas que fariam muito sentido no atual contexto sócio-político e ainda levantariam a galera como "Maracatu do Tiro Certeiro" e "Banditismo, Uma Questão de Classe" mas imagino que fugisse da concepção de show pensada que, pelo jeito, privilegiava o repertório da banda original de Ney Matogrosso. "Mulher Barriguda" teve um ganho de peso com a guitarra de Lúcio Maia; "Sangue Latino" ficou grandiosa; "Fala" foi linda" e "Maracatu Atômico" de Jorge Mautner, um dos poucos hits do grupo pernambucano que rolaram no show, foi simplesmente... atômica. Bom show!



Palco Mundo

  • Jota Quest

Vi pouco. Ouvi mais de longe enquanto me deslocava por algum motivo (cerveja, banheiro, comida...) mas é mais ou menos aquilo, né... Nada demais. Uma bandinha pop sem maiores pretensões e sem grande ascendência. Alguns hits, pra ser bem justo; um coro com a galera aqui, um discursinho pela paz ali e era isso. Não acrescentou nada.


  • Alterbridge

Não tinha nenhuma expectativa com essas figuras, aí o show começa e a minha impressão se confirma. Uma coisa indefinida: não sabiam se eram pop, hard rock, glam, metal farofa ou sei lá o que. Lá pelas tantas explodem num trash metal furioso que parecia um Megadeth quase me fezendo bater cabeça e ter uma esperança em algo melhor dali pra frente. Alarme falso! Voltaram à mesma lenga-lenga. Terrível!


  • Tears For Fears

Show competente. Bom repertório mas a impressão que dava é que eram a banda errada no lugar errado. Tem bandas que são pra 10.000 pessoas e outras que são pra 100.000. Eles estão no primeiro caso e por mais que tenham desfilado sucessos e hinos pop, não conseguiram dar conta daquilo tudo.


  • Bon Jovi

Apesar dos pesares, Bon Jovi agradou aos fãs.
Olha, eu não gosto muito de Bon Jovi. Tenho que admitir que fui para acompanhar minha esposa, mas também tenho que admitir que é uma banda ainda que totalmente previsível musicalmente, extremamente competente, com uma baita duma estrada, um balaio de fãs e uma pilha de hits. Só que, independente do meu gosto, por constatação do que vi no local, tenho também que dizer que John Bon Jovi e sua banda não conseguiram empolgar a Cidade do Rock. Em parte por culpa da banda, na minha opinião com uma distribuição equivocada de repertório; em parte pelo público que, como eu disse, anteriormente, pela heterogeneidade e por interesses paralelos parecia não estar nem aí para o que estava acontecendo no palco. Sim, havia os fãs, lá na frente, no gargarejo que não paravam, que sabiam cantar todas, que topavam o que viesse, mas grande parte das pessoas estava mais interessada em transitar, mexer nos celulares e comprar cerveja. Aí, lá de vez em quando, na hora do mega-hit, levantavam as mãos e cantavam junto o refrão e era isso o que quem não estava lá via pela TV quando parecia que a Cidade do Rock inteira estava cantando. A impressão que deu era que a maioria estava lá só para ouvir e cantar as músicas dos álbuns "Slipery When Wet" e do "New Jersey" só que, além de Bon Jovi ser um artista bem resolvido que a essas alturas não precisa mais ficar se esforçando para ganhar o público, a banda tinha que vender seu peixe e quis apresentar coisas novas de seu último trabalho "This House Is Not For Sale" e aí, acho que reside a outra parte da "falha", por assim dizer, do entrosamento banda-público. Acho que tem, sim, que apresentar as coisas novas, tem que manter uma linha de repertório próxima da turnê convencional, mas entendo também que em festival deve-se fazer algumas concessões e uma delas seria ter uma ordem de músicas mais conveniente a um evento assim onde nem todo mundo é fã de carteirinha. Por exemplo: não começa com uma nova, vai numa pra incendiar a galera logo de cara. Só para que se tenha uma ideia, a massa só foi à loucura mesmo, na quarta música, em "You Give Love a Bad Name". Tá bom, não precisava gastar sua melhor arma no início, mas uma banda com tantos sucessos poderia tranquilamente arrastar algum deles lá pro início e pôr tudo abaixo já de cara.
Outra reclamação que ouvi de muitas fãs foi a ausência de alguns clássicos indispensáveis. E aí os caras privilegiam músicas novas ou a balada acústica "Someday I'll Be Saturday Night" que ninguém ia dar falta em detrimento de "Never Say Goodbye", "These Days", "Blaze of Glory" ou da reclamadíssima "Always". Bom, se tem alguém que pode cometer estes pecados e mesmo assim sair com saldo positivo é o Bon Jovi uma vez que, de um modo geral, mesmo com algumas ressalvas de repertório e um quase consenso sobre a qualidade da voz do cantor que estaria bem inferior às últimas turnês, as fãs gostaram, compreenderam e perdoaram as ausências. Eu sou suspeito, não sou muito do som deles mesmo, mas posso garantir que a patroa curtiu.
No fim das contas, para mim, que achava que seria o show do Bon Jovi seria uma espécie de tortura apache, o que posso comparar é com aquela criança que a mãe fica avisando por meses que ela vai tomar vacina e  aí quando chega no dia, o pirralho tá se borrando, tipo, "Vai doer, vai doer...", e chega na hora da injeção o guri percebe que foi só uma picadinha de nada. Pois é... Doeu menos do que eu imaginava.


Bon Jovi - "You Give Love a Bad Name"
do meio do público do Rock In Rio



Cly Reis

sábado, 24 de maio de 2014

Copa do Mundo The Beatles

Se a bola via rolar nos gramados do Brasil para a Copa do mundo de futebol, o rock não param de rolar aqui na Copa do Mundo Rock do clyblog. E depois de duas grandes competições, a Copa The Cure que parece ter decretado que o melhor álbum da banda é o "Seventeen Seconds" (será?), que botou duas representantes na final e por consequência, teve a campeã do torneio, a fantástica A Forest; e da Copa Legião Urbana que marcou o confronto dos dois grandes discos do grupo "Dois" e "As Quatro Estações", com Tempo Perdido vencendo Há Tempos na finalíssima, a competição é agora de, nada mais nada menos que a maior banda de todos os tempos, The Beatles, no que promete ser a maior das Copas.
O sistema é o mesmo das edições anteriores, serão no total 96 times, quero dizer músicas. 64 delas entram numa fase preliminar e se enfrentam entre si classificando apenas 32. As 32 músicas da banda melhor colocadas na parada da Billboard que só entram a partir da primeira fase pegam aquelas 32 classificadas da pré-fase. Nas duas primeiras etapas (pré-fase e primeira fase) não serão permitidos enfrentamentos locais, ou seja, entre músicas do mesmo álbum, mas depois disso, já na segunda fase, os derbys regionais estão liberados. aí é mata-mata até restarem somente duas, as grandes finalistas.
Novamente, teremos uma bancada especializada para definir os resultados, mas muitos deles, vamos deixar para que os fãs decidam através da nossa página do Facebook. Integrarão o colegiado dessa vez, nossos colaboradores Eduardo Wolff, Eduardo LattesLeocádia Costa, e assim como nas outras Copas do blog, Chirstian Ordoque, todos beatlemaníacos de carteirinha.
Claro que algum beatlemaníaco vai sentir falta de alguma música pois dentro de um formato racional de competição, limitando o número de participantes, seria inviável colocar todas as músicas da banda, mas procuramos contemplar as mais significativas e acreditamos não termos deixado nenhuma importantíssima de fora.
Confira abaixo todas as participantes da competição. O sorteio sai amanhã (25/05/2014). Fiquem ligados.

  • As 64 que disputam a fase preliminar:

    A Day in the Life, Across the Universe, All My Loving And I Love Her, And Your Bird Can Sing, Baby You're A Rich Man, Back in the U.S.S.R., Because, Being for the Benefit of Mr. Kite!, Blackbird, Blue Jay Way, Cry Baby, Cry, Dear Prudence, Don't Let Me Down, Dr. Robert, Drive my Car, Eleanor Rigby, Fixing a Hole, For no One, Getting Better, Girl, Glass Onion, Golden Slumbers, Helter Skelter, Here Comes the Sun, Hey Jude, I Am The Walrus, I Should Have Known Better, I Want You (She's So Heavy), If I Fell, I'll Be Back, It Won't Be Long, Love You To, Lucy in the Sky with Diamonds, Magical Mystery Tour, Michelle, No Reply, Norwegian Wood (This Bird Has Flown), Not a Second Time, Ob-La-Di, Ob-La-Da, Oh, Darling, Rain, Savoy Truffle, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band – Reprise, She Said She Said, She's Leaving Home, Strawberry Fields Forever (Magical), Taxman, Tell Me Why, The End, The Fool on the Hill, The Night Before, Things We Said Today, Tomorrow Never Knows, Two of Us, When I'm Sixty-Four, While My Guitar Gently Weeps, Why Don't We Do It in the Road?, With a Little Help from My Friends, Within You Without You, You Never Give Me Your Money, Your Mother Should Know e You've Got to Hide Your Love Away.
  • Maiores sucessos (segundo a parada da Billboard) que só entram na primeira fase:

A Hard Day's Nigh, All You Need Is Love, Can't Buy Me Love, Come Together, Day Tripper, Do You Want To Know A Secret, Eight Days A Week, For You Blue, Get Back, Got To Get You Into My Life, Hello Goodbye, Help!, I Feel Fine, I Want To Hold Your Hand, Lady Madonna, Let It Be, Love Me Do, Nowhere Man, Paperback Writer, Penny Lane, Please Please Me, Revolution , She Loves You, She's A Woman, Something, The Ballad Of John And Yoko, The Long And Winding Road, Ticket To Ride, Twist And Shout, We Can Work It Out, Yellow Submarine e Yesterday.