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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Live “Na Antessala do Fim do Mundo", com Boca Migotto, Tabajara Ruas e Roger Lerina - Ed. BesouroBox - 66ª Feira do Livro de Porto Alegre

 Qual o seu lugar no mundo?


O autor Boca Migotto: do cinema para a literatura

"À direita do carro, bem ao lado de Diego, que estava sentado no banco do carona, a Cordilheira dos Andes e suas neves eternas seguem presentes, acompanhando a viagem dos aventureiros que por ali passam. É fim de tarde, o pôr do sol avermelhado reflete sobre o cume das montanhas e pinta de dourado a neve. Esse primeiro trecho da viagem ainda é feito sobre uma Ruta 40 asfaltada, que corre por entre montanhas verdejantes, contorna lagos e, por vezes, acompanha o fluxo natural de rios e córregos originários do degelo dos Andes. 'Engraçado como a água sempre encontra o caminho mais fácil para seguir seu destino'", pensou Diego."
Trecho de “Na Antessala do fim do Mundo” 

Diego é um homem bonito, lembra pela descrição um típico latino, com a virilidade e a força do homem americano. Ele nos faz acreditar que o final do mundo deve ser no Ushuaia, um lugar construído para prisioneiros perigosos dada a sua distância, intempéries e maior dificuldade de uma convivência humana mais cotidiana como as dos grandes centros urbanos. Mas ao viajar na RUTA 40 que avança na companhia silenciosa da Cordilheira dos Andes, entre montanhas e águas, ele descobre algo muito especial. A viagem tem motivação após a morte da sua mãe. Ele que é a personagem principal e, portanto, está proibido de morrer busca por seu irmão que ganhou o mundo, para lhe contar sobre o desaparecimento da mãe, pois esse seria a única pessoa a entender o seu sofrimento. Será? 

Diego nos mostra o que a morte provoca num núcleo familiar restrito, onde mãe, pai e irmão somem lentamente. Numa rota em sentido único que o levará ao Ushuaia, ele encontra pessoas que lhe trazem reflexões sobre a forma de estarmos no mundo, aprende com eles sobre si mesmo e inicia inúmeras reflexões. Música, política, história, sexo, morte, cinema, conflitos e vida estão na história de Diego que carrega um pouco do escritor Boca Migotto e um pouco de Léo, o ator Leonardo Machado que faleceu em 2018 de câncer. Esse livro era um filme onde Léo seria Diego, num road movie pela RUTA 40 realizado entre os dois amigos. Porém a morte interrompeu a ideia, mas não o propósito de contar a história. 

Algum tempo depois, Boca que está totalmente mergulhado no cinema e realizou alguns filmes, tais como: "Pra Ficar na História", "O sal e o Açúcar", "Já Vimos esse Filme" e "Filme sobre o Bom Fim", lança seu primeiro livro a partir do argumento do filme que não aconteceu “Na Antessala do fim do Mundo”. Ele traz de uma forma sensível e com uma atmosfera muito autoral esse homem em estado de conflito que carrega fragmentos da sua vida, das suas ideias e o que ele valoriza como ser humano para dentro de uma narrativa agora literária. Diego é um pouco do Boca, um pouco do Léo e um pouco de todos nós, leitores que buscamos compreender o que a vida nos oferece. No cinema, Boca tem impresso essa questão autoral faz uns anos é só observar os temas que ele elege para transformar para as telas, todos tem ressonância nele mesmo e depois vazam para o coletivo porque encontros e desencontros fazem parte da viagem, né? 

Chegando ao final desse livro entendi porque numa entrevista recente na Rádio da UFRGS ele comentou sorrindo que teve alta da terapeuta após ela ler o livro. Boca encontrou o seu lugar no mundo. E o melhor é que cada um de nós tem o seu lugar. Mas não pense que estou falando de algum lugar externo, de uma paisagem dessas que ele visitou na viagem de Diego, do lado de fora. Falo de algo muito mais sutil e que está na contramão da morte e olha que não me refiro a vida, portanto não fique inquieto ou curioso demais. Estou falando de uma descoberta que explica toda uma existência e que é revolucionária em todos os sentidos. Ela está contida dentro de um processo maior que só você saberá identificar. Se você está buscando o seu lugar no mundo, já encontrou um livro que vai te levar até o final dele, num espaço onde tudo recomeçará pra valer! Aproveita a companhia e te lança nessa viagem, com certeza valerá muito a pena. 

A live com Boca Migotto recebe os convidados, o escritor e cineasta Tabajara Ruas, e o jornalista Roger Lerina que fará a mediação. A apresentação da LIVE é dessa que aqui escreve para vocês. Agenda aí: dia 11 de novembro (quarta) às 19h30, no canal do YouTube da BesouroBox Editora Oficial.

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o que: Live "Na Antessala do Fim do Mundo"
quando: 11 de novembro, 19h30
apresentação: Leocádia Costa
mediação e participação: Roger Lerina e Tabajara Ruas
evento: Feira do Livro de Porto Alegre

Leocádia Costa

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Live "Hertha Spier - A Sobrevivente A21646", com Tailor Diniz, Mário Spier, Lúcio Spier, Luiz Gustavo Guilhermano e Cíntia Moscovitch - Ed. BesouroBox - 66ª Feira do Livro de Porto Alegre

Anne, Olga e Hertha


Anne Frank 
(Assassinada em fevereiro de 1945 em Bergen Belsen/Al)

Olga Benário 
(Assassinada em 23 de abril de 1942 no Campo de extermínio de Bernburg/Al)

Hertha Spier
(Faleceu em 09 de fevereiro de 2020, aos 101 anos, em Porto Alegre-RS) 

A história da 2ª Guerra Mundial chegou a minha vida, muito cedo. Minha mãe Anita nasceu em 1941 e cresceu escutando a história de Olga Benário e sua filha Anita Leocádia. Sempre me contou que muito pequena folheava as revistas da época, onde fotos da pequena Anita Leocadia ilustravam reportagens sobre a tragédia que ela, sua mãe e Luiz Carlos Prestes vivenciaram. Contemporânea de Anita Leocadia, minha mãe solidária a história dela, dizia que quando tivesse uma filha colocaria o nome de Leocadia, e assim eu nasci e recebi meu nome. Além do nome, tenho uma descendência judaica nunca muito bem esclarecida, mas que veio da França e foi acolhida em Satolep na geração dos bisavós maternos, Lhullier. Na escola, quando pré-adolescente tive a oportunidade de ler "O Diário de Anne Frank" e, anos mais tarde, "Olga", que ampliaram meu conhecimento em relação ao cenário dos campos de concentração e as atrocidades ocorridas na 2ª Guerra, dirigidas ao extermínio principalmente da comunidade judaica. 

Recentemente quando iniciou a pandemia no Brasil senti uma atmosfera que me lembrou muito os relatos das Guerras, dos exílios e dos cárceres onde sempre a bestialidade, a violência, o medo, a vulnerabilidade física e mental, o genocídio estão presentes. Lembrei de Anne e Olga mas no verão de 2020 me deparei com Hertha Spier, uma sobrevivente do Holocausto recém-falecida, aos 101 anos de idade. 

A história de Dona Hertha passa pelo Gueto de Cracóvia no campo de Plaszow, que é o cenário do filme "A Lista de Schindler", para o qual concedeu uma entrevista à equipe de Steven Spielberg, depoimento inclusive que integra o Acervo da Fundação Survivors of the Shoah: “A sua entrevista será preservada cuidadosamente como parte importante da mais completa videoteca de testemunhos até hoje coletada. Em um futuro longínquo, as pessoas terão a possibilidade de ver o seu rosto, ouvir sua voz e conhecer sua vida, a fim de aprender para sempre lembrar”. No dia 15 de abril de 1945, as tropas de libertação encontraram Dona Hertha inconsciente e muito enfraquecida no campo de Bergen Belsen, na Alemanha, mesmo campo onde poucos dias antes morrera a holandesa Anne Frank.

Convidado a transformar essa história em livro, o escritor e biógrafo Tailor Diniz entrevistou ela por inúmeras vezes e nos traz as lembranças e o aprendizado profundo de quem emergiu em meio a tanta dor, adversidade e conflito. Para mim a história de Dona Hertha poderia ser uma história sobre irmãs onde a presença e o espelhamento entre Gisi e Hertha foi um fator determinante de vida, de continuidade. Além disso, há inúmeras particularidades que nos fazem acolher com muita admiração Dona Hertha: a forma inteligente em adaptar-se e o amor que carregava consigo, todas resultantes da personalidade de uma mulher que sobreviveu à perda de toda a família e, sem casa e sem futuro numa Europa devastada, veio para o Brasil. Aqui, numa pátria diferente da sua de origem, sem nenhum familiar lida com todos esses traumas, abrindo espaço para a arte e a dedicação à família, sendo uma administradora dos negócios, em função da sua precoce viuvez. 

Ao ler a biografia de Tailor Diniz, com prefácio de Moacyr Scliar sobre a diferença entre memória e história e posfácio com o ensaio sobre a resiliência pelo psiquiatra Dr. Luiz Gustavo Guilhermano, posso dizer que Dona Hertha une-se a Anne e a Olga, fechando a trilogia de histórias sobre mulheres que estiveram frente a frente com a morte, sobreviveram cada qual da sua forma, mas permanecem em meu  coração por serem um exemplo do quanto o amor pode vencer e ressignificar tudo o que existe, principalmente o mal.

A LIVE com Tailor Diniz receberá os convidados, a escritora e Patrona da 62ª FLPOA Cintia Moscovich; os filhos de Hertha, Dr. Mario Spier e Lucio Spier, o médico psiquiatra, Dr. Luiz Gustavo Guilhermano e a mediação dessa que aqui escreve para vocês. 

Agenda aí: dia 13 de novembro (sexta), às 19h30, no canal do YouTube: BesouroBox Editora Oficial.

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o que: Live "Hertha Spier - A Sobrevivente A21646"
quando: 13 de novembro, 19h30
apresentação: Leocádia Costa
mediação e participação: Tailor Diniz, Mário Spier, Lúcio Spier, Luiz Gustavo Guilhermano e Cíntia Moscovitch
evento: Feira do Livro de Porto Alegre

Leocádia Costa

sábado, 7 de novembro de 2020

Live "Estrela Guia – O Povo do Oriente na Umbanda", com Norberto Peixoto - Ed. BesouroBox - 66ª Feira do Livro de Porto Alegre

 



"Os homens não se dão conta do poder divino dentro deles. Esse poder controla todas as funções dos corpos espirituais que envolvem o Espírito e permitem a adequada manifestação inteligente da consciência em diversos planos de existência. Vós sois deuses”, só ainda não compreendem isso."
Pai Tomé



"Estrela Guia – o Povo do Oriente na Umbanda" é o 16º livro publicado no selo Legião Publicações de Norberto Peixoto. Esse é um livro psicografado e, em linhas bem gerais, a primeira parte é mais filosófica e a segunda parte fala do trabalho de cura do agrupamento do Oriente nos terreiros de Umbanda. Pai Norberto Peixoto é de família umbandista, quando criança já vivia experiências mediúnicas, foi iniciado na cachoeira de Itacuruçá. É um grande estudioso das questões transcendentais, teve formação na Doutrina Espírita é maçom e teosofista. Dirige o Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade desde junho de 1992 com uma proposta de espiritualismo universalista crístico, eclético e convergente.
Para compreender a manifestação de Pai Tomé precisamos entender que ele é um swani que em sânscrito significa “aquele que sabe e domina a si mesmo” liberado de reencarnações devido ao seu grau evolutivo. Amoroso Espírito, sábio e prudente, reside no Plano Astral num “ashram”, uma casa branca encravada no alto de uma montanha, que tem a sua contrapartida terrena na Chapada dos Veadeiros, na região Centro-Oeste de nosso país. Esse local recebe entidades provindas do Oriente que vão reencarnar no Brasil, assim como ocidentais – sendo em sua maioria brasileiros – que reencarnarão no Oriente. Ele é um devoto de Cristo e de Krisna.
Como explica, Norberto “A Estrela do Oriente”, simboliza o olho espiritual aberto na testa, o pequeno sol iluminando o microcosmo do homem, o portal que abre o acesso para o macrocósmico Reino de Deus, existente no interior de cada cidadão. Os ensinamentos dos sábios do Oriente são universais, não se prendem a uma religião específica, assim como os ensinamentos transcendentais de Jesus.
A universalização da Umbanda, aproximando-a da Religião Eterna da tradição do Oriente, prevista com intensidade para os próximos 30 anos, resgatará o sentido profundo da Umbanda enquanto ciência de autorrealização divina, fazendo que haja um grande deslocamento da mediunidade terapêutica, socorrista e fenomenal para a mediunidade preventiva, uma parceria pró ativa com os Guias para a expansão da consciência e liberação do homem de seus equívocos internos que o atam nas reencarnações sucessivas.
Hoje acontecerá a 3ª LIVE da editora
BesouroBox Ltda
e será com Norberto Peixoto que falará sobre o livro, psicografia, mediunidade e literatura umbandista, às 19h30 no canal oficial do Youtube da editora.
Te esperamos!

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o que: Live "Estrela Guia – o Povo do Oriente na Umbanda"
quando: 7 de novembro, 19h30
evento: Feira do Livro de Porto Alegre



texto: Leocadia Costa
Pérolas de Ramatís


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Live sobre “Eu te Benzo” e "Diário de uma Benzedeira", com Jacqueline Naylah - Ed. BesouroBox - 66ª Feira do Livro de Porto Alegre

 

Abençoados!

Recordo que minha mãe benzia a mim e a minha irmã para tirar quebranto, não sei o que ela entoava porque falava baixinho. Então passava seus lábios e dedos em minha testa por três vezes seguidas. Quando eu perguntava o que ela estava dizendo fazia um gesto para ficar em silêncio, mas após a benção eu sempre me sentia muito melhor. A avó paterna do Daniel, Dona Edith, era conhecida da vizinhança porque benzia quem lhe procurava. Às vezes, batia-lhe a irritação em atender, mas mesmo contrariada fazia o atendimento em sua casa. Noutras vezes, as pessoas que tinham melhora ou até se curavam, voltavam com presentes em agradecimento, daí ela ficava muito brava, contam os netos que viam suas benzeduras. Ela não esperava nada em troca, benzia só com o coração. Quando conheci a benzedeira e escritora Jacqueline Naylah, autora da BesouroBox, ela me trouxe essas memórias e lembranças que tem muito a ver com a ancestralidade e o feminino. 

O benzimento é uma ciência ancestral de cura. Existem no mundo quatro grandes nações benzedeiras: a indígena, a africana, a cigana e a católica. No Brasil, temos todas elas graças a diversidade de povos que aqui chegaram. Entretanto, está presente em quase todas as culturas da humanidade onde pessoas reforçaram essa tradição ancestral. O benzimento se utiliza basicamente do instinto, da fé e de elementos da natureza. No benzimento compreende-se que não há separação do corpo com o pensamento ou com qualquer coisa no universo. Jacque, numa das entrevistas concedidas à Revista Bons Fluídos, comenta que o benzimento é “a tradição de abençoar". Ela diz que "a benzedeira conecta as pessoas à força da Criação. Auxilia e acolhe aqueles com males físicos e dores da alma, do coração e da mente”. Ainda acrescenta que o benzimento “é feito em rituais com elementos típicos (tecidos, brasa, velas, ervas, faca, tesoura) sempre entoando rezos, mantras ou orações particulares de cada benzedeira”.

A missão que Jacque tem é a de perpetuar esse legado. “Quero garantir que, no futuro, as pessoas tenham casas de benzedeiras para bater quando estiverem em situação de dor e reafirmar a sua fé”, diz. Nos últimos dois anos percebi uma abertura maior para relatos de benzedeiras de todas as partes do país, hoje totalmente conectadas com as tecnologias, fazendo atendimentos à distância, ministrando cursos e seminários para orientar benzedeiros. Dentre tantas formas de abençoar, ressaltadas por Jacqueline uma é bem inusitada. Ela conheceu uma benzedeira que em todos os atendimentos contava a história do nascimento de Jesus, “tão lindo, tão único, tão dela”, comenta Jacqueline.

Com formação em Biologia e especialidade em biopatologia, Jacqueline aliou conhecimentos científicos aos conhecimentos das medicinas milenares e promove encontros, cursos e palestras, observando o ser humano em sua totalidade. Essa prática resultou em dois livros publicados pelo selo BesouroLux: “Eu te Benzo - o legado de minhas ancestrais”, em 2019, e “Diário de uma Benzedeira – Rezos, Alquimias, Receitas, Benzimentos e Simpatias”, lançado em março de 2020. Idealizou e ministra o Curso de Benzimento transmitindo o legado das suas ancestrais peregrinando praticamente por todo o território brasileiro. Mora em Porto Alegre/RS, é casada com Gilberto e mãe de dois meninos, Nicolas e Pietro. Amanhã, a 2ª LIVE da editora BesouroBox será com ela, que dará dicas bem legais. Esperamos vocês, “abençoados” (dessa forma que Jacque se refere carinhosamente às pessoas nas redes sociais), às 19h30, no canal oficial do Youtube da editora.


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o que: Live com Jacqueline Naylah sobre "Eu te Benzo - o legado de minhas ancestrais” e "Diário de uma Benzedeira - Rezos, Alquimias, Receitas, Benzimentos e Simpatias"
quando: 6 de novembro, 19h30
mediação: Leocádia Costa
evento: Feira do Livro de Porto Alegre

Leocádia Costa

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Calendário Casa do Jardim 2015


A Casa dos Jardins



O calendário da Casa do Jardim comemora os 50 anos de atividade da entidade, que desenvolve um trabalho de atendimento espiritual gratuito desde sua criação numa casa do jardim do Hospital Espírita de Porto Alegre. Com o tempo, o grupo, que começou pequeno, foi crescendo. Com isso, uma sede nova se fez necessária. Assim, em meados dos anos 80, a Casa do Jardim migrou para uma casa no bairro Menino Deus, onde está situada até hoje.

Conheci a Casa do Jardim em 2008 quando fui convidada pela minha irmã Carolina para fazer um atendimento. Já cheguei na Casa sendo atendida por um grupo chamado Renascer. Lá recebi a orientação de trabalhar com crianças em uma instituição que eu escolhesse. Na saída da sala, num dos murais da Casa, desvelou-se para mim o Grupo Ação Voluntária Francisco de Assis - GAVFA (instituição atendida pela Casa do Jardim através do trabalho do grupo de Assistência Social). O GAVFA me acolheu em 2009 e permitiu a criação de um ateliê de Arte-Educação com a colaboração de amigos e doações voluntárias. Lá realizei também dois filmes para ajudar a instituição a mostrar o seu trabalho para possíveis mantenedores, um em 2009 (institucional) e outro em 2011 (comemorativo dos 10 anos), sempre com equipe voluntária.

Em 2010, decidi que estudaria a Doutrina Espírita nos cursos gratuitos e regulares da Casa. Desde então, frequento-a duas vezes por semana, uma para estudar e outra para receber o passe.

Foi então que, em maio de 2014, recebi um convite para desenvolver alguma ação voltada à cultura na Casa do Jardim. A ideia do calendário foi inspirada na ação desenvolvida por muitos anos pela pedagoga Cecilia Machado Bueno, que ajudava instituições em Porto Alegre através da venda de calendários com suas obras em desenho e pintura. Por vários anos Cecília colaborou como voluntária para a Instituição De Peito Aberto em Porto Alegre.  Este trabalho foi encerrado em 2013, quando Cecilia desencarnou, deixando então seu último calendário com obras de sua autoria. Cecilia foi minha professora de Arte-Educação, e me inspirei neste exemplo de caridade em ação e propus à Casa do Jardim a elaboração do seu primeiro calendário. 

Mais uma vez a ação seria realizada com a colaboração voluntária de todos os envolvidos. Pensei então na equipe e na temática. Os jardins me vieram de forma muito precisa. Afinal de contas, essa instituição nasceu em um jardim e chama seus trabalhadores de jardineiros. Nada mais coerente do que ressaltar esse caráter histórico e muito particular da Casa. Mas como transformar esse conceito de jardim em algo original e diferenciado? E quem convidar para essa ação?

Eu queria que a maior parte de profissionais representativos da área da fotografia e afins participasse do calendário, mas pela quantidade de meses só caberiam 12 fotógrafos, então a seleção ficou mais delicada. Propus aos 12 fotógrafos selecionados para participar do calendário que eles me enviassem seus jardins. Alguns me disseram: “Mas Leocádia eu não fotografo jardins!” E eu comentei: “Tens certeza disso?” A proposta era trabalharmos com um conceito de jardim mais ampliado, mais inusitado. Todos tinham em seus acervos uma imagem com esse tema o difícil para todos foi escolher.
 
Convidei Amy Hildebrand, que conhecemos nos anos 2000 quando pesquisávamos na minha empresa, Aprata, sobre cegueira e ela, fotógrafa norte-americana com baixa visão produzia um projeto chamado “With Little Sound”, onde diariamente fotografava alguma imagem do seu cotidiano e publicava num blog. Amy me disponibilizou primeiro uma fotografia de inverno, com neve em P&B, pois ela havia sido escolhida para ilustrar o mês de janeiro. Mas conversando resolvemos trocar a imagem por duas, mais parecidas com o clima do Brasil nesta época do ano. Então as fotografias de janeiro reunidas num díptico, mostram a poesia e o registro inusitado, duas características de Amy. 
Amy Hildebrand - janeiro
Bruno Alencastro está no mês de fevereiro e nos enviou duas imagens, uma delas, a selecionada traz a flor de hibisco da Zona Sul de Porto Alegre, região mais arborizada e que possui uma flora muito própria. Bruno foi meu colega nas edições da Feira do Livro de Porto Alegre, quando trabalhamos juntos na equipe de fotografia.
Bruno Alencastro- fevereiro
Dulce Helfer, que já era uma colaboradora antiga com fotografias de Mario Quintana em projetos da Aprata, me deixou à vontade para escolher entre 14 opções de fotografias o jardim. A que mais gostei foi essa, que dentro do conjunto nos traz uma visão dos pampas, numa estrada do interior do RS, no caminho para a cidade de Horizontina e os girassóis na plantação. As flores junto às plantações são muito utilizadas para reduzir o uso de agrotóxico afastando de maneira natural as pragas e insetos. A fotografia ilustra o mês de março.
Dulce Helfer - março
Gal Oppido, fotógrafo paulista, já era muito admirado por mim duplamente, por seu trabalho em fotografia e nos projetos gráficos voltados para música. Sua única opção de imagem foi o jardim de Claude Monet, registrado por ele em 2014 com uma visão muito poética. Gal traz a conexão desse jardim francês, com a doutrina espirita que nasceu na França e fez do Brasil seu berço de difusão. O jardim de Giverny ilustra o mês de abril.
Gal Oppido - abril
Fernando Schmitt foi meu professor de fotografia na Famecos-PUCRS quando estava cursando Publicidade e Propaganda no final da década de 90. Além disso, Fernando faz parte da Escola de Fotografia Fluxo em Porto Alegre, que cresce oferecendo formação aos interessados em fotografia e em artes visuais. Ele me enviou sete opções de jardins, mas o inusitado da fotografia “Tupi Paulista” me arrebatou. A fotografia mostra a copa de uma árvore que aparece em forma de sombra na calçada da cidade do interior do estado paulista Tupi Paulista, ilustrando o mês de maio.
Fernando Schmitt - maio
Frederico Mendes é carioca e trabalhou conosco na Coleção Mario Quintana para a Infância volumes IV e V em 2011. Na Coleção ele fez as fotografias do trio de compositores Waldemar Falcão, Monique Aragão e Fernando Gamma. Frederico fotografou lugares de todo o mundo para revistas de viagem, jornais e outros. Ele enviou “Um certo açude em Pernambuco”, quase sumindo no entardecer, um jardim nordestino que ilustra o mês de junho. 
Frederico Mendes - junho
Bruno Polidoro traz o jardim plástico que tem uma história muito particular. Bruno trabalha como diretor de fotografia no cinema, e enviou sua fotografia realizada no dia em que seu avô desencarnou. A imagem mostra uma flor de plástico em meio a vidros, narrativa de um momento onde algo mudou e não será como antes. A imagem ilustra o mês de julho quando se comemora em vários lugares do país, o dia dos Avós.
Bruno Polidoro - julho
 Gustavo Diehl conheci em 2009, quando comecei meu Pós em Artes Visuais na Feevale. Fomos colegas e Gustavo já fotografava imagens decompostas através da ação do tempo. Aqui, duas opções muito verdejantes vieram para minha seleção. A escolhida nos faz sentir o adentrar da mata, da floresta, deixando um verde tomar conta de toda a imagem, ilustrando o mês de agosto.
Gustavo Diehl - agosto
Jefferson Gonzalez já era conhecido no fotojornalismo e, em 2013, realizei o casamento dele e da sua esposa Camila com muita alegria. Ao convidá-lo ele me abriu a opção de escolher uma imagem em seu banco de imagens, que é um oásis para qualquer curador. A tarefa ficou mais fácil quando encontrei essa imagem de um local da Praia da Pinheira e a figura de uma linda mulher e seu cão, com o título: “Amizade”. Daí a seleção foi imediata para ilustrar o mês da Primavera. Jefferson ilustra o mês de setembro.
Jefferson Gonzales - setembro
Lúcia Simon foi minha professora de fotografia e, junto com Nede Losina, administram a Escola Projeto, que existe há 10 anos formando novas turmas de fotógrafos no RS. Lúcia me enviou sua primeira fotografia digital, realizada em 2004, com a imagem dos pés de uma menina, narrando para a gente a proximidade da data do Dia das Crianças, que se comemora em outubro.
Lúci Simon - outubro
Luis Ventura tem sido um parceiro para trabalhos voluntários ou não desde que começamos a trabalhar, em 1999. Fotógrafo e cinegrafista, participou dos vídeos para o Grupo Ação Voluntária Francisco de Assis e reside faz alguns anos no bairro Menino Deus. Luis me enviou a fotografia de um arbusto florido de uma das calçadas do bairro, onde está situada a Casa do Jardim. A imagem ilustra o mês de novembro.
Luís Ventura - novembro
Rogério Amaral Ribeiro é fotógrafo e atua como professor da Escola Câmera Viajante. Ele nos envia a “Flor da Estação”. A fotografia tem a ver com os olhares de Rogério sobre a natureza, a flora mais especificamente. E assim o mês de dezembro encerra o calendário.
Rogério Amaral Ribeiro - dezembro
Fazem parte do calendário os voluntários: no projeto gráfico Beth Azevedo e Thomaz Benz, na tradução Cleiton Echeveste, na assessoria em direitos autorais Patrícia Mello, nas peças de divulgação (cartazes e convite web) Gabriela Bohns e na assessoria de imprensa o nosso blogger Daniel Rodrigues.  A direção da Casa do Jardim assina um texto de apresentação através do seu Diretor Presidente, Carlos Barradas, que conta um pouco da historia e do trabalho espiritual. Toda a produção do calendário foi acompanhada pelos departamentos da Casa do Jardim, de Assistência Social e Educação. Inclusive o lançamento institucional do calendário foi realizado gentilmente no Jantar Beneficente realizado no Clube do Professor Gaúcho pela Assistência Social em 22 de novembro de 2014.

Como a Casa do Jardim continua crescendo, toda a renda dos calendários será revertida ao “Projeto Jardim Maior”, que prevê a ampliação do espaço físico da casa para um melhor atendimento realizado através dos grupos de passe e dos grupos de atendimento presencial.

Com a alma renovada e agradecida a todos pela conclusão desse trabalho tenho ideias para os próximos. Sim, porque pretendo repetir a ação na Casa do Jardim para o ano de 2016  e, se houver, outra instituição que precise desse trabalho, por que não ajudar? Vamos em frente!

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Serviço:
Calendário Casa do Jardim 2015
onde encontrar: Livraria da Casa do Jardim (Rua Beck, 129 - Porto Alegre/RS)
valor: R$ 15,00/ A partir de 5 unidades, R$ 10,00.
informações 51- 3231-3826


quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Live "Seu Sete da Lira", com Cristian Siqueira - Ed. BesouroBox - 66ª Feira do Livro de Porto Alegre

Laroyê Mojubá, Exu! Abre alas que Seu Sete Rei da Lira é para quem te fé!


A Umbanda é uma das religiões mais brasileiras que existe, pois reúne conhecimentos dos indígenas, africanos e cristãos em seus cultos. Quando li sobre Umbanda já estava mergulhada no selo Legião da editora BesouroBox e ali comecei a conhecer mais sobre o assunto. Desmistifiquei muitas crenças, entre elas a de que os praticantes de Umbanda não estudam. Hoje em dia, a maioria dos dirigentes que se propõem a ingressar na missão de serem condutores de corações e mentes, estudam, escrevem, lidam bem com as redes sociais e ministram cursos e são pesquisadores ativos. Tudo isso faz parte do reconhecimento que a Umbanda vem angariando através dos 112 anos de existência e de muita resistência. 

Numa pesquisa realizada a poucos anos, ficamos sabendo que boa parte das pessoas que se dizem umbandistas hoje são brancos e jovens é a conhecida "Umbanda de Allstar". Isso aponta para uma mudança profunda na relação com as nossas raízes mais genuínas. Outro aspecto que temos percebido é a grande diversidade de altares, não somente com imagens sincretizadas vindas dos tempos de que o culto por crenças afro era algo ameaçador aos senhores de engenho, mas mesclados com imagens e crenças vindas também do Oriente, ou seja, é uma religião em evolução, em uma fase de mudança e abrangência de saberes. 

Desse grupo de estudiosos e divulgadores da Umbanda, surge o jovem Cristian Siqueira, que aos 18 anos funda o Acervo Histórico Sete da Lira na cidade de Cuiabá, Mato Grosso. A partir desse fato, ele não somente acolhe e organiza esse acervo, como recebe a missão espiritual e o aval da família de Mãe Cacilda para escrever um livro sobre a médium que parou o país. “O Fenômeno Seu Sete da Lira – a médium que parou o Brasil” foi gestado por alguns anos por Cristian e a família de Mãe Cacilda, que depositou nele toda a confiança da missão oferecida e cumprida com êxito. Em 2019, uma campanha de divulgação para o lançamento em março de 2020 deixou claro o legado de Mãe Cacilda. Em plena pandemia desse ano, Seu Sete foi lançado, como uma âncora de esperança e cura, pois em Santíssimo, no Rio de Janeiro, ele curou milhares de pessoas com o seu marafo e o seu axé.  

Mãe Cacilda esteve em dois programas de maior audiência da década de 70/80: os programas do Chacrinha e Flávio Cavalcanti, ambos ligados a Seu Sete. Ela também sofreu ataques da imprensa, pois de certa forma expôs publicamente uma crença que não tinha espaço numa sociedade fechada e católica. A trajetória da médium Cacilda e da entidade curativa e magnetizadora de multidões de Seu Sete desaguaram num livro instigante, com uma narrativa jornalística e cheia de fatos históricos. Como diz Cristian, Seu Sete é um "divisor de águas" na história da Umbanda. Que ele seja igualmente um bom motivo para praticantes conhecerem melhor tudo aquilo que envolve a Umbanda no Brasil e se apossem desse conhecimento para continuar estudando e registrando seu legado a novas gerações. Diferente do que muitas pessoas dizem e pensam, há excelentes estudos sobre a Umbanda, basta querer aprender com quem sabe ensinar, e que antes de tudo conhece a sua própria história. 

Hoje, o selo Legião da Editora BesouroBox realiza das 19h30 às 20h30 a LIVE com o autor Cristian Siqueira e mediação minha, no canal de Youtube da editora. Será com certeza uma ótima oportunidade para conhecer mais sobre o Rei da Lira e Mãe Cacilda. Saravá!

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o que: Live com Cristian Siqueira sobre "Seu Sete da Lira"
quando: 4 de novembro, 19h30
mediação: Leocádia Costa
evento: Feira do Livro de Porto Alegre


Leocádia Costa

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

59ª Feira do Livro de Porto Alegre


E a 59ª Feira do Livro de Porto Alegre já chegou na Praça da Alfândega e arredores onde ficará sediada de 01 a 17 de novembro numa das épocas mais lindas da cidade - a Primavera. As Oficinas gratuitas promovidas pela Feira já estão com as inscrições abertas, desde a última segunda-feira (28/10), das 14h às 18h.
Por certo teremos aqui no blog, registros, tanto visuais, da lente sempre cheia de sensibilidade, de Leocádia Costa, quanto escritos, nos textos, não menos inspirados de Daniel RodriguesMas como temos um pessoal muito legal e muito antenado na capital gaúcha, um dos tentáculos do clyblog  não é  de se descartar que algum outro dos nossos colaboradores resolva dar uma palinha de lá.
Enfim, a partir da sexta-feira, estaremos de olho na Feira do Livro.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

ClyBlog 5+ Livros



E chegamos ao último especial da série 5+ do clyblog. Não que não tivéssemos mais assunto, daria pra pesquisar sobre mais um monte de coisas com os  amigos, saber o que mais um monte de pessoas interessantes pensam, levantar listas mas acredito que estes temas abordados, além de bastante significativos, resumem, de certa forma, a ênfase de assuntos e as áreas de interesse do nosso canal.
E pra encerrar, então, até aproveitando o embalo da Feira do Livro de Porto Alegre, cidade que é uma espécie de segundo QG do clyblog, o assunto dessa vez é literatura. Sim, os livros! Esses fantásticos objetos que amamos e que guardam as mais diversas surpresas, emoções, descobertas e conhecimentos.
Cinco convidados especialíssimos destacam 5 livros que já os fizeram sonhar, viajar, rir, chorar, os livros que formaram suas mentes, os que os ajudaram a descobrir verdades, livros que podem mudar o mundo. Se bem que, como diz aquela frase do romando Caio Graco, "Os livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Os livros mudam as pessoas.".
Com vocês, clyblog 5+ livros:




1. Afobório
escritor e
editor
(Carazinho/RS)
" 'O Almoço Nu' é muito bom.
Gosto muito desse livro."

1- "Trilogia Suja de Havana", Pedro Juan Gutiérrez
2 -"Búfalo da Noite", Guillermo Arriaga
3- "Numa Fria", charles Bukowski
4 - "Sorte Um Caso de Estupro", Alice Sebold
5 - "O Almoço Nu", William Burroughs
 
Programa Agenda falando sobre o livro "O Almoço Nu", de William Burroughs

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2. Tatiana Vianna
funcionária pública e
produtora cultural
(Viamão/RS)


Kerouac, um dos 'marginais'
da geração beatnik
"Cada um destes são livros que chegaram as minhas mãos em momentos diferentes de vida
e foram importantes para muitos esclarecimentos.
Algumas destas leituras volta e meia as retomo novamente para entender melhor,
porque sempre algo fica pra trás ou algo você precisa ler depois de um tempo,
de acordo com o seu olhar do momento."

1- "On the Road, Jack Kerouak
2 - "1984", George Orwell
3 - "Os Ratos", Dionélio Machado
4 - "A Ilha", Fernando Morais
5 - "O livro Tibetano do Viver e Morrer", Sogyal Rinpoche






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3. Jana Lauxen
escritora e
editora
(Carazinho/RS)


"Minha vida se resume a antes e depois de "O Acrobata pede desculpas e cai".
"O Jardim do Diabo", do Veríssimo, é um romance policial incrível
do tipo que você não larga enquanto não acabar. E quando acaba dá aquela tristeza.
"Capitães da Areia" li há muito tempo e não consigo me esquecer desse livro.
O engraçado é que a primeira vez que o li, tinha uns 12 anos e  não gostei.
A segunda vez eu tinha mais de 20 e fiquei fascinada pela obra.
O "Livro do Desassossego" é para ter sempre por perto, para abrir aleatoriamente e dar aquela lidinha amiga.
Conheci Pedro Juan em uma entrevista que ele concedeu para a revista Playboy,
e a "Trilogia Suja de Havana" foi o primeiro livro do autor que eu li.
Seus livros são proibidos em seu próprio país, visto a crítica social que o autor acaba fazendo sem querer.
Digo sem querer por que sua temática não é política – ele fala de sexo, de drogas, de pobreza, de putas,
e detesta ser classificado como um autor político.
Mas acaba sendo, pois é impossível descrever qualquer história que se passe em Cuba sem acabar fazendo alguma crítica social.
Mesmo que enviesada."

"Capitães da
Areia"

1- "O Acrobata Pede Desculpas e Cai", Fausto Wolff
2 - "O Jardim do Diabo", Luís Fernando Veríssimo
3 - "Capitães da Areia", Jorge Amado
4 - "Livro do Desassossego", Fernando Pessoa
5 - "Trilogia Suja de Havana", Pedro Juan Gutiérrez





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4. Walessa Puerta
professora
(Viamão/RS)


"Estes são os meus favoritos."

1- "O Tempo e o Vento", Érico Veríssimo
2 - "O Mundo de Sofia", Jostein Gaarder
3 - "Era dos Extremos", Eric Hobsbawn
4 - "Dom Casmurro", Machado de  Assis
5 - "O Iluminado", Stephen King



 A brilhante adaptação de Stanley Kubrick, para o cinema, da obra de Stephen King

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5. Luan Pires
jornalista
(Porto Alegre/RS)


"Dom Casmurro" tem uma das personagens mais emblemáticas da literatura nacional:
Capitu. A personagem dos "olhos de cigana oblíqua e dissimulada" é um verdadeiro ensaio para quem curte a construção de um personagem.
Toda criança deveria ler a coleção do "Sítio do Pica-Pau amarelo". E todo adulto deveria reler.
Uma homenagem a imaginação, a cultura e ao sonho das crianças e dos adultos que nunca deveriam deixar de ter certas inquietações juvenis.
Desafio qualquer um no mundo a descobrir o final de "O Assassinato de Roger Ackroyd"! [ponto final!].
Cara, pra mim, "Modernidade Líquida" é o livro mais necessários dos últimos tempos.
Pra entender a sociedade e o caminho para onde estamos seguindo.
"@mor" é um ensaio perfeito das relações humanas atuais.
O que me chamou atenção é que não demoniza a internet, mas aceita o papel dela nos relacionamentos atuais.
O formato, só em troca de e-mails, é um charme. E o final é de perder o fôlego."


1- "Dom Casmurro", Machado de Assis
2 - "Sítio do Pica-Pau Amarelo" (qualquer um da coleção), Monteiro Lobato
A turma do Sítio, do seriado de TV
da década de 70, posando com seu criador
(à direita)
















3 - "O Assassinato de Roger Ackroyd", Agatha Christie
4 - "Modernidade Líquida", Zigmunt Bauman
5 - "@mor", Daniel Glattauer




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