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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Entrevista com Cly Reis sobre a antologia "Os Matadores Mais Cruéis que Conheci" volume II



por Alexandre Durigon
revisor e organizador do livro
"(OMMCQC")vol.II



Clayton Reis é gaúcho, mas vive no Rio de Janeiro,
é arquiteto, cartunista, amante de música, literatura, cinema,
criador e editor do blog ClyBlog
 e um dos autores participante
s da coletânea
“Colorados – Nada Vai nos Separar”,
publicado pela editora Multifoco em 2012. 
Alexandre Durigon: Clayton, como você e a literatura se conheceram?
Cly Reis: O curioso é que relutei um pouco para aceitar a literatura na minha vida. Meu pai sempre teve muitos livros em casa, embora hoje eu consiga avaliar que não tivesse grande exigência de qualidade. Mas sempre me estimulou a ler. Tinha muitos best-sellers em casa, daqueles ordinários, tipo Sydney Sheldon, Marguerite Yourcenar e coisas do tipo, só que sempre no meio disso tudo um Cervantes, um Stoker, um Machado. Comecei a ler por essa espécie de 'pressão' dele, mas ainda sem prazer. Depois veio a época das fichas de leitura pra colégio, o que me incomodava por estar lendo coisas impostas contra a minha vontade. Aí desperdicei algumas boas leituras em nome dessa rebeldia lendo com desinteresse, fazendo de conta que lia, copiando fichas dos outros ou pegando livros fininhos pra acabar logo. O gosto mesmo acho que veio com o interesse por música, por rock. As inúmeras ligações que ambos têm. O fato de uma música do Cure ser baseada em Camus; de um Renato Russo querer ser Rosseau; de um álbum da Siouxsie remeter ao reino do espelho da Alice; de Morrissey ser apaixonado por Wilde; e mais tantas outras ligações e referências. Foi uma espécie de descoberta da palavra. As letras de música me mostraram um pouco disso. O quanto às palavras são belas e como podem adquirir tantas formas.



AD: Por que a profissão de escritor lhe interessou?

Cly: Na verdade, acho que não posso tratar as coisas nesses termos ainda. Não se trata, no meu caso, de uma profissão, embora a possibilidade me encante muito. Gosto muito de escrever. Gosto da liberdade da palavra e, como disse, de todas as possibilidades que ela oferece. Tive uma banda, de duração muito efêmera, na qual explorávamos exatamente isso: a liberdade. O que conseguíssemos tirar de um conjunto de palavras era aproveitado, frases desconexas podiam ser interessantes, contar uma estória no formato musical era válido, fazer uma paródia inteligente era algo estimulante. Acho que aí que comecei a escrever mesmo. Sem vergonha, sem filtros, valorizando o que saía de mim.
Fui muito estimulado também por três escritores, fundamentalmente: André Gide, que embora tenha um texto mais formal em determinada fase, defendia essa liberdade de escrita. Nunca vou me esquecer de quando li a introdução de "Os Frutos da Terra" e ele dizia ali "escrevi este livro numa época em que a literatura cheirava a mofo". Aquilo me fascinou e, efetivamente, o livro não obedece a nenhuma regra de ordem, formato ou conceito.
Também por Clarice Lispector e suas descrições apaixonadas pelo ato de escrever, como "escrever é uma pedra lançada num poço fundo", ou, "escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando esta palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu...". Notável!!!
E, por último, mas fundamentalmente, Charles Bukowski que, digamos assim, me tirou o medo de parecer fraco, ridículo, pretensioso ou incapaz. Sua garra, sua vontade de escrever, sua qualidade, sua crueza, sua simplicidade me seduziram. Quando escreveu "Não há nada que impeça um homem de escrever a não ser que ele impeça a si mesmo (...) A rejeição e o ridículo apenas lhe darão mais força.", aquilo parece que tinha sido escrito para mim. Acho lindo quando ele diz, "Não há perdas em escrever, faz seus dedos dos pés rirem enquanto você dorme; faz você andar como um tigre."



AD: Por que participar de uma antologia?
Cly: Exatamente por não ser um escritor profissional, me parece uma boa oportunidade de, por enquanto, mostrar meu trabalho de uma maneira mais ampla. Internet é ampla, mas determinados tipos de conteúdo tem que atingir um público específico e como sabemos, nem todo mundo lê o que está na internet. Muita gente vê um texto grande e já se assusta, só passa os olhos. Acho que a impressão papel direciona para quem realmente está interessado em determinado assunto. A pessoa não comprará, não pegará emprestado um livro, não manterá na bolsa, se não tiver um mínimo de interesse por aquilo. E me interessa que cause interesse. Eu quero ser lido.



AD: Fale um pouco sobre a (OMMCQC) II?
Cly: Gostei da proposta. Essa coisa de assassinos, matadores, maneiras de matar. Meu irmão que também escreve, foi quem me avisou que havia uma seleção de textos aberta e, como no meu blog, não raro tenho algum conto nesta linha, foi só selecionar um que considerasse que teria boas chances de entrar.



AD: Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
Cly: Na verdade, nós, autores selecionados, não participamos disso de forma muito direta, embora, em particular neste caso, da antologia (OMMCQC) II, o editor mantenha-nos sempre bastante atualizados sobre as etapas que estão acontecendo. Pelo que percebo, ainda que o trabalho seja árduo e intenso, desde as escolhas até a publicação, parece-me extremamente prazeroso e compensador. Logicamente que envolve muita dedicação e vontade, mas parece trazer suas compensações. 



AD: Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
Cly: Eu ainda preciso 'experimentá-lo' de maneira mais efetiva mas ele me parece menos assustador do que se me afigurava antes. Me parece que quem quer, QUER MESMO, e tem qualidade, de uma maneira ou de outra acaba publicando. As oportunidades estão por aí, é só procurá-las e ter perseverança.



AD: Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Cly: Acho que sempre representa um temor a possibilidade de viver de arte no Brasil. Parece impossível a não ser que já se traga algum sobrenome, uma fama momentânea, um 'paitrocínio' ou algo do tipo. Posso estar enganado. Espero estar enganado. Sinceramente, acho que não correria um risco dessa natureza. Mesmo que venha a engrenar uma carreira de escritor em algum momento, sinto que deva manter uma outra atividade mais estável.



AD: De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
Cly: Ah, para mim, atualmente é meu meio. É meu canal. Coloco praticamente toda a minha produção criativa na internet, no meu blog. Na internet, na verdade, a gente nunca tem certeza de estar sendo lido, muitas vezes o visitante só vai lá e passa os olhos, se acovarda com um texto muito longo, mas só o fato de escrever e colocar ali para quem quer que possa se interessar já é válido. E se uma dessas pessoas realmente ler, apreciar, se fizer um comentário então, já terá sido extremamente compensador.



AD: Fale um pouco sobre o seu conto, "Hoje eu vou comer sua bunda"?
Cly: É um conto do qual gosto muito. Gosto da estrutura dele. Imodestamente, o considero muito bom nesse sentido. As passagens de tempo, os pontos de convergência, o desenvolvimento, a aceleração e desaceleração, são méritos de construção que só o bom leitor consegue perceber.
A minha matadora, anônima na verdade é uma assassina quase casual mas que gostou da coisa, ainda mais pelo fato do novo hobby estar ligado a um fetiche.
O curioso é que muito frequentemente, talvez por uma preocupação subconsciente de não ser interpretado como machista, coloco as mulheres em condição de destaque nos contos e, tendo escrito muitas histórias de assassinatos, frequentemente me aprecem boas matadoras. 



AD: Para encerrar: quais seus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Cly: O editor, Afobório, me elogiou de forma muito bonita, o que me estimulou bastante. Tenho uma boa produção de textos nos mais variados estilos, tenho uma crônica já publicada e até agora, 100% de aproveitamento nas tentativas de inclusão em publicações, o que também é muito estimulante. Por enquanto penso em incluir mais alguns contos em outras seleções que abrirem por aí, mas não é de se descartar tentar alguma coisa individual em breve. Também estou com um projeto em andamento de publicação de cartoons e tirinhas, que também são um ponto forte do meu blog, isso ainda é algo em curso, mas que aguardo com muita expectativa.


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*entrevista publicada originalmente na página da antologia no Facebook:
 https://www.facebook.com/pages/Os-Matadores-Mais-Cru%C3%A9is-Que-Conheci/527931777301099?fref=ts

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

"Os Matadores Mais Cruéis que Conheci", volume II - Promoção OMMCQC





"Está aberto o reino da morte!"
Chegou às nossas mãos, autores participantes, e em breve deve estar pintando nas livrarias, a antologia "OMMCQC II" (Os Matadores Mais Cruéis que Conheci, vol. II) que traz 37 contos que exploram exatamente esse lado tão misterioso, sórdido, selvagem, primitivo e inutilmente reprimido do homem: seu lado assassino.
Pois se você quer ter o mórbido prazer de folhear essas páginas empapadas de sangue antes que elas sujem as prateleiras das livrarias, compartilhe a nossa promoção na página do clyblog no Facebook e fique esperando a morte chegar, ou melhor... o livro chegar... na sua casa.
O sangue é da melhor qualidade e quem garante isso, somos nós, os 'matadores' que criaram esse universo de instinto selvagem. Tem matadores jovens, maduros, mulheres, homens, há as que matam com um salto-alto, há os que matam com machados, os que matam em porões imundos, há os que matam em motéis, há os sofisticados, há os afoitos, há os que mataram por acidente e os que matam por vocação... Variedade é o que não falta, e estes, abaixo são os criadores desse universo tão provocante e assustador, com suas histórias sangrentas:

HOJE EU VOU COMER SUA BUNDA -  Cly Reis

A ESCRITORA - William Schmahl Barros

A FACE DO EXTREMO - Eliane Verica

A LENDA DE MIGUEL JUAREZ - Edinaldo Garcia

“A ÚLTIMA CEIA” Juliana Pitta

A ÚLTIMA OFERTA - Valdison S. Barbosa

A VINGANÇA DO LOBO - Eduardo Colucci de Castro

AMOR DE MÃE - Graziela Fusco Ramos

AS MÃOS QUE CONTROLAM A MARIONETE - Maristela Abreu

BÁRBARA - Bruna Leôncio

CARONTE - Ricardo Esteves

A TESTEMUNHA - César Costa

DE JOVEM PROMISSOR, À SERIAL KILLER - Gustavo Demarchi

A ENFERMEIRA - Thiago Vilard

ACEITA UMA BEBIDA? - Gui Barreto

O PASSEIO - Heliton Queiroz

CORAÇÕES FRIOS - W.G. Souza

IGOR - Fábio Baptista

MELISSA - Davi M. Gonzales

MENINA ASSASSINA - Michele Mourão

MENTES INSANAS - Debora Gimenes

O ASSASSINO DO BOTIJÃO - Márcio Lobo

O COLECIONADOR DE ÓRGÃOS - Marcio Milton de Souza

O DONO DO ANTIQUÁRIO - Zulmênia Pereira do Vale

O VARAL - Luciana Rodrigues

O FOSSO - César Bravo

LOUCO OU CRUEL? - Ana Angélica Ferrazi

PACIÊNCIA - Henrique Seben

PAI NOSSO - Guilherme Matos

PRATO FRIO - Jowilton Amaral da Costa

RESPEITEM A MINHA NATUREZA - André Albuquerque

TRÊS PORQUINHOS - Narjara Oliveira

UM FURO DE REPORTAGEM - Leônidas Grego

SANGUE FEDE - Fábio Gonçalves

UMA NOITE COMO OUTRA QUALQUER - Ramon Bacelar

VERDADES - Beto Canales

WILLY PANCAS - Afobório



Compartilhe. Boa sorte, luz e sangue, sempre.


Cly Reis

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

"(OMMCQC)" volume II, Ed. Multifoco (2013)


“ 'Matar é a nossa natureza!'.
Está aberto o reino da morte
em seu recente volume.
do prefácio da antologia,
por Afobório
(organizador e editor)


E saiu!
Chegou finalmente às minhas mãos o exemplar do livro "Os Matadores Mais Cruéis que Conheci", vol. II, (Ed. Multifoco, 2013) do qual faço parte com um dos contos ("Hoje eu vou comer sua bunda").
Trata-se de uma coletânea com 37 contos pautados pela natureza assassina do ser humano. Profissionais, amadores, estilosos, cruéis, acidentais, ... com facas, com machados, com sapatos, com pistolas,... em casa, no porão, no motel, na rua, na cadeia... Tem assassinos, assassinatos e armas para todos os gostos e estilos e gente de muito boa qualidade contando as histórias.
'Deliciem-se' com um pouco de sangue.


Cly Reis

terça-feira, 24 de setembro de 2013

[OMMCQC] vol. II


Em fase final de revisão pelo editor, o escritor Afobório, a antologia "Os Matadores Mais Cruéis que Conheci" - volume II, não tardará muito a ir para ir para o 'forno' e, por certo, em breve estará nas prateleiras das melhores casas do ramo (e das piores, também). No entanto, o próprio editor adverte os futuros leitores que se aventurarem a folhear as páginas do 'livro da morte': "mantenham uma bacia por perto para recolher o sangue!"
(Ai, ai, ai...Vem coisa por aí!)

Abaixo, a tarja concedida pelo editor aos autores que fazem parte da antologia. Uma espécie de "selo de qualidade Matador".




Em breve, nas melhores livrarias, "Os Matadores Mais Cruéis que Conheci" - volume II, com um conto de Cly Reis, das cotidianas aqui do ClyBlog.

Aguardem!




C.R.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Sarau "Conte Uma Canção - vol.2"




O ClyBlog e a editora Multifoco promovem no próximo dia 18 de dezembro um evento no qual serão lidos em público os contos dos editores deste blog, Daniel Rodrigues e Clayton Reis, presentes na antologia "Conte Uma Canção - vol.2" publicada este ano. Um sarau ao melhor estilo onde serão lidos os contos “O Filho do Diabo” e “Heart Fog” com a participação especial da atriz convidada Luciana Zule para as leituras.
Daniel Rodrigues já é autor premiado tendo recebido em 2013 o Prêmio Açorianos de Literatura por seu excelente "Anarquia na Passarela" e nos últimos tempos tem se destacado ela participação em coletâneas e antologias como nesta "Conte Uma Canção - vol.2". Clayton Reis também já figura em diversas publicações tendo uma crônica no livro "Colorados - Nada Vai nos Separar" e contos nas coletâneas "OMMCQC II - Os Matadores Mais Cruéis Que Conheci, vol.2", "Big Buka: Para Charles Bukowski", "Post Mortem" e logicamente, também no livro que motivará o evento.
A entrada é gratuita e após a leitura podemos desfrutar de um momento agradável num bate-papo descontraído sobre os contos, sobre literatura, sobre música ou sobre o que der vontade de falarmos.
Estão todos convidados e será uma enorme satisfação contar com sua presença.

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SERVIÇO
Sarau de Leitura de contos da antologia “Conte uma Canção - vol.2”
dia: Domingo, 18 de dezembro
horário: 15h
local: Multifoco Bistrô (R. Mem de Sá, 126
Lapa – Rio de Janeiro)

domingo, 12 de janeiro de 2014

Promoção [OMMCQC]



E o ganhador do sorteio de um exemplar do livro "Os matadores mais cruéis que conheci ",  volume II,  sorteado entre mais de 50 pessoas, foi Kaleo Frank, de Roraima, que receberá seu prêmio em sua casa, pelo correio. É só aguardar que em breve estará pintando por aí.
Parabéns, Kaleo.
Entraremos em contato, via Facebook para informações de envio.
Quanto aos demais. Só temos a agradecer. Obrigado a todos que visitaram nossa página, visitaram o blog, curtiram e compartilharam. Apareçam sempre aqui pelo Clyblog que sempre temos muita variedade, coisas novas e interessantes.
Em breve a gente inventa outra coisa pra galera participar de novo.
Valeu.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

"Os Matadores Mais Cruéis que Conheci" - volume II



E olha o clyblog aí na fita, de novo!
Mais um dos textos do blog, mais precisamente deste que vos escreve, Clayton Reis, editor deste blog, será incluído em um livro, desta vez sobre matadores e seus requintes de crueldade.
Depois de ter uma crônica incluída na coletânea "Colorados - Nada Vai Nos Separar" , agora tenho a felicidade fazer parte da antologia "(OMMCQC) Os Matadores Mais Cruéis que Conheci - Volume 2", organizada pelo escritor Alexandre Durigon,  mais conhecido no meio literário como Afobório, autor de "Livre Para Ser Preso" e organizador de outras coletâneas, entre elas o Volume I desta mesma seleção de matadores.
A publicação da editora Multifoco trará 32 textos de diversos autores de todo o Brasil, escolhidos à dedo pelo próprio Afobório, logicamente com ênfase e foco em assassinos dos mais diversos estilos, armas, meios, instrumentos e motivações.
O conto selecionado está presente na seção COTIDIANAS, aqui do ClyBlog, mas que não revelarei qual é para que os leitores eventuais dêem aquela olhadinha e descubram outros contos e crônicas que estão lá, e para os que já leram mas não sabem qual é, preservem alguma surpresa. Abri para poucos até agora, mas para estes tenho certeza que a revelação não diminuirá o interesse em uma releitura, até pelo fato de que o manuseio e a leitura no formato papel são sempre muito mais interessantes e prazerosos.
Ainda estamos em fase pós-seleção, de instruções, de entrega de material, etc., etc., sendo assim, muito cedo, portanto, para se falar em arte, preço, data de lançamento e coisas do tipo. Mas assim que tiver notícias a respeito, podem ter certeza que estarei informando aos amigos e interessados. Enquanto isso, com orgulho de ter mais uma vez o trabalho reconhecido, fico também na espera com expectativa.
E como costuma sempre dizer meu caro amigo Afobório para finalizar suas mensagens, postagens, correspondências, etc.: SORTE, LUZ E SANGUE, SEMPRE.



Cly Reis