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sábado, 25 de outubro de 2008

MGMT - Tim Festival - Marina da Glória - Rio de Janeiro (24/10/0)




Marca do Festival na parte externa, recebendo o público


Conformei eu imaginava o tal do The Nationals não vale nada. Muito fraco.
O vocalista parece dispender um esforço hercúleo pra cantar e o pior é que não sai nada. Só fiquei torcendo para que acabesse de uma vez para eu ver o MGMT que eu esperva que confirmasse ao vivo a ótima impressão que me passaram no álbum.
Os caras corresponderam. Show competente e vibrante. E o que é legal: um show com alma. Poderia-se pensar que o show fosse frio por conta dos recursos eletrônicos que a dupla utiliza em estúdio, mas o caso é que eles vieram acompanhados de uma banda, aliás bem qualificada, que acabou por dar uma vibração muito legal pro show.
Achei que eles tinham gasto seu melhor cartucho quando tocaram o hit "Time to Pretend" lá pelo meio do show e que dali pra frente poderiam não sustentar muito bem. Que nada! Continuaram contagiados e contagiantes e encerraram maravilhosamente com "Kids".
MGMT no palco.
O MGMT tem um som muito peculiar no sentido de que traz muitas referências consigo sem, contudo, imitar efetivamente alguma coisa, estilo ou época. O som parece ir de Dylan a Bee Gees, de Rolling Stones a Stone Roses, de Cure a Pink Floyd e essa diversidade é um ingrediente interessantíssimo ao vivo.
A lamentar apenas a qualidade do som e duração do show. Curto demais. Mas também, neste caso, acho que eles não poderiam levar muito mais adiante, uma vez que só tem dois álbuns na carreira. Mas faltaram coisas, por exemplo, do último disco, "Oracular Spectacular" e mesmo que tocassem coisas mais desconhecidas do público do álbum de estréia , a galera tava curtindo e iria dar uma boa resposta.
Valeu o risco de ter ido ver uma novidade. Normalmente não arrisco assim.





Cly Reis

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