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terça-feira, 26 de novembro de 2013

"Autobiography", Morrissey - ed. Penguin (2013)









"Infelizmente, não sou homossexual,
sou humanossexual,
atraído por seres humanos.
Mas não muitos."
Morrissey 
(trecho do livro)


Às vezes fico meio desligado do mundo, na correira do dia-a-dia, e acabo ficando meio desatualizado das coisas. Só vim a saber agora que Morrissey, ex-vocalista dos Smiths, venerado quase religiosamente por milhões de fãs pelo mundo afora, acaba de lançar sua própria biografia e que a mesma é um sucesso absoluto e surpreendente de vendas na Inglaterra, batendo recordes e mais recordes de vendas. Na verdade, não é tanta surpresa se considerarmos que a menos de uma década, Morrissey foi apontado em pesquisa entre os leitores de um conceituado jornal britânico, como o maior inglês vivo. Exagero? Não sei, mas em Londres pude perceber um pouco desse carinho que a população tem por ele e notar uma espécie de idolatria superior sempre pairando no ar em qualquer coisa que lhe diga respeito.
Particularmente, não sou muito fã das biografias, mas neste caso, por ser deste personagem tão talentoso,  peculiar e que admiro sobremaneira; pelas particularidades acerca dos Smiths; pelas curiosidades possíveis sobre sua relação com o guitarrista Johnny Marr; pelos motivos um tanto nebulosos até hoje que levaram ao fim da banda; e pelo fato de ser redigida por ele mesmo, dono de uma escrita ácida, poética e sobretudo, altamente qualificada, há predicados o suficiente para me fazer abrir esta gloriosa exceção e adquiri-la.
Tenho que tê-la. Tenho que lê-la.
Mas eu, e os demais fãs brasileiros, vamos ter que esperar mais um pouquinho. Por enquanto, "Autobiography", que é como se chama, com toda a simplicidade, a biografia do cantor, só circula pelas bandas da Terra da Rainha e não há previsão para lançamento no Brasil.
Por certo repetirá o sucesso que vem fazendo por lá.
Aguardaremos ansiosos por aqui, Moz.


Cly Reis

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