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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Oscar 2013 - Os Vencedores



Cada vez menos tenho dado bola pra 'quem ganhou tal Oscar' ou 'quantos Oscar tal filme levou' mas dei uma olhada na festa de ontem, um pouco pelo glamour, um pouco pelo espetáculo, um pouco pela curiosidade e outro tanto, naturalmente, pelo meu gosto por cinema. O favorito para melhor filme era "Argo" e ele não contrariou as expectativas, embora já se soubesse que não ganharia melhor direção, pelo simples fato de seu realizador, Ben Affleck, não ter sido indicado; assim, Ang Lee por "As Aventuras de Pi", levou esta  premiação, que somadas a outras 3 estatuetas de seu filme, fizeram da aventura fantástica do jovem Pi, o grande ganhador da noite.
Confira abaixo os demais vencedores:


foto: Mario Anzuoni/Reuters

Filme: “Argo”, de Ben Affleck
Diretor: Ang Lee (“As aventuras de Pi”)
Atriz: “Jennifer Lawrence (“O lado bom da vida”)
Ator: Daniel Day-Lewis (“Lincoln”)
Atriz coadjuvante: Anne Hathaway (“Os miseráveis”)
Ator coadjuvante: Christoph Waltz (“Django livre”)
Roteiro original: “Django livre”
Roteiro adaptado: “Argo”
Filme estrangeiro: “Amor”, de Michael Haneke (Áustria)
Fotografia: “As aventuras de Pi”
Montagem: “Argo”
Figurino: “Anna Karenina”
Maquiagem e penteado: “Os miseráveis”
Documentário: “Searching for Sugar Man”,de Malik Bendjelloul
Longa de animação: "Valente", de Mark Andrews, Brenda Chapman e Steve Purcell
Efeitos especiais: “As aventuras de Pi”
Trilha sonora: “As aventuras de Pi”
Canção original: “Skyfall”, de “007 — Operação Skyfall”, de Adele
Direção de arte (Design de produção):“Lincoln”
Curta-metragem de ficção: "Curfew", de Shawn Christensen,“Paperman” (animação) e “Inocente”, de Sean Fine e Andrea Nix (documentário)
Mixagem do som: “Os miseráveis”
Edição de som: “007 — Operação Skyfall”e “A hora mais escura” (empate)

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

"O Contador", de Gavin O'Connor (2016)


O diretor norte-americano Gavin O'Connor tem uma predileção especial por dramas familiares onde a relação entre irmãos seja o foco. Assim aconteceu com o filme policial "Força Policial", onde o tira feito por Edward Norton tem de investigar um assassinato em que seu irmão e cunhado, também policiais, estão envolvidos. Depois foi a vez de "Guerreiro", onde irmãos se enfrentam no ringue.
Agora, chega às telas o novo filme do diretor, "O Contador", uma história interessante sobre um contador autista Christian Wolff (interpretado pelo pétreo Ben Affleck, um dos pontos fracos do filme) que sempre teve problemas familiares em função de sua doença. Tanto que a mãe abandona o lar, não conseguindo lidar com os problemas de dois dos três filhos (a irmã também tem problemas neurológicos). Sozinho, o pai militar prepara os dois filhos homens para enfrentar os perigos da vida, levando-os ao treinamento de artes marciais. Ao crescer, o rapaz se torna um exímio contador com extrema facilidade para a matemática. Logo, esta habilidade estará a serviço de organizações criminosas, o que atrai a atenção do Departamento do Tesouro Americano, que passa a investigar o caso. 
Como acontece em filmes que lidam com questões financeiras, "O Contador" carrega o espectador para zonas nebulosas das transações de grandes empresas, quase tornando a história impenetrável. É aí que reside o interessante no roteiro de Bill Dubuque. A cada passo em que a história se mostra muito técnica, entra um flashback que esclarece. Durante todo o roteiro, o espectador é levado por situações aparentemente sem explicação, que são esclarecidas no momento seguinte. E apesar de se imaginar que tal artifício vá truncar o ritmo do filme, acontece exatamente o contrário. Tanto as questões familiares do passado quanto a dualidade de Wolff, um contador que tem um alto treinamento físico e de manipulação de armas, ficam bem claras.
Affleck no bom filme de Gavin O"Connor.
Claro que, num determinado momento, surge uma mocinha, Dana Cummings (Anna Kendrick, correta mas nada além disso) e dois vilões, o industrial Lamar Blackburn (o sempre bem-vindo John Lithgow) e Brax (Jon Bernthal), um assassino de aluguel. A partir daí, "O Contador" deixa de lado as questões filosóficas e parte para a ação pura. O que poderia ser uma distração ou concessão ao gosto médio do espectador, se torna um duelo entre Wolff e os homens contratados por Brax para defender o industrial. Neste confronto, os irmãos se encontram e os conflitos familiares afloram, dando ao filme um sabor especial no meio do tiroteio.
Além da direção firme de O'Connor, é de se destacar a música sempre presente do trompetista Mark Isham e a fotografia de Seamus McGarvey (de "As Horas" e "Os Vingadores") favorecendo a luz natural. Mesmo com os dois protagonistas, Affleck e Kendrick, deixando um pouco a desejar, o elenco de coadjuvantes com Bernthal, Litgow e o oscarizado J.K. Simmons segura as pontas. Pode-se dizer que "O Contador" é uma boa diversão, inferior a "Força Policial", mas ainda assim vale o ingresso.


trailer "O Contador"


por Paulo Moreira


sábado, 18 de fevereiro de 2017

“Manchester À Beira-Mar”, de Kenneth Lonergan (2016)


Precisava escrever sobre “Manchester À Beira-Mar”
Por Eduardo Dorneles


Um amigo, leitor assíduo e crítico construtivo do que escrevo, uma vez me disse: "seus textos, sem querer ofender, às vezes são muito para baixo".

Não me ofendeu. Ele tinha razão. Porém, respondi, não tenho muito o que fazer quanto a isso. Esse é o mundo que vejo. E já há tanta gente dizendo que a vida é maravilhosa, que os sonhos vão acontecer, que os amores serão eternos, que somos especiais, que não vejo motivo de ser mais um a contar essas mentiras - ainda que estes ganhem mais dinheiro e tenham mais leitores, evidentemente.

A vida é complexa, cinza e imprevisível. Somos contraditórios, egocêntricos - nossa geração mais ainda - e não temos controle sobre nosso próprio ser. Sinto-me mais útil apontando e rindo disso do que cantando glórias que não existem.

Talvez por isso o filme “Manchester À Beira-Mar”, escrito e dirigido por Kenneth Lonergan e com Casey Affleck – o irmão mais novo do Ben Affleck – no elenco, tenha me arrebatado ao ponto de dedicar muitas horas do meu dia em pensar na mensagem de seu texto.

O filme conta a história de Lee Chandler, um zelador de condomínio na cidade de Boston, com seus quase quarenta anos, frequentador de bares locais, adepto de brigas sem motivos e nada entusiasta dos ritos sociais fugazes – como as conversas supérfluas com os moradores dos prédios que atende ou um flerte com a garota que se interessa por pena, por exemplo. Ele é mais um entre tantos bilhões que vive o martírio de suportar a existência vazio de maiores realizações.

Chandler e Affleck na narrativa que suscita Crime e Castigo
Até que recebe uma amarga notícia: seu irmão mais velho morreu e ele precisa retornar à sua cidade natal, Manchester. Porém, retornar para lá também é voltar a um passado cruel e amedrontador. As coisas só pioram quando ele recebe a notícia que se tornou o guardião legal de seu sobrinho de 16 anos.

Disso nasce o drama que move a narrativa: tirar o jovem da cidade onde é querido, tem amigos, duas namoradas, a titularidade na equipe hóquei da escola, uma banda, casa e o barco do pai morto; ou permanecer e ter que lidar com o passado que ainda o tortura?

A memória que funciona quase como uma maldição sobre os ombros do protagonista faz lembrar Dostoievski e seu Raskólnikov: não existe nada mais desesperador do que um crime sem castigo. O drama de Lee é a perfeita metáfora que demonstra o quão tolo é o argumento de que a culpa não passa de uma ferramenta de opressão e manipulação da “sociedade patriarcal” e da tradição judaico-cristã.

O filme conta, através de flashbacks bem introduzidos, o que aconteceu a Lee. Não vou entregar a surpresa que é fundamental para o impacto que a história quer causar. Porém, diante de um reencontro inesperado com a ex-esposa (Michelle Williams, fantástica!) e um diálogo com falta de palavras – uma das cenas mais belas e chocantes do filme –, ele balbucia a chave que traduz a mensagem do filme:

- Eu não consigo superar isso.

Lee é inocentado perante a lei e segue livre externamente, mas internamente está acorrentado a um calabouço. Ele é torturado pelas forças incontroláveis que dominam e destroem a vida de um homem.

O filme é mais que um drama para lhe fazer chorar – e Lonergan acerta muito ao não forçar um sentimentalismo barato. A obra é uma perfeita tragédia – no sentido grego da coisa, mesmo: Lee é o sacrifício entregue a Dionísio, deus do vinho e da loucura, e atormentado pela completa falta de controle sobre a contingência da vida.

Michelle Williams, atuação de destaque
“Manchester À Beira-Mar” não é um filme para você se sentir bem. A obra não dá soluções ou saídas miraculosas. Não há redenção. A vida é muito maior que uma teoria, uma oração, um exercício de respiração que você chama de meditação, um pensamento positivo ou “o segredo” em um livro de autoajuda.

Somos uma geração tola que realmente deposita fé na ilusão do controle. Os “medievais”, estes que seu professor “progressista” gosta de acusar de retrógrados, eram muito melhores do que nós neste quesito. Eles sabiam e temiam o terror que a vida, essa série de circunstâncias incontroláveis, pode causar.

“Manchester À Beira-Mar” reverencia a derrota inerente à nossa natureza. Vamos tombar. A vida em algum momento vai nos vencer. Assim como Lee, precisamos ter consciência de que para algumas coisas não vamos ter força. E tudo bem por isso.

O amigo que acha meus textos para baixo não vai gostar do filme, provavelmente. Ele vai preferir se emocionar com “La La Land” e com crônicas de outro amigo que escreve textos mais “cheirosos”.



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

“Relatos Selvagens”, de Damián Szifron (2014)



O cinema argentino vive um grande momento, mesmo com a economia em ruínas e a situação caótica do país. Mais uma prova do vigor desta cinematografia que a cada dia conquista mais cinéfilos por todo o mundo é “Relatos Selvagens” do diretor Damián Szifron. Usando seu próprio roteiro, Szifron conta seis histórias bem distintas onde a interferência intrusiva da sociedade, de seus preceitos e suas limitações na vida dos indivíduos acaba por levar a mais completa e insana barbárie.
O astro Ricardo Darín no papel do homem
 que enfrenta a burocracia argentina
Os episódios se sucedem: o primeiro mostra um voo comercial aonde os passageiros vão descobrindo aos poucos que têm algo em comum. No segundo, uma jovem garçonete de um boteco de beira de estrada se vê às voltas com o homem que causou problemas em sua família. O embate entre classes é o tema do terceiro onde um burguês em seu supercarrão tem sua ultrapassagem impedida numa estrada por uma fubica toda enferrujada. No quarto episódio, o darling do cinema argentino, o ótimo Ricardo Darín, é um engenheiro de explosões que se vê envolvido com o guinchamento de seu carro e o consequente mergulho no mar da burocracia estatal. Já o episódio número 5 trata de um atropelamento e fuga que resulta em morte e em uma negociata das mais sórdidas para impedir a prisão do jovem condutor. Por fim, em plena festa de casamento, noiva descobre que uma das amantes do noivo está no salão e surta.
Erica Rivas, em primeiro plano,
se destaca como a noiva em surto
Em todos estes aparentemente distintos episódios, a reação às injustiças sociais, urbanas, pessoais e estradeiras acaba por decretar uma catarse nos personagens. O absurdo de algumas situações cotidianas enfrentadas por cada um de nós nem sempre tem o desfecho que gostaríamos. Acabamos nos acomodando e seguindo em frente, mesmo que estejamos com razão. Os personagens de Szifron não pensam assim e partem para o confronto, sempre com consequências trágicas, em uns momentos, e tragicômicas, em outros. Os espectadores mais ligados em cinema poderão lembrar-se de “Um Dia de Fúria”, de Joel Schumacher, com Michael Douglas, ou ainda de “Fora de Controle”, com Ben Affleck e Samuel L. Jackson. Mas o tratamento que Damián Szifron dá às histórias e aos personagens é infinitamente mais realista do que a visão simplista dada por Hollywood a estes casos. A violência é explícita e crua, mas também é real. Ricardo Darín é, indiscutivelmente, o astro do filme, mas cada história conta com um elenco de atores da melhor qualidade, destacando Erica Rivas como a noiva enlouquecida, Rita Cortese como a cozinheira e Mauricio Nunez, como o pai do jovem atropelador, entre outros.
Curiosamente, o filme tem produção da El Deseo, a empresa de Pedro Almodóvar e de seu irmão Agustín. A julgar pelo sucesso crítico e estilístico de “Relatos Selvagens”, poderia se esperar que Almodóvar se espelhasse em seu produzido e voltasse a fazer filmes interessantes, trilha da qual se afastou no horroroso “Os Amantes Passageiros”, um dos piores jamais vistos nos últimos tempos. “Relatos Selvagens” já é um dos melhores filmes do ano.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Globo de Ouro 2022 - Os Vencedores


Saíram os vencedores do Globo de Ouro, um dos principais prêmios de cinema e televisão dos Estados Unidos, que sempre é um bom termômetro em relação aos possíveis indicados e favoritos para o Oscar, a principal premiação do cinema norte-americano e, possivelmente, a mais conhecida e conceituada no mundo, que acontecerá em março.

No Globo de Ouro que esse ano foi meio secreto, sem transmissão por TV, o grande destaque ficou por conta do bom "Ataque dos Cães", da diretora Jane Campion, que vem impressionando por onde passa, e que levou prêmios de direção, filme de drama, roteiro e ator coadjuvante, para o jovem Kodi Smit-McPhee. Já o badalado "Não Olhe Para Cima", que concorria em quatro categorias, não levou nenhum, perdendo, inclusive na de melhor filme de comédia, para o musical "Amor, Sublime Amor", de Steven Spielberg. Mas não é de se surpreender. Vamos ver se o filme, de necessária reflexão, terá melhor sorte no Oscar que, por seu turno, vem desenvolvendo conceitos um pouco mais abrangentes nos últimos anos.

Confira a baixo a lista dos vencedores:


Benedict Cumberbatch em "Ataque dos Cães".


CINEMA:

  • Melhor filme – drama

‘Belfast’

‘No Ritmo do Coração’

‘Duna’

‘King Richard: Criando Campeãs’

Ataque dos Cães’


  • Melhor diretor – Filme

Kenneth Branagh (‘Belfast’)

Jane Campion (‘Ataque dos Cães’)

Maggie Gyllenhaal (‘A Filha Perdida’)

Steven Spielberg (‘Amor, Sublime Amor’) 

Denis Villeneuve (‘Duna’) 


  • Melhor atriz em filme – drama

Jessica Chastain (‘The Eyes of Tammy Faye’)

Olivia Colman (‘A Filha Perdida’)

Nicole Kidman (‘Apresentando os Ricardos’)

Lady Gaga (‘Casa Gucci’)

Kristen Stewart (‘Spencer’)


  • Melhor ator em filme – drama

Mahershala Ali (‘Swan Song’)

Javier Bardem (‘Apresentando os Ricardos’)

Benedict Cumberbatch (‘Ataque dos Cães’)

Will Smith (‘King Richard: Criando Campeãs’)

Denzel Washington (‘The Tragedy of Macbeth’) 


  • Melhor filme – musical ou comédia

‘Cyrano’

‘Não Olhe Para Cima’

‘Licorice Pizza’

‘Tick, Tick … Boom!’

‘Amor, Sublime Amor’


  • Melhor atriz em filme – musical ou comédia

Marion Cotillard (‘Annette’)

Alana Haim (‘Licorice Pizza’)

Jennifer Lawrence (‘Não Olhe Para Cima’)

Emma Stone (‘Cruella’)

Rachel Zegler (‘Amor, Sublime Amor’) 


  • Melhor ator em filme – musical ou comédia

Leonardo DiCaprio (‘Não Olhe Para Cima’)

Peter Dinklage (‘Cyrano’)

Andrew Garfield (‘Tick, Tick … Boom!’)

Cooper Hoffman (‘Licorice Pizza’)

Anthony Ramos (‘Em um Bairro de Nova York’)


  • Melhor ator coadjuvante em qualquer gênero

Ben Affleck (‘Lar Doce Lar’)

Jamie Dornan (‘Belfast’)

Ciarán Hinds (‘Belfast’) 

Troy Kotsur (‘No Ritmo do Coração’)

Kodi Smit-McPhee (‘Ataque dos Cães’) 


  • Melhor atriz coadjuvante em qualquer gênero

Caitríona Balfe (‘Belfast’)

Ariana DeBose (‘Amor, Sublime Amor’)

Kirsten Dunst (‘Ataque dos Cães’)

Aunjanue Ellis (‘King Richard: Criando Campeãs’)

Ruth Negga (‘Identidade’)


  • Melhor roteiro – filme

‘Licorice Pizza’

‘Belfast’

‘Ataque dos Cães’

‘Não Olhe Para Cima’

‘Apresentando os Ricardos’


  • Melhor filme – animação

‘Encanto’

‘Flee’

‘Luca’

‘My Sunny Maad’

‘Raya e o Último Dragão’


  • Melhor trilha sonora original

‘A Crônica Francesa’

‘Encanto’

‘Ataque dos Cães’

‘Madres Paralelas’

‘Duna’


  • Melhor filme em língua estrangeira

‘Compartment No. 6’

‘Drive My Car’

‘A Mão de Deus’

‘A Hero’

‘Madres Paralelas’


  • Melhor canção original – Filme

‘Be Alive’ (‘King Richard: Criando Campeãs’)

‘Dos Orugitas’ (‘Encanto’)

‘Down to Joy’ (‘Belfast’)

‘Here I Am (Singing My Way Home)’ (‘Respect’)

‘No Time to Die’ (‘007: Sem Tempo para Morrer’)


TELEVISÃO:

  • Melhor série de comédia ou musical

‘The Great’

‘Hacks’

‘Only Murders in the Building’

‘Reservation Dogs’

‘Ted Lasso’


  • Melhor atriz em série de comédia ou musical

Hannah Einbinder (‘Hacks’)

Elle Fanning (‘The Great’)

Issa Rae (‘Insecure’)

Tracee Ellis Ross (‘Black-ish’)

Jean Smart (‘Hacks’)


  • Melhor ator em série de comédia ou musical

Anthony Anderson (‘Black-ish’)

Nicholas Hoult (‘The Great’)

Steve Martin (‘Only Murders in the Building’)

Martin Short (‘Only Murders in the Building’)

Jason Sudeikis (‘Ted Lasso’)


  • Melhor minissérie ou filme para TV

‘Dopesick’

‘Impeachment: American Crime Story’

‘Maid’

‘Mare of Easttown’

‘The Underground Railroad’


  • Melhor atriz em minissérie ou filme para TV

Jessica Chastain (‘Scenes From a Marriage’)

Cynthia Erivo (‘Genius: Aretha’)

Elizabeth Olsen (‘WandaVision’)

Margaret Qualley (‘Maid’)

Kate Winslet (‘Mare of Easttown’)


  • Melhor ator em minissérie ou filme para TV

Paul Bettany (‘WandaVision’)

Oscar Isaac (‘Scenes From a Marriage’)

Michael Keaton (‘Dopesick’)

Ewan McGregor (‘Halston’)

Tahar Rahim (‘The Serpent’)


  • Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou filme

Jennifer Coolidge (‘White Lotus’)

Kaitlyn Dever (‘Dopesick’)

Andie MacDowell (‘Maid’)

Sarah Snook (‘Succession’)

Hannah Waddingham (‘Ted Lasso’)


  • Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou filme

Billy Crudup (‘The Morning Show’)

Kieran Culkin (‘Succession’)

Mark Duplass (‘The Morning Show’)

Brett Goldstein (‘Ted Lasso’)

Oh Yeong-su (‘Round 6’)


  • Melhor ator em série de drama

Brian Cox (‘Succession’)

Lee Jung-jae (‘Round 6’)

Billy Porter (‘Pose’)

Jeremy Strong (‘Succession’)

Omar Sy (‘Lupin’)


  • Melhor atriz em série de drama

Uzo Aduba (‘In Treatment’)

Jennifer Aniston (‘The Morning Show’)

Christine Baranski (‘The Good Fight’)

Elisabeth Moss (‘The Handmaid’s Tale’)

Mj Rodriguez (‘Pose’)


  • Melhor série de drama

‘Lupin’

‘The Morning Show’

‘Pose’

‘Round 6’

‘Succession’



C.R.