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terça-feira, 1 de setembro de 2015

“Esse Tal de Borghettinho” – Sessão de autógrafos com Márcio Pinheiro e Renato Borghetti – Livraria Saraiva – Shopping Praia de Belas – Porto Alegre/RS


Nós com o Borghettinho
foto:editora Belas-Letras
“[Renato Borghetti é] um dos maiores símbolos da música
 do Rio Grande do Sul em qualquer estilo,
em qualquer época.” 
Márcio Pinheiro

“Não tive uma formação musical, tive muitas.” 
Renato Borghetti



Um dos maiores virtuoses da gaita no mundo; dos principais compositores do Rio Grande do Sul vivos; um dos mais importantes artífices da fusão do tradicionalismo gaúcho com outros ritmos (jazz, MPB, rock, tango); ator fundamental no reconhecimento e expansão da música nativista; militante da música instrumental no Brasil; único a ganhar Disco de Ouro com um álbum de canções “não-cantadas”. Se fosse só por isso, já seria de bom tamanho para que fôssemos Leocádia e eu à sessão de autógrafos do livro em homenagem a Renato Borghetti. Mas têm ainda mais dois fatores consideravelmente afetivos que, para nós, se equiparam a tais qualidades no que se refere a essa simpática figura que, saído daqui do frio gauchesco – assim mesmo, pilchado e cabeludo –, rompeu as barreiras froteiriças do Estado e se embrenhou por querências nacionais e internacionais.
Borghettinho dando uma palhinha
de sua música na Saraiva
foto: Daniel Rodrigues

Primeiro, que “Esse tal de Borghettinho” (Belas-Letras, 2015) é escrito nada mais nada menos do que por meu amigo Márcio Pinheiro, jornalista cuja experiência de décadas militando em várias áreas das várias redações pelas quais passou (todas as principais, de Jornal da Tarde a JB, de Estadão a Zero Hora) são usadas a serviço de um texto cristalino, criativo, exemplar e não menos emotivo. No livro, que não li ainda mas estou louco para tal, certamente não é diferente. Qualidade a favor da qualidade nesta biografia que é a primeira escrita por Márcio (já era hora, meu amigo!). Foi ele mesmo que, querido e brincalhão como sempre, disse-me na hora do autógrafo: “Agora vou retribuir, pois só eu que tenho um autógrafo teu”. Empatamos.

A dupla com as capas de 
"Esse tal de Borghettinho" à frente
foto: Daniel Rodrigues
O segundo motivo é que todas as qualidades possíveis de se ressaltar de Borghettinho se somam a outro fator que, a Leocádia e eu, é bastante simbólico: a lembrança de sua figura no palco da Concha Acústica do Multipalco Theatro São Pedro no primeiro show que assistimos juntos, no verão (alto verão!) de 2012. Fevereiro, exatamente. Sol de 40 graus em um show no final da tarde de horário de verão. Ou seja, 18h que significavam sol das 17h! Nada que, no entanto, tirasse nossa admiração daquela encantadora e marcante apresentação. Claro, que dissemos isso a Borghetti, que, simpático como de costume, demonstrou ter gostado.

Autógrafos de Márcio e
Borghettinho a nós
foto: Daniel Rodrigues
Antes da concorrida sessão de autógrafos, quando tanto Márcio quanto Borghettinho nos fizeram uma carinhosa dedicatória, o músico ainda se apresentou junto com seus companheiros de banda. Momento único.

A obra, vale ressaltar, ainda conta com texto de apresentação do jornalista Juarez Fonseca, caprichados projeto gráfico e capa de Celso Orlandin Jr. e coordenação editorial de Fernanda Fedrizzi. Leitura obrigatória para todo gaúcho, para todo admirador de música e para qualquer um que se interessa em conhecer quem é esse cara que há quase 40 anos se esconde atrás da cabeleira, do chapéu “desabado”, com descreve Márcio, e claro, dos maravilhosos sons que produz. Esse tal de Borghettinho.










Um comentário:

  1. Bah, fui num show do Borghettinho no estacionamento do Carrefour, uma vez, acho que em 1993, e a partir dali passei a admirar o cara. Ali percebi o baita músico que havia por trás daquela cabeleira e daquele chapéu.

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