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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

ClyBlog - Ano 5

E o que começou como uma brincadeira entra no seu quinto ano de existência... Quem diria! Bom, na verdade continua sendo uma brincadeira. Ter um blog particular não é nada mais nada menos do que curtição e com certeza, se tem uma coisa que eu curto pra caramba é fazer o clyblog. Mas manter um blog pessoal às vezes é meio difícil: a gente tem a vida particular, os afazeres, não tem tempo pra ficar escrevendo 'bobagens', muitas vezes não tem ideias novas, inspiração, sem falar na quantidade de vezes que o blogueiro se pergunta se alguém está lendo o que ele está escrevendo. E acho que o que move a gente a continuar é que em algum lugar, algum internauta perdido vai topar com alguma publicação e vai ter alguma reação: gostar, odiar, ridicularizar, recomendar para os amigos, copiar, comentar, adicionar aos favoritos, rir, chorar, ridicularizar... o que seja. É, no mínimo, para este navegante perdido que a gente escreve, que a gente posta, publica, opina, cria.
Inaugurado em agosto de 2008 ainda sob o nome de Spin 1/2, título de uma música de predileção, logo mostrou carecer de um caráter mais pessoal, sendo rebatizado então pouco tempo depois com o presente nome. Por conta de comentários feitos pessoalmente ou nas próprias postagens mesmo, pelo acompanhamento de público que o blogueiro tem acesso, foi-se mostrando um crescimento de visitantes e uma necessidade de atender às expectativas daqueles eventuais leitores. A brincadeira podia continuar sendo brincadeira, mas tinha que ser um pouco mais séria. Os textos tinham que ficar melhores, os formatos tinham que ficar mais elaborados, mais bem definidos, as tirinhas não podiam mais ser tão pueris, o conteúdo tinha que ser mais interessante e abrangente dentro da proposta dinâmica do blog de não ser um veículo especializado, de ser praticamente uma revista eletrônica. Assim, além da própria exigência de aperfeiçoamento pessoal, contribuiram para esta qualificação o ingresso de colaboradores. Amigos que tinham algo a dizer, com ideias, criatividade e inteligência viva foram convidados a abrilhantar o blog e foram responsáveis por grande parte do impulso de procura e leitores que o blog teve.
Primeiro foi meu irmão Daniel Rodrigues, que além do laço familiar e dos pensamento afim e alinhado comigo, é um jornalista extremamente talentoso, uma cabeça privilegiada. Trouxe consigo seu amigo Eduardo Wolff, que logo tornou-se meu amigo também, outro jornalista de altíssima categoria e gosto musical apurado e resenhas criativas. Veio meu primo Lucio Agacê, ex-parceiro de banda, músico, DJ, produtor, 'agitador cultural', entre tantas outras atividades, com sua contribuição antenadíssima e aberta a tudo, com altas doses de punk rock, hardcore e black music. José Júnior, meu amigo de Niterói, sempre ligado em tudo que está acontecendo no meio musical e cinematográfico, embora um tanto tímido para escrever, também emprestou seu conhecimento e sensibilidade às colunas do blog; Christian Ordoque, amigo de longa data retomou nosso contato com participações singulares nos ÁLBUNS FUNDAMENTAIS; Michele Santos nos honrou em ser a primeira mulher a escrever no blog com brilhantismo e paixão; Valéria Luna não só entrou como ganhou uma seção de toques de arte e exposições, a Val e Veja; Leocádia Costa, proporcionou ao blog uma inédita cobertura de um evento longo, com mais de 15 dias, com fotos diárias da Feira do Livro de Porto Alegre, além de outras colunas de viagem e teatro; a única porém extremamente gostosa crônica de Luan Pires; e agora, por último, num especial de Natal, meu velho amigo Guilherme Liedke, especialista em rock'n roll clássico, aquele puro dos anos 50, nos brindou com uma excelente resenha para os ÁLBUNS FUNDAMENTAIS.
Ao longo deste tempo, um blog pequeno como o nosso, contando apenas com pesquisas de Internet, propaganda boca-a-boca, sem nenhum grande chamariz teve alguns momentos relevantes como a leitura de uma COTIDIANAS num Sarau Elétrico em Porto Alegre; o elogio da patrona da Feira do Livro de 2011,  Jane Tutikiana respeito de alguns contos; a resenha que ajudou a impulsionar o The Smiths Cover, no cenário do Rio de Janeiro; o bate-boca público com uma banda cover do Cure que se julgava acima do bem e do mal; o compartilhamento no Twitter de uma tirinha pelo pessoal da equipe do Maurício de Sousa; a já mencionada cobertura fotográfica da 58ª Feira do Livro de Porto Alegre; a legião de fãs do Frango Atirador, isso tudo sem falar em todas os comentários, compartilhamentos e elogios pessoais que a gente recebe com frequência.
O ClyBlog continua sendo uma mídia caseira, quase artesanal, despretensiosa, mas dentro dessa nossa humildade vamos seguindo e brincando mais um pouco, nos divertindo escrevendo sobre o que gostamos, dando pitaco no que nos diz ou no que não diz respeito, criando imagens, colorindo palavras, produzindo cores, tirando ideias de onde elas possam brotar.
É, parece mentira mas chegamos a 5 anos. Bom,... ainda não chegamos, é só em 26 de agosto, data da primeira publicação. Este é apenas o ano em que completamos esta data especial, mas aproveito para lançar a logomarca que nos acompanhará até o final do ano no topo da página e parabenizar e agradecer aos parceiros convidando-os para continuarmos juntos pelos próximos 5, pelos próximos 10, 15... Até onde tivermos disposição e vontade de seguir.
Obrigado, amigos.


Cly Reis

4 comentários:

  1. E tem ainda MUITA coisa pra gente trocar, colaborar, se apaixonar. Longa vida ao Clyblog!

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  2. Esse blog em termos culturais, e humorísticos, dá de relho em vários blogs e sites que tem por aí. Salve o Cly!!!

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